É o que mostra uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com pouco mais de 400 mil pessoas. Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com aqueles que não bebem. Resultado: houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3 xícaras ao dia, do que aqueles que não tomavam café.
Quem bebe menos de 3 xícaras ganha uma vantagem ínfima sobre quem dispensa o café, quase irrelevante. Mas quem toma de 4 a 5 xícaras diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com quem não toma nada de café.
Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de morrer diminuem 10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.
Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.
Fonte: Super Interessante
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Eficácia de bebidas esportivas é questionada por cientistas
De acordo com os artigos British Medical Journal, foi a indústria que criou a necessidade da hidratação
Tomar bebidas esportivas durante exercícios físicos pode não passar
de um mito. A afirmação, publicada no último mês em uma série de artigos
na conceituada publicação científica British Medical Journal (BMJ), tem
causado alvoroço no meio científico e, obviamente, causou reação
imediata dos principais fabricantes — como a PepsiCo (Gatorade) e a
Coca-Cola (Powerade).
Com o título The Truth About Sports Drinks (A Verdade Sobre Bebidas Esportivas), um dos textos mais polêmicos ressalta que "a ciência da hidratação é uma criação da indústria" e que os principais estudos que embasaram o consumo de isotônicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes. No levantamento, foram analisadas 170 pesquisas durante quatro meses.
Segundo o polêmico texto, a indústria patrocinou cientistas, que aconselharam organizações esportivas a elaborarem diretrizes e espalharam os perigos da desidratação.
O especialista em ciência do esporte Tim Noakes, da Cape Town University, sustenta que "a indústria de bebidas persuadiu as pessoas de que a ingestão de líquidos é tão fundamental para o desempenho atlético quanto um treino adequado".
Preste atenção
:: Bebidas isotônicas são feitas de água, sais minerais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado promissor.
:: O Brasil consumiu 75,4 mil litros desses produtos em 2011, o que representa um crescimento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas.
:: Em nota, a PepsiCo afirma que há "uma grande quantidade de pesquisas que mostram os efeitos negativos da desidratação durante a prática de exercícios, e os efeitos da hidratação para evitar que isso ocorra também foram descritos".
:: Já a Coca-Cola defende que a a bebida esportiva promove uma reposição de água e minerais não alcançada apenas com o consumo de água porque fornece sódio e carboidratos. "O carboidrato também ajuda a hidratar, uma vez que atua juntamente com o sódio auxiliando na absorção do líquido no intestino", diz o comunicado.
:: Apenas faça consumo de bebidas esportivas se for praticante de exercícios físicos intensos, como corrida, natação ou ciclismo.
:: Especialistas em nutrição esportiva aconselham que se use isotônicos quando o tempo de treino exceder uma hora.
:: Nenhum suplemento substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por um nutricionista ou médico.
:: Como têm quantidades significativas de sódio, os isotônicos devem ser evitados por quem tem hipertensão.
:: O consumo desse tipo de produto é indicado durante a prática esportiva ou depois, e não a qualquer hora e por qualquer um. Não deve ser um simples substituto da água.
Com o título The Truth About Sports Drinks (A Verdade Sobre Bebidas Esportivas), um dos textos mais polêmicos ressalta que "a ciência da hidratação é uma criação da indústria" e que os principais estudos que embasaram o consumo de isotônicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes. No levantamento, foram analisadas 170 pesquisas durante quatro meses.
Segundo o polêmico texto, a indústria patrocinou cientistas, que aconselharam organizações esportivas a elaborarem diretrizes e espalharam os perigos da desidratação.
O especialista em ciência do esporte Tim Noakes, da Cape Town University, sustenta que "a indústria de bebidas persuadiu as pessoas de que a ingestão de líquidos é tão fundamental para o desempenho atlético quanto um treino adequado".
Preste atenção
:: Bebidas isotônicas são feitas de água, sais minerais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado promissor.
:: O Brasil consumiu 75,4 mil litros desses produtos em 2011, o que representa um crescimento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas.
:: Em nota, a PepsiCo afirma que há "uma grande quantidade de pesquisas que mostram os efeitos negativos da desidratação durante a prática de exercícios, e os efeitos da hidratação para evitar que isso ocorra também foram descritos".
:: Já a Coca-Cola defende que a a bebida esportiva promove uma reposição de água e minerais não alcançada apenas com o consumo de água porque fornece sódio e carboidratos. "O carboidrato também ajuda a hidratar, uma vez que atua juntamente com o sódio auxiliando na absorção do líquido no intestino", diz o comunicado.
