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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Saiba como dominar "aquela" vontade de comer doce

Mudanças hormonais, principalmente em mulheres, motivam vício em doces


O ciclo hormonal das mulheres faz com que elas estejam mais dispostas ao "craving", desejo de repetir uma experiência em função dos efeitos estimulantes de algumas substâncias no organismo, por exemplo: comer doces. Sedentários e obesos também são vítimas potenciais dessas vontades insaciáveis.

Para aplacar esse desejo, a nutricionista funcional Luciana Harfenist recomenda comer banana, brócolis, folhas verde-escuras e frutas oleaginosas, como nozes, avelãs, amêndoas e castanhas. Segundo ela, esses alimentos dão conta do estresse oxidativo, estimulam a produção de serotonina e regulam a produção dos neurotransmissores.

— O tratamento desse problema deve envolver também reprogramação alimentar, avaliação da dieta, reposição de nutrientes com suplementos e até acompanhamento psicológico, em casos mais extremos — complementa.

A nutricionista observa que dietas promissoras, com muitas restrições, afetam a produção de vários neurorreguladores e desregulam o controle da ansiedade, o que contribui para o surgimento de sintomas relacionados ao craving.

Um dos fatores que pode desregular o controle de saciedade é o jejum prolongado.

Veja as dicas da especialista e fique longe dos doces:

:: Coma de três em três horas;

:: Beba dois litros de água por dia;

:: Pratique exercícios;

:: Invista em atividades de lazer, como passeios, aulas de dança, canto e artes também ajudam;

:: Prefira alimentos ricos em fibras e vitaminas, especialmente B12, cálcio, ácido fólico, magnésio, triptofano e ômega-3.

Fonte: BEM-ESTAR

Tecnologias trazem conforto ao dia a dia, mas também geram acomodação

Veja dicas de professor de Educação Física para driblar a preguiça














Ao longo dos séculos, o homem, que era um ser ativo, virou sedentário e, segundo Fábio Suñé, coordenador do bacharelado em Educação Física da PUCRS, o surgimento das tecnologias influenciou diretamente esta mudança de comportamento.

— Várias atividades que eram realizadas de forma braçal, em razão da busca pela redução de tempo gasto, passaram a ser realizadas de forma mecânica, gerando maior acomodação e reduzindo também a energia que o homem gastava com elas — diz o professor.

Felizmente, inovações como os meios de locomoção, o elevador, a escada rolante e o controle remoto nos trouxeram maior conforto, porém, infelizmente, nos tornaram mais "preguiçosos".

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pequenas ações incorporadas ao cotidiano que promovem um gasto calórico podem evitar esta acomodação e auxiliar na promoção da saúde e na prevenção de doenças.

— Não podemos fugir ou negar a existência destes itens que facilitam a nossa vida, mas é importante reduzir o tempo com atividades sedentárias (como a televisão e o computador) e sempre optar por movimentar-se — alerta Fábio.

Veja medidas simples que você pode incluir no dia a dia para evitar a acomodação:

:: Evite usar o elevador, suba pelas escadas;

:: Tente esconder o controle remoto e levante-se para trocar de canal ou desligar o aparelho;

:: Estacione o carro em um local distante do seu destino para caminhar um pouco;

:: Se o mercado não fica muito longe da sua casa e se não vai fazer grandes compras, vá a pé. Trinta minutos de caminhada diária (no total) já fazem muita diferença;

:: No mercado, se não comprar muitos itens, evite o carrinho e prefira a cestinha. Deste modo, você faz esforço com os braços.

Fonte: BEM-ESTAR

Fibras auxiliam na manutenção do peso e reduzem risco de doenças cardíacas

Componente é encontrado em vegetais, cereais e alimentos integrais


Pesquisas recentes têm revelado benefícios inéditos das fibras alimentares e dos nutrientes e elementos biologicamente ativos ligados a elas. Redução do colesterol e triglicerídeos, controle da glicemia e auxílio na manutenção do peso estão entre os efeitos das fibras para a saúde, que serão debatidos por especialistas em novembro no Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral.

Em razão de suas propriedades, a fibra é um componente indispensável na alimentação e, segundo a gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo (HCor), pode desempenhar papel coadjuvante ou principal como fonte terapêutica.

