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terça-feira, 29 de maio de 2012

Comer fora de casa não é desculpa para comer mal

Profissionais dão dicas para equilibrar os nutrientes no sanduíche e no bufê.

Mais vagas ocupadas no mercado de trabalho, mais renda, menos tempo disponível, menos qualidade na alimentação. É o que se pode concluir a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o consumo alimentar dos brasileiros: além de comer mais arroz e feijão do que os que têm salários mais altos, pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata-doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089.

Preparar o próprio alimento é a maior garantia de uma refeição de qualidade, garante o nutrólogo Paulo Henkin. Mas como fazer isso se você sai de casa pela manhã e só chega na hora de dormir? Estar ou não em casa é o que menos importa num cenário cheio de comidas congeladas e telentregas. É preciso entender que nem só de fast food se faz uma comida rápida.

— Comer rápido é diferente de comer com pressa. Eu posso levar meu sanduíche de casa e almoçar em 10 minutos com todos os nutrientes necessários — exemplifica o médico.

Da mesma forma, um bufê variado não é sinônimo de alimentação balanceada. A nutricionista Aline Moscoso explica que um erro comum nesses restaurantes é misturar mais de uma porção de amido: lasanha e arroz, por exemplo. Outro equívoco é em relação aos molhos. Na salada, os que são à base de maionese devem ser substituídos por molhos com iogurte. Também é preferível que as carnes sejam grelhadas, sem molhos ou frituras.

— O certo é termos uma fonte de arroz integral ou batata cozida, uma concha de feijão ou ervilha, uma carne magra e uma salada de quatro cores— afirma Aline.
No preparo do sanduíche, a lógica é a mesma: uma fonte de proteínas, carboidratos, ferro e os nutrientes da salada. A dica da nutricionista Paula Barbosa Correa é prestar atenção nas cores das saladas usadas no recheio:

— Os alimentos roxos, como a beterraba, podem substituir o feijão, já que são uma fonte de ferro, e os vermelhos, como o tomate, são ricos em licopeno, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres, prevenindo doenças — exemplifica.

Fonte: Bem-Estar

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por que os últimos quilos da minha dieta não vão embora?

A americana Jillian Michaels, considerada linha dura da boa forma, conta como chegar à meta do regime
Quem faz dieta sabe que os quilos que mais teimam em ir embora não são os primeiros, mas os os últimos, aqueles dois ou três que faltam para chegar ao peso desejado. Segundo a treinadora americana Jillian Michaels, que por várias temporadas foi uma das mentoras do programa The Biggest Loser (onde ganha quem perde mais peso), isso acontece porque o corpo não considera ruim aqueles incômodos últimos quilos.

- O corpo se sente confortável com aquele pequeno excedente de gordura - confirma. - É sempre bom ter uma reserva de segurança, e depois de tanto peso perdido, o organismo acredita que tudo o que precisava ir embora, já foi.

O segredo para driblar a situação, segundo Jillian, é enganar o metabolismo.

- Invista em um esforço extra para este finalzinho de dieta. Corte totalmente as comidas processadas e o álcool por uma semana. Também invista em alimentos orgânicos, totalmente livres de agrotóxicos. O que não vale é deixar de comer, que nunca foi segredo para perder peso, ou baixar demais o valor calórico de um dia - ensina.

Fonte: Donna

Reeducação alimentar é necessária para equilibrar a balança e alcançar o bem-estar

Boa alimentação resulta em mais saúde e qualidade de vida.

Boa alimentação é sinônimo de uma vida saudável. Aprender a comer bem não é mera questão de estética, é uma necessidade para o bom funcionamento do organismo. Está comprovado que os maus hábitos alimentares estão diretamente ligados ao aumento das mortes causadas por doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer.

Essas doenças são responsáveis por quase 70% das mortes no país, de acordo com o Ministério da Saúde, que realiza levantamentos anuais desde 2006 para monitorar fatores de risco na população. E a estatística não é positiva para os gaúchos: Porto Alegre é a capital com maior frequência de pessoas acima do peso ideal —55,4%, enquanto a média nacional é de 48%. Baixa ingestão de frutas e hortaliças e maior consumo de alimentos calóricos, pouco nutritivos, com alto teor de gordura, açúcares e sal impulsionam esses números.

A satisfação com os hábitos alimentares é uma das dimensões levadas em conta pelo Índice de Bem-Estar (IBE), pesquisa da Unimed Porto Alegre, que avalia os aspectos físico, emocional, social, profissional, intelectual e espiritual de quem vive na Capital. De forma geral, os entrevistados não evitam comer produtos com açúcar e alto teor de carboidratos. Também não se esforçam muito para controlar a quantidade de comida nas refeições. Reeducação alimentar é uma necessidade urgente para equilibrar a balança e alcançar o bem-estar nutricional.

Durante esta semana, especialistas vão ensinar como compor uma dieta equilibrada no dia a dia e pessoas que mudaram de hábitos revelarão suas estratégias para resistir às tentações, dando exemplo de que uma boa alimentação resulta em mais saúde e qualidade de vida.



Fonte: Bem-Estar

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Regimes da moda podem representar riscos à saúde renal

Condutas nutricionais devem ser acompanhadas por especialistas, principalmente em pessoas com problemas nos rins

 A moda já foi dieta da lua, dos pontos, do carboidrato, das proteínas e das sopas. As dietas emergenciais prometem o corpo desejado em poucas semanas, assim surgem as dietas "detox". Atualmente em ascensão, elas prometem uma desintoxicação por meio de ingestão de sucos e chás com a propriedade diurética ou laxante.

A Sociedade Gaúcha de Nefrologia alerta para os riscos que esse tipo de dieta apresenta para a função renal. De acordo com a instituição, beber líquidos em excesso pode sobrecarregar os rins e diminuir os níveis de sais minerais do organismo. A nutricionista Julia Romero recomenda que aqueles que apresentam alguma complicação renal tenham ainda mais cuidados com esse tipo de dieta.

— Pacientes com problemas renais devem incrementar a hidratação através da água pura, pois facilita o trabalho dos rins — sugere.

Já pacientes em hemodiálise, por exemplo, devem ter os líquidos totais controlados no seu plano alimentar. Por isso, condutas nutricionais devem ser acompanhadas por especialistas, já que os prejuízos de uma dieta equivocada podem agravar a situação renal.

— O doente renal é um dos poucos pacientes em que não podemos generalizar nenhum tipo de alimentação, pois a conduta nutricional depende totalmente da fase de tratamento que o paciente se encontra — completa Julia.

A dieta detox, além de poder causar malefícios às pessoas com problemas nos rins, não agrega nenhum benefício aos indivíduos com função renal normal. Pelo contrário, pode expor os rins à sobrecargas e desencadear alguma disfunção a longo prazo.

Fonte: BEM-ESTAR