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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Salgadinhos, biscoitos, bolos prontos, maionese e pão francês terão que reduzir teor de sódio

Redução do consumo de sal faz parte das estretágias do governo para prevenir doenças crônicas


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes da indústria alimentícia firmaram um acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos. O documento assinado nesta terça-feira estabelece metas, inicialmente, para sete grupos de alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O termo fixa o teor máximo de sódio a cada 100 gramas de alimentos industrializados. As metas devem ser cumpridas pelo setor até 2014 e aprofundadas até 2016.

A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.

Para o ministro Padilha, esta etapa do acordo reforça o projeto conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de cinco gramas de sal diários por pessoa, até 2020. O termo de compromisso também determina o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias.

O acordo inclui a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mais de 70% dos brasileiros exageram no sal

De acordo com dados do IBGE, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, enquanto o consumo total foi estimado em aproximadamente 12 gramas diários, o que representa mais do que o dobro do recomendado pela OMS. Esta pesquisa revelou, ainda, que mais de 70% dos brasileiros consomem mais do que cinco gramas de sal ao dia — o equivalente a quatro colheres rasas de café. O percentual passa de 90% entre adolescentes de 14 a 18 anos e adultos da zona urbana.

Os adolescentes brasileiros apresentaram, em relação aos adultos, consumo muito mais elevado de alimentos como salgadinhos — sete vezes maior —, biscoitos recheados — perto de quatro vezes maior —, biscoitos doces — mais de 2,5 vezes maior — e biscoitos salgados — 50% maior.

Fonte: BEM-ESTAR

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gorduras "boas" podem trazer benefícios a sua saúde

Estudos comprovam que doenças cardiovasculares estão relacionadas a maus hábitos alimentares.


Maus hábitos alimentares estão diretamente associados às doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares. De acordo com estudos, cinco entre os sete principais fatores de risco estão relacionados à alimentação: excesso de peso, baixo consumo de frutas e vegetais, hipertensão arterial, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Causadas geralmente pelo acúmulo de gorduras na parede dos vasos sanguíneos, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 60% das mortes no mundo. Mas há tipos de gorduras necessárias à saúde. Por isso, é importante saber identificar quais são as "boas" — mono e poli-insaturadas — e optar por elas na hora de compor uma dieta. Já as gorduras trans e saturadas, conhecidas como "ruins", contribuem para o aumento dos níveis de colesterol, ampliando o risco cardiovascular.

O consumo de alimentos ricos em gorduras insaturadas pode ajudar na redução da pressão arterial, do colesterol LDL (ruim), dos triglicérides e contribuir para um peso saudável. Além disso, a ingestão desses alimentos pode colaborar para o aumento do colesterol HDL (bom), que funciona como fator de proteção para o coração e para o sistema vascular.

Desenvolvida pela Liga Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), uma pesquisa levantou os "spreads" mais consumidos no Brasil durante o café da manhã. O termo refere-se aos produtos normalmente utilizados para passar em pães e biscoitos, como manteiga, margarina, creme vegetal, requeijão, geleia, mel, entre outros. A margarina foi a escolha mais popular (32,2%) entre os mais de 2 mil entrevistados pelo levantamento, seguida da manteiga (19,8%) e do creme vegetal (12,6%).

— A manteiga, fonte de gordura saturada, e as margarinas que contêm gordura trans devem ser evitadas no dia a dia. Devemos optar por produtos ricos em gorduras mono e poli-insaturadas, especialmente o azeite de oliva extravirgem e os cremes vegetais, recomendados para redução do risco cardiovascular — sugere a médica nutróloga Isabela David, responsável pelo estudo.

Para a especialista, é importante que as pessoas tenham consciência de que é possível reduzir o risco de doenças através de uma dieta saudável.

— Saber fazer as escolhas alimentares certas é um requisito essencial na busca por um envelhecimento com boa qualidade de vida — afirma.

Recentemente, uma pesquisa realizada com pacientes cardíacos do hospital Dante Pazzanese, de São Paulo, também concluiu que há falta de conhecimento sobre quais alimentos previnem e auxiliam no tratamento de doenças cardiovasculares. Mesmo tendo acesso a uma lista de ingredientes recomendados por médicos e nutricionistas, muitos desconhecem os termos técnicos, como gorduras mono e poli-insaturada, o que dificulta a escolha dos alimentos mais saudáveis.

Fonte: Bem-Estar

Mais do que um costume, acordar cedo está relacionado à qualidade de vida

Relógio biológico determina os horários de dormir e acordar

A hora em que o despertador toca costuma ser um momento nada agradável para muitas pessoas. Mas nem todo mundo gosta de adiar o momento de sair da cama. Para quem sente prazer em levantar cedo, estar de pé nas primeiras horas do dia tem um valor inestimável. E, segundo pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, esse valor está relacionado a mais saúde e qualidade de vida.

Estudo realizado na instituição com mais de mil voluntários concluiu que pessoas que acordam cedo são mais magras, mais felizes e mais saudáveis do que aquelas que usam a manhã para dormir um pouco mais.