Para alcançar os benefícios esperados, é necessário incluir na dieta o consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais, como a aveia.

— É recomendada uma alimentação diária equilibrada e balanceada composta de variados alimentos fontes de fibras solúveis e insolúveis — explica Rosana.

As fibras alimentares determinam efeitos fisiológicos diferentes em cada segmento do sistema digestivo. Na boca, promovem alterações na textura dos alimentos, necessitando maior tempo de mastigação, aumentando assim a sensação de saciedade.

No estômago, determinados tipos de fibras, como as mucilagens e as gomas, retardam o esvaziamento gástrico de líquidos e aceleram o esvaziamento dos sólidos. O intestino delgado é o local onde ocorre maior parte dos processos de digestão e absorção dos alimentos e a principal ação da fibra ali é de fixar substâncias orgânicas e inorgânicas, diminuindo ou retardando a absorção.

No intestino grosso, a fibra acelera o trânsito, diminuindo a absorção de líquidos e levando a um aumento da massa fecal, ajudando no bom funcionamento do intestino como um todo.

Muitos trabalhos relacionam os benefícios de dietas enriquecidas com fibras originárias da aveia, especificamente nas doenças cardiovasculares, onde o FDA (Food and Drugs Administration, agência reguladora dos EUA) declara que a fibra solúvel dos alimentos do tipo flocos de aveia, farelo de aveia e farinha de aveia integral, como parte de uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.

Fonte: BEM-ESTAR

domingo, 30 de outubro de 2011

Excesso de gordura no fígado já atinge 20% dos brasileiros

Esteatose é mais comum após os 40 anos, porém já há uma prevalência alta em adolescentes



A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) emite um alerta: cerca de 20% da população brasileira tem gordura excessiva no fígado, a chamada esteatose, um problema que, se não tratado, pode levar à cirrose e até a transplantes do órgão.

O número de pessoas que tem o fígado gorduroso no país pode ser considerada alta. Para se ter uma ideia, uma doença comum como a diabetes afeta 12% da população. E grande problema é que a maioria não desconfia que seu fígado está doente, pois na maior parte dos casos, não há sintomas.

— É uma doença que tem tido cada vez mais importância e causado um impacto grande na vida e na saúde dos pacientes — afirma o gastroenterologista Roberto Carvalho Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Por conta do preocupante cenário, a SBH planeja criar, ainda em 2011, o Dia Nacional de Combate à Esteatose, em parceria com outras sociedades e associações que também lidam com pacientes que têm a doença, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

— A epidemia é silenciosa. Todo paciente que tem sobrepeso, alteração no colesterol e é sedentário deveria fazer uma avaliação do fígado — diz o presidente da Sociedade de Hepatologia, Raymundo Paraná.

Foco é prevenir desde cedo

A esteatose é mais comum após os 40 anos, porém um fato tem preocupado os hepatologistas: já há uma prevalência alta em adolescentes. Metade dos 300 jovens de 15 a 19 anos analisados em 2009 pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp já apresentava a doença, causada, em grande parte, pelos maus hábitos alimentares e pelo sedentarismo.

O problema é ainda mais frequente em quem costuma engordar na região abdominal, mas pessoas que parecem magras e têm uma barriguinha saliente também podem ter o fígado doente.

A esteatose tem três graus de gravidade, que variam de acordo com a quantidade e proporção de gordura no fígado. O grau 3, com mais de 90% de gordura, representa a cirrose, ou seja, a inflamação grave do órgão. Especialistas apontam que cerca de 20% dos pacientes que têm esteatose desenvolverão o quadro mais grave da doença.
Nesses casos — e se a pessoa não faz o tratamento adequado —, a doença pode evoluir para a necessidade de transplantes.

Atitudes saudáveis

1- Maneire no carboidrato, o principal vilão da esteatose. É preciso consumi-los com moderação.

2- Cuidado com o excesso de gorduras saturadas. Diminua o consumo de carnes vermelhas, manteiga, frituras e biscoitos industrializados.

3- Invista nas fibras: aveia, farelo de trigo, massas integrais, frutas e verduras são exemplos de fontes dessas substâncias.

