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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Descubra dez dicas para minimizar a queda de cabelo

A queda excessiva pode ter outras causas que não a calvície, como anemia ou má dieta


Dias corridos, preocupações extras, má alimentação, ansiedade, estresse, e outros fatores como a genética, podem ser os responsáveis pelos tufos de cabelo que estão caindo no chão ou ficando na escova e nos travesseiros. A queda de cabelo é um problema que causa pânico em homens e mulheres e exige tratamento e cuidados para prevenir. Segundo a dermatologista Miriam Sabino de Oliveira, é normal ocorrer uma perda de 100 fios de cabelo por dia e quando a queda ultrapassa esse número ela deve ser investigada.

— A queda excessiva de cabelo pode ter inúmeras causas e muitas vezes pode não ser calvície, que é resultado de uma rarefação (afinamento) dos fios capilares. O abuso de produtos químicos, infecções, estresse, uso de medicamentos, anemia e até dieta pobre em proteínas são fatores desencadeantes da queda capilar. Mas todos podem ser revertidos quando tratados — afirma.

Para saber quantos fios estão caindo, recomenda-se fazer um teste. Segure uma mecha, puxe sem muita força e observe quantos fios caiu. A quantidade normal é de no máximo cinco fios. Caso tenha caído mais, já é sinal de uma queda preocupante.

— Se você notou uma perda de fios na escova, ao lavar o cabelo ou na hora de pentear, é importante procurar um dermatologista para fazer o diagnóstico da causa e verificar se é simples, como uma alergia a cosméticos, ou mais grave, no caso de doenças — explica a dermatologista.

Como, quando e quanto cresce o cabelo?

A perda diária de alguns fios de cabelo é um processo natural, pois todo fio tem o seu tempo de vida. O ciclo do cabelo passa por três fases:

• 1ª Anágena
É a fase de crescimento do cabelo que dura de 2 a 3 anos. Nessa fase, os fios são muito sensíveis a alterações químicas e nutricionais.

• 2ª Catágena
É a fase em que o cabelo para de crescer e o folículo começa a regredir. A duração é de 2 a 3 semanas.

• 3ª Telógena
É a fase após a involução máxima do folículo capilar. Há uma nova fase de crescimento, ou seja, conforme o novo fio vai crescendo, outros vão caindo. Dura de 3 a 4 meses.

Cabelos firmes e saudáveis

Hoje em dia, são diversas as opções para tratamento ou redução da queda de cabelo. A dermatologista Miriam Sabino esclarece quais são as soluções mais simples para driblar esse problema:

1) Reduza o seu estresse
O estresse pode ser um dos responsáveis pela queda do cabelo. Ele interrompe o crescimento do fio. Além disso, alterações no sistema imunológico causam inflamações no couro cabeludo, o que afeta o nascimento de novos fios. A melhor forma de tratar essa causa é relaxar, praticar exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada.

2) Use sempre condicionador
Não deixe de usar condicionador ou creme após lavar o cabelo com xampu. Eles facilitam na hora de pentear, além de tratar as madeixas.

3) Mantenha o couro cabeludo sempre limpo
É normal o cabelo cair durante o banho, pois os fios podem estar na fase telógena. O que não pode acontecer é deixar de lavar o cabelo porque a sujeira no couro cabeludo também pode causar a queda dos fios.

4) Faça exercícios físicos
Praticar atividade física também faz bem à saúde dos cabelos. Quando se pratica exercícios, se libera endorfina, o que alivia o estresse e, consequentemente, diminui a perda dos fios.

5) Cuidado com o consumo excessivo de álcool
O consumo de bebidas alcoólicas aumenta a produção de radicais livres que podem promover uma inflamação em alguns tecidos, principalmente do couro cabeludo. Dependendo da inflamação, pode haver o aumento da queda de cabelo. Além disso, o álcool faz com que o corpo exija um esforço maior para metabolização do etanol, o que gera um desgaste levando à queda capilar.

6) Evite o cigarro
O cigarro tem a capacidade de produzir radicais livres em nosso corpo, o que facilita a queda capilar.

