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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Low carb/high fat: rica em gordura, pobre em carboidratos, veja como funciona a dieta do momento

Você já deve ter ouvido falar que diminuir os carboidratos pode ser a chave para o sucesso no emagrecimento – e dietas assim são famosas por oferecerem um resultado mais rápido do que outras. Mas e o que você acharia se alguém dissesse que, aliado às proteínas, o consumo de gorduras poderia potencializar ainda mais a perda de peso?
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As dietas low carb/high fat (pouco carboidrato/muita gordura), também conhecidas como LCHF estão fazendo cada vez mais sucesso entre blogueiras fitness e celebridades como a atriz Deborah Secco: a atriz revelou que voltou à forma depois da gravidez comendo muito bife com queijo, cardápio associado ao jejum intermitente, com intervalos de até 23 horas sem comer.

Para entender as vantagens e as desvantagens da prática, a nutróloga Flavia Pinho e a nutricionista Bruna Brufatto indicam as características do processo.


LOW CARB
A importância de reduzir o máximo possível o carboidrato é destacada pelas especialistas para a dieta funcionar.

– É esse nutriente que se transforma em glicose; quando em excesso, vira tecido adiposo. Já a gordura não tem esse poder: não interfere em nada no nosso organismo, é uma espécie de energia limpa – destaca Bruna.

É como se o organismo sofresse uma desintoxicação e reaprendesse como funcionar, afirma Flavia.

– O organismo percebe que não temos um combustível disponível o tempo todo na alimentação e que precisa usar os próprios estoques de energias.

A nutróloga ainda lembra que, apesar da diminuição drástica, a pessoa não corta completamente os carboidratos.

– O abacate, por exemplo, é uma fonte de gordura boa que também tem carboidratos, assim como as oleaginosas como castanhas, por exemplo.

HIGH FAT
Esse tipo de dieta requer uma mudança de hábitos de vida. Enquanto a Atkins também prevê o aumento do consumo de gorduras e é formatada por fases (indução, perda de peso continuada, pré manutenção e manutenção), na LCHF você não abandona a nova forma de se alimentar depois que atingir o objetivo. Por isso, a ideia é que você tenha a alimentação mais limpa possível.

– Consuma “comida de verdade”, o que exclui, por exemplo, os embutidos. Esses alimentos têm taxas altíssimas de conservantes – explica.

Ou seja, as gorduras devem vir de carnes, salmão, azeite de oliva, queijos, oleaginosas e algumas frutas como coco e abacate, entre outros.

O próprio corpo sabe quando a quantidade de gordura vira muita gordura na alimentação, explica Bruna, porque fica mais satisfeito e passa a recusar outros alimentos.

SACIEDADE
Um dos pontos dessa dieta é que você come quando tem fome, destaca a nutróloga Flávia Pinho:
– A pessoa fica saciada com muita facilidade e deixa de ficar tão voraz. No início, pode ser que você sinta mais fome, mas, conforme o passar do tempo, a regra de comer de três em três horas não vai mais fazer sentido. A gordura sacia muito mais.

ALERTA VERMELHO
As especialistas lembram que, como em qualquer dieta restritiva (isto é, que limita o consumo de determinados nutrientes), é necessário conversar com um profissional da área médica e fazer um check up que não aponte problemas de saúde.

– Pessoas que estejam com problemas renais ou hepáticos não devem fazer, nem as que têm diabetes tipo 1, pois elas precisam de mais carboidrato que o permitido – explica Flavia.

Esse tipo de cardápio também não é indicado para pessoas com o índice de massa corporal baixo ou normal, ou seja, abaixo de 26.

– O organismo usa o tecido adiposo rapidamente como fonte de energia. Quando a pessoa não tem excesso suficiente, o corpo gasta energia do músculo, o que é ruim – diz Bruna.

Nesse caso, apenas uma redução na quantidade de carboidratos e o aumento de proteínas é indicado.

O QUE SE COME
Carnes de qualquer tipo estão liberadas, bem como peixes (evite o preparo empanado). Ovos de todos as formas (cozidos, fritos e em omeletes). Manteiga, óleos de oliva e coco, nata e creme de leite, bem como laticínios integrais e oleaginosas são permitidos. Frutas não são a opção mais requerida por aqui. Além do abacate, Flavia indica o consumo de frutas vermelhas, que têm pouco carboidrato. Para ajudar a visualizar essa dieta, a nutróloga dá dicas da rotina de um cardápio de um dia.

• Café da manhã
Ovos mexidos. Aqui você pode variar o complemento: acompanhe com queijo, cebola, tomates, salsinha e bacon, mas vá com parcimônia: tenha cuidado com os embutidos, que não podem ser consumidos em excesso.

• Almoço
Carne. Uma porção de carne vermelha ou de frango e peixes como salmão, acompanhado por salada verde com queijo, castanhas e azeite de oliva.

• Lanche da tarde
Aqui as opções são várias: uma fatia de queijo amarelo, um pedaço de coco, alguns morangos com creme de leite, mix de oleaginosas, creme de abacate com creme de leite ou leite de coco – quem, sabe uma vitamina?