4- Acredite no poder das gorduras do bem: azeite de oliva e óleos como o de canola são recomendados.

5- Conte com os antioxidantes, que ajudam a enfrentar os radicais livres, moléculas que podem prejudicar o corpo e o fígado.

6- Atenção ao álcool. Em regra geral, quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior a chance de desenvolver danos ao fígado.

7- A dieta balanceada e a prática de exercícios físicos seguem sendo os maiores aliados para ter um fígado saudável.

Fonte: BEM-ESTAR

Homens não são de ferro: receio de ir ao médico compromete a saúde masculina

De acordo com o IBGE, os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres


A sociedade formou os homens para não chorar. Fortes, invulneráveis e invencíveis, julgam ser de ferro, afastando-se o máximo possível do consultório médico. Quando vão, é depois de muita insistência — feminina, é claro. Mas acredite: a típica resistência masculina em prevenir doenças não parte só do lado de lá. Eles foram praticamente excluídos dos sistemas de saúde desde a sua criação.

— Serviços de saúde foram criados e organizados pensando na mulher grávida, nos cuidados com recém-nascidos, para garantir que as crianças nascessem saudáveis. E a saúde do homem acabava ficando em segundo plano em função da jornada de trabalho — explica a antropóloga Daniela Riva Knauth, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Na infância, sinais de fraqueza não fazem parte da educação dos meninos. Quando os sintomas de debilidade parecem, seja sob a forma de doença ou indício de qualquer tipo de incapacidade, a luz vermelha acende. Ir ao médico ou realizar um exame de rotina pode corresponder a um atestado de fragilidade pública, ligado à ideia do envelhecimento e da morte.

A explicação do fenômeno não se esgota por aí. Ao tentar justificar a seleção natural proposta por Charles Darwin, da qual homens nasceram para caçar e mulheres para cuidar da saúde da prole, esbarra-se numa lacuna. Quanto mais os homens precisavam trabalhar para sustentar a família, mais adoeciam e acabavam morrendo em razão de enfermidades provocadas por consumo de tabaco, álcool e drogas, obesidade, hipertensão, diabetes e outras epidemias do gênero. E os serviços continuavam ignorando-os e vice-versa.

O resultado é que, até hoje, pacientes continuam recorrendo a especialistas com a doença em estado mais avançado, muitas vezes arrastados por suas mães ou mulheres. Quando, na verdade, deveriam ter procurado muito antes um acompanhamento preventivo no posto de saúde mais próximo. Isso evitaria o chamado diagnóstico tardio, que sobrecarrega o sistema público e aumenta os custos do Sistema Único de Saúde (SUS). E acaba trazendo mais sofrimento para a vítima e sua família.

— O homem é muito “abandonadinho”. Ele nasce e ganha um médico, o pediatra, mas para por aí. Enquanto isso, a menina sai do pediatra e logo que fica menstruada, cai direto no ginecologista. O homem só volta ao urologista quando faz 50 anos, para examinar a próstata e olhe lá — resume o urologista Henrique Sarmento Barata.

O médico, porém, acredita que o cenário está melhorando:

— Antigamente, eles não chegavam nem perto do consultório.

Enquanto dos 20 aos 39 anos, a maior causa de morte entre os homens se dá por fatores externos, como violência urbana associada ao uso de bebidas alcoólicas, dos 40 aos 59 anos eles padecem mais de doenças circulatórias, metabólicas e tumores.

— É importante lembrar que, no caso do câncer de próstata, deve-se fazer um exame precoce — afirma Barata.

Prevenção, também para eles, é essencial.

Explicações nas estatísticas

:: Pesquisas provam que quando os serviços de saúde oferecem horários flexíveis, especialistas na questão da sexualidade e pessoas treinadas para ouvi-los, o público masculino os procura. As maiores influências para o homem ir ao médico são a esposa ou a companheira (66%) dos entrevistados.

:: Uma outra pesquisa, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia com 1.061 homens, de 10 capitais brasileiras, na faixa etária de 40 a 70 anos, mostrou que apenas 32% dos homens fizeram o exame de toque retal, apesar de 76% saber que o exame é usado para detectar o câncer de próstata.