7) Fique atenta a automedicação
A automedicação pode ser um fator desencadeante da queda capilar, assim como também pode causar sérios danos à saúde. Evite tomar remédios sem a prescrição do médico.

8) Poupe o seu tempo e garanta resultados
Não confie em receitas milagrosas para tratar o problema de queda de cabelo. Se você notou a perda de fios, procure um dermatologista para avaliar as causas e indicar o melhor tratamento.

9) Problemas hormonais
O estado nutricional do paciente é muito importante, através de uma boa alimentação é possível tratar a queda e repor as vitaminas necessárias. Já os problemas hormonais estão entre os fatores mais comuns de queda de cabelo. No caso de alterações hormonais, inúmeras podem ser as possibilidades de diagnóstico e tratamento. Por isso, é importante procurar um profissional para tratar o problema antes que se agrave.

10) Controle a ansiedade
A queda de cabelo não cessa da noite para o dia. Deixe a neurose de lado. Quando o cabelo cai devido ao aumento dos níveis de ansiedade, é preciso tentar alterar o estilo de vida.

Fonte: Zero Hora

domingo, 12 de maio de 2013

Desvende os mitos e verdades sobre o 'movimento fitness'

Na hora da malhação é importante estar bem orientado e passar por uma avaliação completa



Na hora de malhar é comum ficar com pequenas dúvidas sobre qual é a melhor forma de conseguir resultados com as atividades físicas. Na maioria das vezes, o que é bom para o seu amigo pode não ser para você. Fazer exercícios sem indicação pode prejudicar o seu treinamento ao invés de aperfeiçoá-lo. Independente se o seu objetivo é afinar a silhueta, eliminar as gordurinhas localizadas, perder peso ou ganhar músculos, é importante contar com a ajuda de um profissional para que você consiga alcançar um resultado satisfatório respeitando seus limites e sem prejudicar a saúde.

De acordo com o clínico geral e fisiologista do exercício João Pinheiro, o primeiro passo para quem deseja entrar numa academia é fazer uma avaliação física antes e durante a programação de atividades.

— Essa avaliação permite ao professor analisar dados e informações importantes sobre o aluno. Com esses dados ele pode montar um programa de exercícios personalizado de acordo com as necessidades do paciente, atendendo suas expectativas na academia — afirma.

Uma boa avaliação física deve ser constituída de uma anamnese, teste de capacidade cardiorrespiratória, antropometria e análise da composição corporal; avaliação postural e avaliação neuromotora. Esses exames avaliam a porcentagem de gordura ou de músculo, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade do movimento, capacidade de um segmento do corpo de realizar e sustentar um movimento por um período longo de tempo, velocidade, e avaliar o equilíbrio do paciente e analisar os desvios posturais. Depois da avaliação você está pronto para cair na malhação. Mas é preciso ficar atento ao que é mito e verdade para evitar aquele 'truque' que seu amigo ouviu falar que funciona.

• Abdominais exterminam a gordura abdominal?
Mito. O que ocorre é que esse exercício trabalha os músculos da região fortalecendo-os e deixando definidos. Mas quem realmente dá conta de eliminar a gordura do corpo são os exercícios aeróbicos, como a corrida, caminhada, futebol e dança.

— Os abdominais ajudam no processo de troca de gordura por massa magra, mas não reduzem a gordura da região — diz Pinheiro.

• Musculação emagrece?
Mito. Se o seu objetivo é emagrecer o ideal é apostar em exercícios aeróbicos e treinos de resistência de força, que diminuem o percentual de gordura no tecido adiposo.

• Você só emagrece se malhar cinco vezes por semana?
Verdade. Para obter um resultado satisfatório é importante praticar exercícios físicos ao longo da semana e intercale dois dias para descanso. Lembrando que o volume e intensidade do treino devem variar conforme o objetivo do praticante.

• A queima de calorias só começa a partir do 20º minuto de exercício?
Mito. Qualquer atividade física gasta calorias, mas para emagrecer, este gasto precisa ser grande.