:: Apenas faça consumo de bebidas esportivas se for praticante de exercícios físicos intensos, como corrida, natação ou ciclismo.
:: Especialistas em nutrição esportiva aconselham que se use isotônicos quando o tempo de treino exceder uma hora.
:: Nenhum suplemento substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por um nutricionista ou médico.
:: Como têm quantidades significativas de sódio, os isotônicos devem ser evitados por quem tem hipertensão.
:: O consumo desse tipo de produto é indicado durante a prática esportiva ou depois, e não a qualquer hora e por qualquer um. Não deve ser um simples substituto da água.
Fonte: VIDA
Comida orgânica é mais nutritiva do que a convencional: mito ou realidade?
O fato de serem cultivados sem o uso de agrotóxicos ou de
fertilizantes artificiais é um dos principais motivos que levam à compra
de alimentos orgânicos. Contudo, há quem consuma esses produtos por
acreditar que eles são mais nutritivos e menos suscetíveis a
contaminação do que os convencionais. Será que essas vantagens todas são
verdadeiras?
Para investigar essa crença, um grupo de pesquisadores analisou dados de mais de 200 estudos que comparavam os níveis de nutrientes e de contaminação em alimentos orgânicos e convencionais – incluindo frutas, grãos, vegetais e carnes. Resultado: não foram encontradas grandes diferenças entre os dois tipos de produtos.
Tanto alimentos orgânicos como convencionais apresentaram níveis similares (7% e 6% das amostras, respectivamente) de contaminação pela bactéria E. coli, por exemplo. No caso de carne de frango, 35% das amostras “orgânicas” (vindas de animais que foram criados sem uso rotineiro de antibióticos ou hormônios de crescimento) estavam contaminadas pela bactéria Salmonella, o que foi observado em 34% das demais amostras. No que diz respeito a valor nutricional, também não foram encontradas diferenças significativas.
Em dois outros quesitos, porém, os orgânicos levaram vantagem: presença de resíduos de pesticida e contaminação por bactérias resistentes a antibióticos. Naturalmente, poucas amostras (7%) dos alimentos orgânicos continham resíduos de pesticida, encontrados em 38% dos alimentos convencionais. Em relação ao segundo quesito, as amostras de carne de porco e frango vindas de animais criados pelos meios convencionais tinham 33% mais chances de conter bactérias resistentes a antibióticos.
Outro ponto controverso é a existência (ou não) de níveis seguros de pesticidas em alimentos consumidos. “Nós encontramos muito poucos estudos que comparavam a saúde de populações humanas que consumiam grande quantidade de orgânicos e de populações com dietas convencionais, por isso é difícil interpretar o significado clínico dos resultados”, explica a pesquisadora Crystal Smith-Spangler, da Escola de Medicina de Stanford (EUA). A grande variedade de métodos de cultivo de alimentos ou criação de animais analisados nos estudos também dificultou a interpretação dos dados.
Futuramente, disse Smith-Spangler, serão investigados os possíveis benefícios de uma exposição menor a pesticidas, em especial para grávidas e crianças.
Fonte: Hype Science
Para investigar essa crença, um grupo de pesquisadores analisou dados de mais de 200 estudos que comparavam os níveis de nutrientes e de contaminação em alimentos orgânicos e convencionais – incluindo frutas, grãos, vegetais e carnes. Resultado: não foram encontradas grandes diferenças entre os dois tipos de produtos.
Tanto alimentos orgânicos como convencionais apresentaram níveis similares (7% e 6% das amostras, respectivamente) de contaminação pela bactéria E. coli, por exemplo. No caso de carne de frango, 35% das amostras “orgânicas” (vindas de animais que foram criados sem uso rotineiro de antibióticos ou hormônios de crescimento) estavam contaminadas pela bactéria Salmonella, o que foi observado em 34% das demais amostras. No que diz respeito a valor nutricional, também não foram encontradas diferenças significativas.
Em dois outros quesitos, porém, os orgânicos levaram vantagem: presença de resíduos de pesticida e contaminação por bactérias resistentes a antibióticos. Naturalmente, poucas amostras (7%) dos alimentos orgânicos continham resíduos de pesticida, encontrados em 38% dos alimentos convencionais. Em relação ao segundo quesito, as amostras de carne de porco e frango vindas de animais criados pelos meios convencionais tinham 33% mais chances de conter bactérias resistentes a antibióticos.