:: A mesma pesquisa quis saber porque, então, eles não fazem o exame. A resposta pode estar no preconceito e machismo. O levantamento mostrou que 77% concordam que os homens não fazem exame de toque retal por preconceito e 54% percebem que os homens têm medo do exame. Mas, quando questionados sobre a não a realização do exame, apenas 8% admitem preconceito em relação ao toque, enquanto 13% afirmam descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo.

:: Fazer com que o sexo masculino invista na prevenção é uma urgência para o Ministério da Saúde, por isso foi criada a Política Nacional de Saúde do Homem. O objetivo é facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. A iniciativa é uma resposta à observação de que os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública.

:: A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas. Por meio dessa iniciativa, o governo federal quer que, pelo menos, 2,5 milhões de homens na faixa etária de 20 a 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano.

:: O urologista Miguel Srougi, professor da Universidade de São Paulo (USP) aposta no sentimento de invulnerabilidade para explicar a aversão masculina aos médicos. Segundo ele, os homens crescem com o conceito da evolução de que só os fortes sobrevivem e que, para se impor, precisam ter saúde.

:: Um estudo feito pela empresa SulAmérica com 26 mil homens de 12 estados brasileiros constatou que 60% deles têm sobrepeso e 20% sofrem pressão arterial elevada — mas só 8% sabem que têm a hipertensão. Esses problemas estão relacionados a doenças cardiovasculares, como derrame cerebral e infarto do miocárdio, que têm alto índice de letalidade.

:: A influência das mulheres para convencer o homem a buscar tratamento também conta quando o problema está relacionado à vida sexual. Um levantamento feito em 2009 no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que 30% dos que buscam o Ambulatório de Sexualidade da instituição o fazem a pedido da companheira. A disfunção erétil representa 55% dos atendimentos.

:: Os médicos alertam que os homens devem ir, a partir dos 30 anos, anualmente checar sua saúde num clínico geral e cardiologista, que pedirá exames para verificar o estado geral de saúde e, caso seja detectada alguma anormalidade, encaminhar a especialistas. A partir dos 45 anos, a visita ao urologista é obrigatória, mas caso tenha casos de câncer na família, aos 40.

Dados alarmantes

:: Do total de pessoas entre 20 e 59 anos que morre no Brasil, 66% são homens.

:: De acordo com o IBGE, os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres.

:: Um em cada 18 homens têm câncer de próstata, doença que possui 80% de chance de cura se detectada no início.

:: O check-up anual deve ser obrigatório a partir dos 30 anos.

Fonte: CADERNO VIDA ZH

Shiatsu proporciona relaxamento para o corpo e a mente

Técnica japonesa garante alivio das tensões musculares e até previne doenças



Para aliviar as tensões e o estresse dos dias agitados das grandes cidades, uma alternativa eficiente e relaxante é o shiatsu. A terapia de origem japonesa ajuda a relaxar os músculos, além de tratar várias doenças como dores na coluna vertebral e nas articulações, insônia, dormências, inchaços nos pés e nas mãos e tensão pré-menstrual.

Terapia manual, o shiatsu atua no sistema nervoso central, no sistema nervoso periférico e a nível muscular. A pressão do terapeuta sobre determinados pontos do corpo promove o alongamento de músculos e tendões, aliviando contraturas e dores causadas por encurtamentos e tensão nas cadeias musculares.

Além disso, o shiatsu ajuda a melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e a autoestima do paciente. A terapia pode ser feita por homens e mulheres de diferentes idades, e não possui contraindicação. As sessões também são recomendadas para os esportistas, pois promovem alongamento e alivio da fadiga muscular.

Fonte: DeepLaser

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Exame simples revela colesterol

Prevenção e conquista de uma vida saudável estão diretamente ligados à boa alimentação e à prática de exercícios



A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que as doenças cardiovasculares ocupam, no Brasil, o primeiro lugar entre as causas de mortalidade. E o colesterol elevado é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Para descobrir a quantas está sua saúde, o primeiro exame a ser solicitado pelos médicos exige apenas uma picadinha no braço ou no dedo. Pode parecer simples, mas esta é a forma mais eficaz para revelar a presença de gorduras indesejadas na corrente sanguínea, já que o colesterol elevado não apresenta sintomas. Rápido e altamente confiável, o exame laboratorial, chamado de perfil lipídico, necessita de 12 horas de jejum para ser realizado.