— Se você corre por 10 minutos, queimará a quantidade de calorias correspondentes ao tempo de exercício praticado — afirma o fisiologista.

• Quanto mais suor, mais emagrecimento
Mito. Vale ressaltar que o suor não é sinônimo de queima de gordura.

— Se você se pesar após a atividade física pode até notar uma alteração no ponteiro da balança, mas não significa que você emagreceu. Basta hidratar o corpo que logo o peso volta ao normal — conta.

O ideal é que quando for praticar atividade física, se beba dois goles de água a cada cinco ou 10 minutos para evitar uma desidratação.

• Músculos são mais pesados que gordura
Verdade. Os músculos de fato pesam mais que gordura.

— Algumas pessoas notam o ponteiro subir na balança mesmo quando investem na malhação, pois o peso corporal pode aumentar à medida que você treina e ganha massa muscular — ressalta.

• Malhar em jejum emagrece
Mito. Praticar exercícios sem estar bem alimentado faz com que se queime a massa muscular sem perder gordura. Além disso, você não tem forças e pode chegar até a desmaiar.

— Antes de malhar é importante comer uma fonte de carboidrato leve como pão, suco ou uma fruta. E se alimente a cada duas horas para repor o que foi perdido durante o treino — aconselha.

• Sentir dor depois do exercício é sinal de que está funcionando
Mito. É normal sentir dores após os primeiros dias de treino. Caso a dor continue, pode ser sinal de que você está pegando muito pesado.

• Quem malha precisa ingerir suplementos alimentares
Mito. Geralmente não há necessidade de ingerir suplementos alimentares. Em alguns casos a pessoa até consegue repor o que foi perdido durante os exercícios físicos. Mas para algumas pessoas que apostam em suplementos sem necessidade corre-se o risco de ganhar alguns quilinhos.

Fonte: Boa forma

domingo, 21 de abril de 2013

Saiba tudo sobre o iogurte grego

Com quase o dobro de gorduras, que garantem sua cremosidade, o produto também contém mais sódio e calorias
Muito consumido na Europa e trazido ao Brasil há menos de um ano, a variedade de iogurte oriunda da Grécia está dando o que falar entre os consumidores brasileiros. Por ser uma espécie com quantidades maiores de proteína, mas também de gordura, a variedade apresenta textura e sabor que se destacam em relação às outras opções disponíveis — principalmente quando o quesito é cremosidade.

A diferença já começa no processo de fabricação. Segundo a nutricionista Anália Barhouch, mestre e doutoranda em obesidade pela Faculdade de Medicina da PUCRS, embora a fórmula seja mantida em sigilo pelos fabricantes, é possível perceber que o processo de fabricação do iogurte grego é muito diferente do processo comum.

— Apesar de ter quase o dobro de gorduras do que a versão de polpa (4g contra 2,4g, em porções de 100g), ele tem menos açúcar e boa digestibilidade — acrescenta Anália.

A professora e coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos da Unisinos, Janice da Silva, explica que a textura mais firme do iogurte grego é resultado de uma concentração de seus componentes sólidos, o que também faz com que ele tenha mais proteína e gordura. Essa concentração pode ser alcançada de duas formas, que variam de acordo com cada fabricante: por um processo industrial, que remove parte do soro do produto, ou pela adição de ingredientes como proteínas lácteas, creme de leite ou gomas naturais espessantes.

— Este é considerado um iogurte especial e a qualidade dos produtos obtidos pelos dois métodos é bastante elevada. Ele é uma alternativa mais natural e saborosa para quem consome os produtos lácteos fermentados — completa a especialista.

Disponível nas prateleiras do país desde julho de 2012, o iogurte grego se renova em 2013, chegando ao mercado gaúcho também na versão light. Com a mesma textura, mas apenas metade da quantidade de gordura do que a versão normal, essa será uma opção mais indicada para quem está de dieta.

— O tradicional pode ser utilizado por quem não tem diabetes, colesterol alto ou que apresente bom gasto energético — diz a nutricionista Anália.