— Ser uma pessoa matutina ou não é em parte uma questão do relógio do corpo do indivíduo e em parte uma questão de preferências que se desenvolveram ao longo da vida — defende o professor Jöerg Huber, que liderou a pesquisa.

Segundo Nonato Rodrigues, especialista em transtornos do sono, o relógio biológico de cada um tem papel fundamental na determinação dos horários de dormir e acordar. Ele explica que, apesar dessa variação, existem horários mais saudáveis para o sono, relacionados às substâncias que o regulam, como a melatonina.

Para o neurologista Henrique Braga, acordar cedo reduz o estresse e a ansiedade do dia a dia por dar mais tempo para as pessoas se organizarem e realizarem as atividades com calma. Para ele, alimentar-se corretamente pela manhã também é fundamental.

Jöerg Huber e seus colegas de pesquisa identificaram o costume de tomar café da manhã entre aqueles que acordam cedo, hábito intimamente relacionado à saúde. Para a nutricionista Joana Lucyk, tomar café da manhã é essencial para estimular a produção de serotonina, substância que regula o ritmo de sono e o apetite e está relacionada à disposição e ao bom humor.

Começar com o pé direito

Comer logo no início da manhã estimula a produção de serotonina e regula o cortisol, além de diminuir a produção de neuropeptídeo (que estimula a fome) no fim do dia:

:: Carboidratos: pão (de preferência integral), tapioca, cuscuz, aveia, granola e quinoa são algumas opções.

:: Frutas: fontes de vitaminas e minerais, elas garantem uma refeição nutritiva e saborosa, além de fornecerem vitaminas do complexo B. Uma alternativa são os sucos naturais.

:: Proteínas: queijo branco, iogurte, leite de soja ou tofu podem ser ingeridos. Frios magros como blanquet de peru, peito de peru ou presunto magro também podem fazer parte do menu.

:: Oleaginosas: castanhas, nozes e outras oleaginosas compõem a dieta balanceada para começar o dia com energia e disposição.

Fonte: DONNA ZH

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Óleo de coco emagrece?

Óleo de coco virgem pode reduzir circunferência abdominal













O óleo de coco é uma das substâncias mais comentadas do momento. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários.O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco na rotina alimentar.

A nutricionista Adriana Castro, da clínica Club Corpus, explica que “a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso”. O médico Guilherme Giorelli, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lembra que “o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória”.

A seguir, confira as dicas dos dois especialistas para consumir o óleo de coco:

Quantidade ideal
Para quem deseja emagrecer, a nutricionista Adriana Castro aconselha a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. “Essa quantidade diminui o apetite e favorece a perda de peso, já que eleva o gasto energético do organismo. Quem segue dietas com restrição de gorduras deve começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente”, pondera. Ela reforça que o óleo de coco não é um medicamento e, sim, um alimento complementar. Sendo assim, é preciso consumi-lo todos os dias para perceber os benefícios.

Combinação com outros alimentos
Segundo Adriana, “o óleo de coco virgem tem sabor agradável e pode ser consumido puro. Ele também não altera o sabor de outros alimentos, o que permite usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces”. O nutrólogo Guilherme Giorelli completa: “Nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável”.

Óleo de coco X óleo de coco virgem
É importante ressaltar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. “O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais”, diz Adriana Castro. A nutricionista informa que o óleo virgem pode ser preparado em casa.

Cápsulas de óleo de coco virgem
Guilherme diz que “as cápsulas de coco ainda necessitam de estudos clínicos para comprovar sua ação benéfica”.

Demais indicações
De acordo com Adriana, o óleo de coco virgem é capaz de prevenir certas doenças. “De todas as gorduras vegetais, a de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico - mesmo ácido graxo presente no leite materno. O óleo de coco virgem melhora a absorção dos nutrientes, elevando todas as defesas do organismo. Ele também age na prevenção e no combate de fungos, como a cândida, e parasitas, como a giárdia”, complementa. A nutricionista diz que o óleo também regula a função intestinal, combate a fadiga crônica e a fibromialgia e ajuda no controle da diabetes, já que não estimula a liberação de insulina.

Fonte: GNT

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Entenda por que os homens perdem peso mais rápido do que as mulheres

Questão hormonal faz com que as mulheres tenham maior teor de gordura, diz endocrinologista.


Se um casal acima do peso começar a fazer a mesma dieta e a mesma atividade física, o homem vai perder peso mais rápido do que a mulher. A questão é que eles têm o metabolismo mais rápido, conforme o endocrinologista Silvio Voscaboinik.http://www.blogger.com/img/blank.gif

— A massa muscular é responsável por transformar os nutrientes em energia, o que garante a queima calórica, e os homens têm mais massa magra e mais músculos do que as mulheres — explica o médico.

Enquanto isso, mulheres têm maior teor de gordura, o que se explica até pela questão hormonal, segundo Voscaboinik. Portanto, homens e mulheres precisam de rotinas diferenciadas, combinando exercício físico e alimentação controlada, para alcançar seus objetivos.

Fonte: BEM-ESTAR