— Deve-se evitar excessos alimentares, álcool e atividades fora da rotina nos três dias anteriores exame — explica a cardiologista Tânia Martinez.

Menos invasiva e ainda mais ágil, a punção digital, exame que analisa apenas uma gotinha de sangue, é ideal para avaliar o colesterol da população, técnica normalmente utilizada em grandes campanhas e ações. O objetivo do exame de sangue é analisar, além do nível de colesterol total no organismo, índices de LDL (lipoproteínas de baixa densidade), popularmente conhecido como “colesterol ruim”, de HDL (lipoproteínas de alta densidade), o "colesterol bom” e triglicérides.

Prevenção

A prevenção do colesterol e a conquista de uma vida saudável estão diretamente ligadas à boa alimentação e à prática de exercícios físicos regulares. Consultar-se anualmente com um cardiologista aumenta as chances do diagnóstico precoce, reduzindo a ocorrência de doenças graves e acelerando o início do tratamento. Uma dieta equilibrada, com pouco sal, rica em frutas, verduras, legumes, fibras e com restrição de gorduras também é fundamental. E engana-se quem acha que somente os gordinhos podem sofrer deste mal.

— Pessoas magras com alimentação desregrada podem ter alteração nos níveis de olesterol. É necessário que se faça exames periodicamente para o acompanhamento dos níveis – frisa a nutricionista Bernardete Azevedo.

O que é

O colesterol é uma molécula similar à gordura que age na composição da membrana que envolve as células, é essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.

Problemas podem ocorrer, especialmente, quando se ingere alimentos que contenham colesterol em demasia, como carnes gordas e ovos. O excesso se deposita nas artérias, formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, e o processo pode gerar problemas cardiovasculares.

fonte: CADERNO VIDA ZH

Nutrição funcional é a predileta de quem acredita que a boa saúde começa na mesa

Considerar as comidas pelo viés do benefício que elas podem trazer ao organismo é o mantra da nutrição funcional



Faça este teste. Ao pegar uma laranja na mão, você a encara de que forma: como uma fruta normal ou como uma poderosa fonte de vitamina C que vai ajudar a fortalecer o seu sistema imunológico? Se escolheu a segunda resposta, isso significa que possivelmente você faça parte do grupo de pessoas que acredita no poder de prevenção e tratamento dos alimentos.

Considerar as comidas pelo viés do benefício que elas podem trazer ao organismo é o mantra da nutrição funcional, um olhar da ciência sobre as potencialidades dos nutrientes, que começou a ser difundido na década de 1990, e desde então tem sido alvo de pesquisas no mundo todo.

Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a doutora em engenharia de alimentos Simone Hickmann Flôres comemora descobertas animadoras. Em uma delas, substâncias antioxidantes presentes em frutas nativas do Estado — a guabiroba e o araçá — protegeram os fígados de ratos quando os mesmos foram lesionados com uma substância antitumoral (cisplatina), cujo efeito colateral é danificar células saudáveis.

— Na comparação que fizemos, os ratos que foram nutridos com as frutas e ração por 28 dias tiveram uma proteção extra no fígado, e os níveis de colesterol e glicose permaneceram estáveis, o que não ocorreu com os ratos que não receberam as frutas. Isso demonstra que os antioxidantes protegeram as células — explica Simone.

Caracterizado como opção gastronômica que, além de produzir energia para o corpo e nutrição adequada, vai além, auxiliando na prevenção de diversas doenças, o conceito de alimento funcional tem raízes orientais.

Conforme a pesquisadora, certa vez começou a associar-se a longevidade dos japoneses ao que eles consumiam: em geral pratos ricos em soja e peixes de água fria, que contêm altos índices de polifenóis e ácidos graxos, respectivamente. Além do potencial terapêutico, a cozinha funcional também leva em consideração a escolha dos mantimentos, o tipo de cozimento (quanto mais cru, melhor), se é orgânico e a variedade de cores. Para colher os benefícios, sugere-se, por exemplo, consumir cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, ainda que não haja uma comprovação científica.