Uma pesquisa da EuroMonitor, de 2011, mostrou que o brasileiro consome 6,5 quilos de iogurte por ano, bem atrás de países como Holanda (o país campeão mundial no consumo) e menos até do que os argentinos. Para Anália, no entanto, os dados representam a existência de um mercado em expansão para o setor de iogurtes no Brasil.

Consumo no mundo

Uma pesquisa da EuroMonitor 2011 apontou os holandeses como os campeões do consumo de iogurte. Os brasileiros vêm bem mais atrás. Compare:

Holanda 41,9kg
França 20,7 kg
Argentina 9,2kg
Brasil 6,5kg

Tabela Nutricional

100g do iogurte grego
   Carboidratos – 15 g
   Proteínas – 4,6g
   Gorduras totais – 4g
   Gorduras saturadas – 2,3g
   Sódio – 75mg
   Calorias – 113 kcal
 
100g de iogurte de polpa
  Carboidratos – 17g
  Proteínas – 2,9g
  Gorduras totais – 2,4g
  Gorduras saturadas – 1,6g
  Sódio – 36mg
  Calorias – 95 kcal

100g de iogurte grego light
  Carboidratos – 9,8g
  Proteínas – 4,3g
  Gorduras totais – 1,9g
  Gorduras saturadas – 1,1g
  Sódio – 58mg
  Calorias – 73 kcal (versões de fruta) ou 78kcal (naturais)

Açúcar e colesterol

As quantidades de açúcar não são especificadas pelos fabricantes, que apenas informam se o produto contém ou não o nutriente. Todos os tipos de açúcares são incluídos nas gramas em carboidratos. As informações sobre o colesterol também não são especificadas, mas cabe ressaltar que todos os derivados do lácteos contém colesterol, exceto aqueles que são zero gordura ou desnatados. A legislação brasileira não exige que a quantidade desses nutrientes (açúcar e colesterol) sejam especificados nas embalagens.

Entenda a diferença

Os produtos lácteos podem trazer diversos benefícios à saúde e a indústria tem apostado em novidades nos últimos anos. Veja quais são e porque fazem bem:

Iogurte comum

O que é: o tradicional iogurte é um alimento obtido a partir da fermentação do leite pelas bactérias ácido-lácticas Streptococcus salivarius subesp. thermophilus e Lactobacillus de lbrueckii subesp. bulgaricus. Esta fermentação, além de produzir um alimento muito saboroso e apreciado, proporciona um incremento de cerca de 400% no teor de aminoácidos livres em relação ao leite.

Benefícios: o iogurte tem muitas propriedades nutricionais e funcionais. Ele é um alimento com baixo índice glicêmico (aqueles sem açúcar) e colabora com a manutenção de uma boa flora intestinal, o que pode fazer você sentir mais saciedade. Prefira o consumo de iogurtes naturais, adicionando o sabor em casa complementando-o com frutas frescas ou secas, cereais, sucos naturais, geleias, mel, entre outras opções. É uma forma de diminuir os aditivos que fazem parte dos iogurtes saborizados, deixando o alimento mais saudável.

Bebida láctea

O que é: a bebida láctea é produzida a partir da mistura do leite com o soro de leite proveniente do processamento de queijos. Pode ser fermentada ou não, adquirindo diferentes versões.

Benefícios: a grande vantagem do consumo de bebidas lácteas está nos benefícios que as proteínas do soro lácteo trazem à saúde. Elas ajudam a manter a massa magra do organismo e também colaboraram para aumentar a imunidade. Dentre as proteínas do soro podem estar presentes peptídeos (proteínas hidrolizadas), que colaboram com diminuição de pressão arterial.

Iogurte probiótico

O que é: o termo probiótico refere-se a culturas de micro-organismos vivos que promovem efeitos benéficos à saúde humana, melhorando as propriedades da microbiota intestinal original. Neste grupo estão as bifidobactérias e alguns lactobacilos. O iogurte probiótico é um produto fermentado com as tradicionais bactérias do iogurte associadas às bactérias probióticas.