Polêmicas à mesa
O uso rotineiro de antibióticos entre humanos pode, comprovadamente, abrir espaço para a proliferação de bactérias mais resistentes e, portanto, infecções mais graves. Contudo, os efeitos do consumo de carne de animais criados com uso constante de antibióticos sobre a saúde humana ainda não são claros.Outro ponto controverso é a existência (ou não) de níveis seguros de pesticidas em alimentos consumidos. “Nós encontramos muito poucos estudos que comparavam a saúde de populações humanas que consumiam grande quantidade de orgânicos e de populações com dietas convencionais, por isso é difícil interpretar o significado clínico dos resultados”, explica a pesquisadora Crystal Smith-Spangler, da Escola de Medicina de Stanford (EUA). A grande variedade de métodos de cultivo de alimentos ou criação de animais analisados nos estudos também dificultou a interpretação dos dados.
Futuramente, disse Smith-Spangler, serão investigados os possíveis benefícios de uma exposição menor a pesticidas, em especial para grávidas e crianças.
Fonte: Hype Science
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Como escolher o melhor pão para incluir na dieta
Nutricionista explica as principais diferenças entre os tipos mais procurados
No meio de uma dieta, um dos maiores dilemas é escolher em qual pão investir. Light,
integral ou com número variado de grãos, os pães variam não só em
número de calorias, mas também em benefícios para o corpo. A
nutricionista Vanderli Marchori ensina a diferenciar os três tipos mais
comuns.
Pão light: para ser considerado light o produto precisa ter 25% menos de pelo menos um dos ingredientes encontrados na fórmula original, mas isso não significa uma redução de calorias.
- Isso significa que você não vai necessariamente emagrecer se trocar o pão tradicional pelo pão light, mas você pode ajudar a controlar sua pressão escolhendo um pão com 25% menos sódio, ou seu colesterol com 25% a menos gordura - explica.
Pão integral: é aquele produzido com a farinha integral, na qual os grãos de trigo são triturados inteiros, diferente do processo refinado, que exclui a casca e o gérmen. Esses dois componentes oferecem vitaminas do complexo B, sais minerais, fibras, proteínas e gordura e, por isso, o pão integral nos deixa satisfeitos por mais tempo, o que pode favorecer o emagrecimento.
Pão com grãos: o número que vai desde sete até 15, mas o que é importante destacar é que não importa o número, mas a qualidade e as características de cada grão.
- A linhaça, por exemplo, auxilia no sistema digestivo, deixa a pele mais bonita, tem componentes antioxidantes e anticancerígenos, é um poderoso desintoxicante e e tem ômega 3, que limpa as artérias. A aveia, por sua vez, reforça o sistema imunológico, combate infecções, melhora o funcionamento do intestino, controla o açúcar no sangue e a pressão arterial e melhora a concentração, enquanto a quinua ajuda a recuperar e manter os músculos e acelerar o metabolismo - alerta Vanderli Marchori.
Pão light: para ser considerado light o produto precisa ter 25% menos de pelo menos um dos ingredientes encontrados na fórmula original, mas isso não significa uma redução de calorias.
- Isso significa que você não vai necessariamente emagrecer se trocar o pão tradicional pelo pão light, mas você pode ajudar a controlar sua pressão escolhendo um pão com 25% menos sódio, ou seu colesterol com 25% a menos gordura - explica.
Pão integral: é aquele produzido com a farinha integral, na qual os grãos de trigo são triturados inteiros, diferente do processo refinado, que exclui a casca e o gérmen. Esses dois componentes oferecem vitaminas do complexo B, sais minerais, fibras, proteínas e gordura e, por isso, o pão integral nos deixa satisfeitos por mais tempo, o que pode favorecer o emagrecimento.
Pão com grãos: o número que vai desde sete até 15, mas o que é importante destacar é que não importa o número, mas a qualidade e as características de cada grão.
- A linhaça, por exemplo, auxilia no sistema digestivo, deixa a pele mais bonita, tem componentes antioxidantes e anticancerígenos, é um poderoso desintoxicante e e tem ômega 3, que limpa as artérias. A aveia, por sua vez, reforça o sistema imunológico, combate infecções, melhora o funcionamento do intestino, controla o açúcar no sangue e a pressão arterial e melhora a concentração, enquanto a quinua ajuda a recuperar e manter os músculos e acelerar o metabolismo - alerta Vanderli Marchori.
Fonte: DONNA ZH
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