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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

5 Passos para você conquistar sua independência financeira

1) Dedique tempo à construção de seu plano no papel ou em uma planilha eletrônica.


Principalmente para quem não lida com números no dia-a-dia, visualizar o plano ajuda tanto na motivação para executá-lo quanto na identificação de pontos falhos e “gordurinhas” – aquelas despesas mensais de pequeno valor e aparentemente irrelevantes, mas que são as grandes vilãs do orçamento quando somadas ao longo do mês.

2) Relacione todas as suas fontes de recursos financeiros e todos os seus gastos mensais.

Seja detalhista, pelo menos uma vez na vida, ao longo de um mês. Coloque no papel todos os gastos, sem esquecer as migalhas que são drenadas de seu bolso na forma de gorjetas, arredondamentos na conta da padaria, cafés no meio do dia e aquelas “coisinhas a mais” que acabamos levando na banca de jornal quando compramos a Nova. Não será pelo valor da prestação de seu carro ou de suas últimas compras no shopping que seu orçamento apresentará problemas, porque provavelmente você verificou se havia espaço na sua renda para adquiri-los. Geralmente os orçamentos estouram porque aqueles pequenos valores que são desprezados ao longo do mês acabam se tornando algumas dezenas ou centenas de reais no balanço final – provavelmente um valor que faria toda diferença no futuro se fosse poupado mês a mês.

3) Identifique suas possibilidades de redução de gastos e estabeleça limites para os gastos não programados.

O segredo de um bom planejamento financeiro é impor limites a certos gastos e ter disciplina para seguir estes limites. Se você levar a sério o item anterior, certamente irá se impressionar. Alguns gastos não são controláveis, como aluguel, impostos, escola e plano de saúde. Outros podem ser otimizados, como o gasto com alimentação e produtos de cuidado pessoal, substituindo marcas muito caras por equivalentes mais em conta e levando a sério a prática de fazer pesquisas de preços. Há também aqueles gastos que podem ser perfeitamente planejados, como a renovação do guarda-roupa, o happy hour com os amigos e o lazer de finais de semana. Com estes, estabeleça limites mensais para seus gastos, e seja fiel a estes limites. Por exemplo, estabeleça uma meta de, digamos, R$ 200 mensais para renovação do guarda-roupa. Se não gastar tudo este mês, terá a mais para o mês seguinte – mas não caia na bobagem de gastar a mais por antecedência.

4) Após otimizar seus gastos mensais, identifique de forma precisa o preço de sua sobrevivência, quanto você gasta mensalmente com segurança.

Seu padrão de vida deve ter um custo inferior a sua renda. Sugiro que você gaste para se manter, no máximo, 90% da renda líquida. No total destes gastos devem estar incluídas todas as contas essenciais, incluindo seu lazer, a renovação do guarda-roupa, as prestações do carro, seguros, gastos pequenos do dia-a-dia, etc. O importante é estabelecer um teto para seus gastos totais, seja rigorosa.

5) Calcule quanto sobra de sua remuneração para possíveis investimentos mensais.

Definindo com precisão os limites de seu orçamento, destine parte ou o total do excedente a um investimento que você faça regularmente. Se você optar por um plano de previdência privada, isto estará sendo feito com tranqüilidade. Se seu orçamento for disciplinado e você estiver satisfeita com a renda que seu plano financeiro estará garantindo no futuro, não haverá nenhum problema em fazer alguns luxos quando surgir alguma sobra – como o décimo-terceiro salário, a restituição do Imposto de Renda ou um bônus salarial. O melhor de um bom planejamento financeiro é a oportunidade que ele dá de gastarmos as sobras sem peso na consciência.

Fonte: Mais Dinheiro

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Musculação reduz pressão arterial em hipertensos

Redução da pressão arterial está no mesmo patamar obtido com a medicação.



Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força — musculação — conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP). O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH. Segundo Bacurau, na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão, mas o benefício da musculação era pouco conhecido.

Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados. Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes. Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.

Apesar de o treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa. Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). De acordo com o professor, a redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação.

Redução

Conforme Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força.

Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas. Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios.

— Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida — destaca o pesquisador.
A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade.

— Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares — conclui.

O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física.

Fonte: Bem-Estar

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Entenda por que comer arroz e feijão faz bem à saúde

Dupla compõe um importante arranjo de nutrientes.


Para manter a tradição da população brasileira no consumo diário de arroz e feijão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está disponibilizando aos produtores as cultivares de arroz BRS Tropical e BRS Jaçanã; e as cultivares de feijão BRS Estilo e Pérola, para a próxima safra.

Juntos, arroz e feijão asseguram um excelente arranjo de nutrientes. O arroz contém metionina e o feijão, lisina — aminoácidos que compõem um importante perfil proteico. O arroz possui ainda várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio e folato (ácido fólico). O feijão, por sua vez, é rico em proteína, ferro, vitaminas do complexo B e demais minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

A parceria também é responsável por manter o equilíbrio no índice glicêmico. Enquanto o arroz pode ocasionar aumento nas taxas de açúcar e insulina, o feijão é responsável por conter esse efeito. A dica é colocar três colheres de arroz para uma de feijão.

De acordo com o Balanço de Oferta e Demanda da Conab, na safra 2010/2011, o Brasil consumiu 12,8 milhões de toneladas de arroz em casca e 3,6 de feijão.