Enquanto os ácidos graxos são apontados como bons para o sistema circulatório e a atividade cerebral, os polifenóis da soja (isoflavonas) agem como hormônios e também são ricos em antioxidantes. Outros grãos com efeitos similares ao da soja são a quino a e chia. Além desses, outros exemplos considerados funcionais são o ácido oleico do azeite, que ajuda a reduzir o colesterol, os antioxidantes como vitaminas A e E, compostos fenólicos e carotenoides, presentes nas frutas e legumes e também as fibras, que ajudam no funcionamento do intestino. Já os probióticos, presentes nos iogurtes, queijos e leites fermentados, ajudam a regular a flora intestinal.

Outra novidade descoberta pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) da UFRGS, sob orientação de Simone, é o poder antioxidante de frutas nativas do Estado, como guabiroba, uvaia, araticum, guabiju, butiá e tuna.

— Descobriu-se que guabiju e a guabiroba têm alto poder antioxidante podendo ser comparado com o mirtilo (blueberry), seguidos do araçá. O conteúdo de vitamina da guabiroba é similar ao de frutas cítricas (laranja, limão) que são conhecidos como fonte de vitamina C. O butiá tem poder antioxidante comparável com o açaí que é considerado atualmente como "superfruta”. Todas as demais apresentaram composição de minerais e vitaminas similares com frutas comumente conhecidas — relata.

A nutricionista Juliana Rocha acrescenta que os alimentos funcionais vêm sendo estudados pela nutrigenômica, ciência que utiliza dados do mapeamento genético humano para criar cardápios personalizados. Funciona assim: se eu tenho muitos casos de câncer de mama na família, é indicado que eu consuma grandes quantidades de brócolis e linhaça por tempo indeterminado. Ambas as substâncias são ricas em 3-Indol-Carbinol, que promete desativar o gatilho genético para o câncer, atuando principalmente na prevenção à doença.

— A prevenção é fundamental para evitarmos diversos tipos de doenças. O fator genético não é o único determinante. A comida conversa com os nossos genes — atesta a nutricionista.

Juliana foi integrada recentemente à equipe de um oncologista para tratar de um paciente com leucemia, em conjunto com a sua equipe. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico do rapaz , oferecendo-lhe uma dieta rica em antioxidantes, contribuindo para o tratamento.

De maneira genérica, a medicina vê com menos positivismo a utilização de vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, fibras, compostos antioxidantes e probióticos para esse fim.

— Ainda será preciso mais trabalhos para demonstrar que os alimentos que contenham essas substâncias realmente funcionem — ressalta o endocrinologista Giuseppe Reppetto, do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Segundo ele, é possível compreender que fibras diminuam a incidência de câncer no intestino, mas não que, ao comer fibra, não se terá câncer.

— Alimentação equilibrada faz bem, mas não podemos ser dramáticos, achar que vamos viver mais por comermos determinados alimentos — pondera o médico.

Fonte: CADERNO VIDA ZH

Câncer de testículo atinge mais jovens

Saiba como prevenir a doença


Atingindo com mais frequência pessoas entre 20 e 40 anos, o câncer de testículo atinge de três a cinco homens brasileiros em cada grupo de 100 mil. Anualmente, 8.300 pessoas recebem o diagnóstico desse tipo de câncer no país, e 350 morrem devido à complicações. A principal dificuldade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é que a enfermidade atinge pessoas jovens e sexualmente ativas, possibilitando a chance do câncer de testículo ser confundido ou até mesmo mascarado por inflamações dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente.

A doença ganhou destaque há pouco tempo, com a novela Insensato Coração, da Rede Globo. Na trama, o personagem André, interpretado por Lázaro Ramos, descobriu que tinha o problema, atraindo as atenções para a doença, que também foi diagnosticada no ciclista Lance Armstrong, no jogador brasileiro de basquete Nenê, do Denver Nuggets, e no ator Tom Green, ex-marido de Drew Barrymore, que chegou a fazer um programa especial exibido na TV americana, chamando atenção para o autoexame masculino e para a detecção precoce, o que aumenta em 95% a chance de cura, segundo um levantamento realizado junto aos 940 pacientes atendidos pelo Núcleo de Urologia do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo. Todos os três casos mencionados foram solucionados com êxito. Um fato curioso é que a incidência é maior em brancos do que em negros.