• Jantar
Pode repetir o almoço, mudando ou não a proteína, ou apostar em um omelete com os itens permitidos na dieta.

Fonte: Donna

Um lanche saudável, saboroso e versátil: conheça os overnight oats e saiba como prepará-los

Ricos em fibras, eles devem ser preparados na noite anterior ao consumo
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Em nome da praticidade, a nova moda alimentar é colocar as refeições em um pote de vidro. A proposta começou com as saladas e, agora, chega ao café da manhã e aos lanches. Os chamados overnight oats (ou "aveia dormida") são uma espécie de "pavês saudáveis" que, como o nome diz, são preparados na noite anterior ao consumo, fazendo com que os ingredientes ganhem mais sabor.

A diferença é que, no lugar das bolachas, dos cremes e do leite condensado, as camadas são preenchidas com iogurtes, frutas, grãos e cereais. Além de saudáveis, os overnight oats têm mais uma vantagem: trocando alguns elementos, é possível mudar o sabor e o valor nutricional.

— É interessante variar os componentes para dar rotatividade aos alimentos e fornecer mais nutrientes ao organismo — diz a nutricionista Gabriela Port, da clínica Nutrissoma.

Não há regras rígidas para o preparo, mas indica-se criar combinações com um carboidrato, uma proteína, uma gordura e uma ou duas frutas. Outra dica é preferir os cereais integrais aos refinados e fugir do açúcar.

Depois de pronta, a mistura deve "dormir" na geladeira. Ela pode ser consumida como café da manhã ou lanche entre as principais refeições.

— Os overnight oats podem ser carregados facilmente, têm qualidade nutricional, auxiliam na saúde intestinal e promovem saciedade, pois são ricos em fibras — destaca Gabriela.

Ficou com vontade? Então confira algumas receitas indicadas por Gabriela e pela nutricionista oncológica Fernanda Bortolon.

Receitas

Rico em fibras e cálcio
1 colher de sopa de farelo de aveia com um pouco de chia
2 colheres de sopa de leite desnatado (para hidratar a chia)
2 bananas
Meio pote de iogurte desnatado

Para alérgicos à proteína do leite
Uma colher de sopa de farelo de aveia com um pouco de chia hidratados em 2 colheres de sopa de leite de aveia
1/4 de mamão picado
2 colheres de sopa de leite de coco
5 morangos
Leite de aveia com amêndoas em lascas

Thai
Leite de coco e quinoa em flocos
Manga picada
Canela
Linhaça
Coco ralado com gengibre ralado ou em pó

Preparo
_ Separe um pote, preferencialmente de vidro
_ Intercale as camadas entre ingredientes secos e pastosos
_ Feche o recipiente com a tampa ou papel filme
_ Mantenha refrigerado de um dia para o outro

Dicas para variar
_ Carboidratos: flocos de aveia, quinoa, amaranto, flocos de milho ou arroz
_ Proteínas: leites vegetais, leite ou iogurtes desnatados, oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas
_ Gorduras: linhaça, chia, gergelim, semente de girassol, cacau (em pó ou nibs)
_ Frutas: in natura, desidratadas ou em geleias sem açúcar

Evite
_ Cereais refinados e adoçados
_ Frutas cristalizadas
_ Lácteos integrais
_ Bebidas lácteas
_ Açúcar

Fonte: ZH vida

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Carboidrato, Proteína e Salada - Você sabe o espaço que cada um deve ocupar no prato?

A nutricionista Joana Carollo, da Nova Nutrii, sugere a seguinte proporção para cada tipo de alimento no prato:

25% (1/4 do prato) – Carboidratos - São fontes de energia e indispensáveis. Mas devem ser de qualidade. Ou seja, os melhores são os complexos, que liberam energia de forma moderada e evitam picos de glicose. Feijão e arroz integral são bons exemplos. Tubérculos como a batata e a mandioca também. Mas evite prepará-los fritos ou versões muito processadas, como os congelados.

25% (1/4 do prato) – Proteína - Importantes para a construção de músculos e tecidos. Também são essenciais para a pele, unhas e cabelos. As proteínas estão na carne, mas também nos vegetais. Pode-se optar por uma porção de bife de frango ou gado, preferencialmente magro. Porém, vegetais como a ervilha, a lentilha e o grão de bico que ajudam a suprir a necessidade de proteínas.

50% (metade do prato) - Legumes e verduras – Fontes de vitaminas e sais minerais. Não podem faltar! E são menos calóricos. E vale a velha regrinha: quanto mais colorido o prato, melhor! Diversifica o aporte de nutrientes.
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Frutas

As frutas não entraram na nossa divisão. Mas são boas opções de sobremesa para evitar excesso de açúcar. É melhor comer fruta do que tomar o suco. A fruta mantém as fibras e dá mais saciedade. Se possível, comer com casca. A nutricionista Joana Carollo recomenda cinco porções de fruta por dia.

- Meia manga, duas fatias de mamão ou uma banana grande são exemplos de porção.


Fonte: Lado Natureba