Fonte: BEM-ESTAR

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dieta rigorosa pode evitar envelhecimento do cérebro

Restrição de calorias ativa molécula de proteína que ativa genes ligados à longevidade.



Comer menos pode manter a mente jovem, de acordo com cientistas italianos que relataram, nessa segunda-feira, a descoberta de um processo molecular pelo qual uma dieta rígida pode salvar o cérebro dos estragos da idade.

A pesquisa, publicada no jornal americano Proceedings of National Academy of Sciences, é baseado em um estudo feito com ratos que foram alimentados com uma dieta de cerca de 70% da comida que eles consumiam normalmente. Cientistas descobriram que a dieta com restrição de calorias estimulou uma molécula de proteína, CREB1, que ativa uma série de genes ligados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro.

— Nossa esperança é encontrar uma forma de ativar a CREB1, por exemplo, através de novas drogas, para manter o cérebro jovem sem a necessidade de uma dieta rigorosa — disse o principal autor Giovambattista Pani, pesquisador do Instituto Geral de Patologia, da Faculdade de Medicina da Universidade Católica do Sagrado Coração em Roma.

Os pesquisadores descobriram, anteriormente, que os ratos mostravam habilidades cognitivas e memória melhores, menos agressividade e tendência a evitar ou adiar o Mal de Alzheimer. Mas eles não sabiam exatamente o porquê.

— A CREB1 é conhecida por regular importantes funções cerebrais como memória, aprendizado e controle da ansiedade e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento — disse o estudo.

Os ratos que foram geneticamente modificados para perder CREB1 não mostraram nenhum dos benefícios da memória que os ratos com uma dieta pouco calórica, mas sim as mesmas deficiências dos ratos que foram superalimentados.

— Portanto, nossas descobertas identificam, pela primeira vez, um importante mediador dos efeitos da dieta no cérebro. Esta descoberta tem importantes implicações para desenvolver terapias futuras para manter nosso cérebro jovem e evitar sua degeneração e o processo de envelhecimento — disse Pani.

Fonte: Bem-Estar

Suplementos perigosos para a saúde viram moda em academias

Drogas para ganhar músculos atacam o coração e o sistema nervoso.

Eles são vendidos como suplementos para serem tomados antes da atividade física intensa, principalmente musculação; prometem aumentar a energia, acabar com o cansaço e melhorar o rendimento, tornando mais fácil o ganho de músculos.

O trio Jack3D, 1MR (sigla de one more rep, mais uma repetição) e Oxylin Pro — eles viraram febre em academias — cumpre o que dizem suas propagandas, porém omitem o mais importante: afetam o sistema nervoso e causam danos graves à saúde, em pouco tempo. Sem falar que são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar de adquiridos via internet ou de pessoas que viajam ao exterior.

Esse comércio ilegal, clandestino, só traz malefícios, como infarto, doenças gástricas e dependência química. Um risco desnecessário, alertam médicos e profissionais de educação física. Dá para ter um corpo forte com dieta saudável e, se necessário, suplementos aprovados pela legislação sanitária, como creatina, BCAA e os proteicos.

Os suplementos proibidos são, na verdade, drogas estimulantes. O Jack3D contém teofilina ou dimetilxantina, receitada contra males como asma e outras doenças respiratórias. Além de dilatar os brônquios, deixa o usuário agitado e agressivo, eleva a pressão e o ritmo cardíaco; especialmente para quem sofre de arritmias. E ainda causa tonteira, náusea, insônia e diarreia. O Jack 3D contém ainda dibenzo (da classe dos benzodiazepínicos, como Diazepam ou Valium); Schizandrol A e cafeína. A fórmula é um poderoso estimulante, comenta o personal trainer Diego Zanon, consultor em atividade física.

A mistura, porém, ainda que aparentemente seja estimulante, é mais uma razão para passar longe do Jack3D, cujo pote de 250g é comprado por R$ 100, em média. Wilson Sampaio Júnior, de 18 anos, morreu em Recife depois de usar este suplemento; que lhe foi indicado por um professor da academia. Porém mortes de consumidores não sensibilizam os fabricantes. O 1MR custa cerca de R$ 120, pote de 224g e diz ser “muito mais potente” do que o Jack3d, ou seja, mais nocivo. E o Oxylin Pro diz que é “um termogênico extremamente potente, grande queimador de gordura”. Seu pote de 90 cápsulas sai por quase R$ 160. Na internet, os relatos dos usuários quase sempre são tristes. Um deles tomou mais do que uma dose e teve problemas intestinais. O médico Pedro Filgueiras, de 30 anos, faz musculação e toma Jack3D. Ele conhece bem os prós e contras

— Como médico, não receito. Os estudos com esses produtos são poucos. O Jack3D acelera o coração, eleva a temperatura. O fabricante diz para tomar até às 16h. Quando uso à noite, o meu sono vem às 2h. Preciso dele porque me dá ânimo para malhar e melhora a minha concentração no treino, principalmente depois de um plantão de 24 horas — conta Pedro Filgueiras.

O professor de fisiologia do exercício da UFMG Luiz Oswaldo Rodrigues não vê qualquer benefício neses suplementos.

— São apenas um placebo caro. Paga-se muito por aquilo que se tem numa dieta balanceada.

Fonte: Caderno Donna