— Não há uma causa específica para a doença, mas os médicos observam que a hereditariedade é fator determinante em muitos casos — afirma o oncologista Volney Lima, da Oncomed (BH).

Saiba mais:

:: Quais são os sintomas do câncer de testículo?

O sinal mais comum é o aumento do volume de um dos testículos, normalmente indolor na fase inicial.

:: É possível preveni-lo?

Não existem estratégias claras para sua prevenção. O que se deve incentivar é o diagnóstico precoce.

:: Pode ser hereditário?


Associação familiar vem sendo reportada, principalmente entre irmãos.

:: Tem cura? Se sim, como é o tratamento?

O câncer de testículo é uma neoplasia curável na maioria dos casos. O tratamento consiste inicialmente na retirada do testículo, que deve ser feita por urologista utilizando a via inguinal (virilha). Os demais tipos de tratamento são empregados dependendo da fase em que a doença é diagnosticada e incluem quimioterapia, radioterapia e cirurgia com retirada de gânglios retro peritoneais (gânglios linfáticos na porção posterior do abdômen). Importante mencionar que esse tumor é curável mesmo em fases mais avançadas da doença, graças às altas taxas de respostas obtidas pelo tratamento de quimioterapia.

Fonte: CADERNO VIDA ZH

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Alimente seus genes: dieta pode limitar propensão genética a doenças

Descoberta de pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas consideradas "salvadoras"



A dieta é a chave para controlar a nossa suscetibilidade pessoal genética para a doença. Ao escolher o que comemos, optamos se vamos oferecer aos nossos genes as armas que causam doenças. Mas, então, o que devemos comer? Respostas com recomendações para dietas saudáveis não faltam. Porém, qual seria a resposta a essa pergunta se soubéssemos como os nossos genes respondem aos alimentos que ingerimos e como eles afetam o processo celular que nos faz saudáveis (ou não)?

A resposta que cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encontraram pode surpreender: a melhor dieta do ponto de vista de um gene deve ser composta por um terço de proteínas, um terço de gorduras e um terço de carboidratos. Segundo o recente estudo publicado no site da instituição, esta seria a melhor receita para limitar o risco de doenças relacionadas aos hábitos de vida.

Doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes

No estudo, os pesquisadores Ingerid Arbo e Hans-Richar Brattbakk alimentaram pessoas que estavam um pouco acima do peso com dietas diferentes, que demonstraram efeito sobre a expressão gênica — o processo no qual a informação da sequência de um gene do DNA é traduzida em uma substância.

Os cientistas descobriram, por exemplo, que uma dieta com 65% de carboidratos faz com que vários tipos de genes tenham que "fazer horas extras", isto é, trabalhem muito mais.

De acordo com a supervisora do estudo, Berit Johansen, isto afetaria não apenas os genes que causam inflamações, mas também genes associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cânceres, doenças mentais e diabetes tipo 2 — as principais doenças relacionadas ao estilo de vida.

Mude a sua dieta

A descoberta dos pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas que você ouviu que o salvariam. Segundo a publicação, o que acontece é que existem várias recomendações e uma grande variação quanto à forma como são justificadas cientificamente.

— Ambas as dietas de baixa e alta ingestão de carboidratos estão erradas. Mas a dieta com ingestão reduzida destes nutrientes está mais próxima de uma alimentação correta — explica a pesquisadora.

Segundo ela, a dieta não deve conter mais de um terço de carboidratos (até 40% das calorias) em cada refeição, caso contrário, os genes são estimulados para iniciar atividade que gera inflamação no corpo.
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No entanto, a professora adverte que cortar completamente os carboidratos e ingerir mais gorduras e proteínas também é prejudicial. O ideal seria manter um equilíbrio sempre.

A recomendação de Berit é que os três nutrientes sejam ingeridos em cinco ou seis pequenas refeições diárias e não somente na refeição principal.

— Se você quer reduzir a probabilidade de doenças, porém, a mudança na dieta tem de ser permanente — explica.

Fonte: BEM-ESTAR