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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Mais um estudo mostra que adoçante dá mais fome ainda

O alerta não é de hoje. Adoçantes artificiais estimulam apetite e, por consequência, aumentam o consumo de calorias.
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O estudo mais recente foi publicado na Cell Metabolism, uma revista científica. É de cientistas australianos, da Universidade de Sydney e do Instituto de Pesquisa Médica Garvan.

A pesquisa mostrou que os animais começaram a ingerir 30% mais comida após o uso prolongado de sucralose, o adoçante artificial mais usado por aí. Principalmente, nos industrializados que estampam no rótulo “diet” e “sem açúcar”.

O diferencial, segundo a publicação, é que este estudo comprovou que o motivo é um desequilíbrio no centro de recompensas do cérebro. O adoçante provoca um descompasso entre a sensação do sabor doce e o conteúdo de energia da comida. Então, o cérebro “manda” consumir mais calorias.

É como uma “calibragem”. O cérebro diz para o animal que ele não ingeriu energia suficiente, reagindo à comida adoçada artificialmente.

Além destas conclusões, a pesquisa também apontou que adoçantes artificiais provocam hiperatividade, insônia e queda da qualidade do sono. São comportamentos de jejum.

Uma classificação básica dos adoçantes do site Natue:

Adoçantes naturais: geralmente são extraídos de vegetais e frutas. Os principais adoçantes naturais são a stevia, sorbitol, manitol, frutose e xilitol. Apesar de naturais, devem ser consumidos com moderação. A stevia pode apresentar sabor residual amargo caso utilizada em grande quantidade.

Adoçantes artificiais: são obtidos sinteticamente em laboratório. Os principais são a sacarose, sucralose, acessulfame-k, aspartame, sacarina e ciclamato. Costumam ser os mais utilizados como adoçantes culinários, pois não perdem estabilidade quando levados ao fogo.


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