Benefícios: o consumo de iogurtes probióticos beneficia principalmente o intestino. Eles podem melhorar distúrbios intestinais e, ainda, melhorar o funcionamento do sistema imune. O gênero de bactérias Bifidobacterium bifidum, por exemplo, cria um ambiente favorável para o crescimento de bactérias "amigáveis" no intestino grosso e no trato vaginal. Acredita-se que as bifidobactérias sintetizam vitaminas que podem ser usadas pelo corpo humano, incluindo tiamina, ácido fólico, ácido nicotínico, piridoxina e vitamina B12. Produzem ácido acético e láctico. Também aumentam a absorção de ferro, cálcio e magnésio.

Fonte: CADERNO VIDA ZERO HORA

segunda-feira, 1 de abril de 2013

No Dia da Mentira, derrube sete mitos sobre o emagrecimento

Vigilantes do Peso esclarece algumas mentiras sobre alimentação e atividades físicas

No Dia da Mentira, derrube sete mitos sobre o emagrecimento Maristela Acquaviva Galvez/Divulgação
Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso Foto: Maristela Acquaviva Galvez / Divulgação

Não comer à noite, cortar os carboidratos do cardápio e sentir fome ao praticar atividades físicas são apenas algumas ideias falsas que as pessoas ainda mantêm quando seguem um programa de emagrecimento. Porém, é pouco provável que esses comportamentos tragam resultados positivos a longo prazo. Eles podem ocasionar constantes oscilações de peso, o famoso efeito sanfona. O Vigilantes do Peso celebra o Dia da Mentira derrubando sete mitos sobre alimentação e atividades físicas e esclarece alguns hábitos que prejudicam o emagrecimento saudável e sustentável.

• Mito 1: Comer à noite engorda
A qualidade e a quantidade dos alimentos consumidos são fatores decisivos para o emagrecimento, e não o horário. Não vale comer tudo o que vê pela frente em uma só refeição e pular a seguinte. Dependendo do que consumir e do quanto consumir, você poderá até ganhar peso.

• Mito 2: Para emagrecer, é preciso cortar os carboidratos da alimentação
Os carboidratos são fundamentais para a nossa saúde, pois são grande fonte de energia. Os carboidratos prejudicam o emagrecimento somente quando são ingeridos em grandes quantidades. Portanto, não devemos cortá-los do cardápio, mas escolher aqueles que são mais saudáveis, como os integrais, e a quantidade certa.

• Mito 3: Não é necessário tomar mais líquido quando se pratica atividades físicas
São necessários, no mínimo, seis copos de água por dia para hidratar o corpo, mas, ao praticar atividades físicas, beber líquido antes, durante e depois de exercitar-se é fundamental para evitar a desidratação. Devemos ficar atentos e dar ao corpo a água de que ele precisa.

• Mito 4: Exercícios físicos aumentam o apetite
Atividades físicas de intensidade baixa e moderada não exigem a reposição de nutrientes. Sendo assim, não aumentam o apetite. A fome após o exercício físico pode acontecer porque o exercício é um desafio emocional e, depois de desafios emocionais, estamos condicionados a buscar algum tipo de recompensa. Neste caso, a recompensa seria a comida. Para testar se a fome é física ou emocional, experimente tomar um líquido e veja se fica satisfeito. Caso ainda sinta fome, procure um lanche saudável, como uma fruta, por exemplo.

• Mito 5: Eliminar do cardápio todas as guloseimas garante a perda de peso
Privar-se do que você gosta pode até funcionar no início, mas não vai contribuir para o seu emagrecimento a longo prazo. Restrições excessivas são difíceis de manter e só vão deixá-lo infeliz. Em algum momento, você vai acabar se rendendo às tentações e jogando fora todo o esforço para perder peso. Consuma guloseimas com moderação e fique atento às porções dos alimentos.

• Mito 6: Para emagrecer, basta praticar atividades físicas
Os exercícios, isoladamente, não garantem a perda de peso, apesar de auxiliarem no processo de emagrecimento e na manutenção do peso saudável. Para emagrecer de forma definitiva, além de ser mais ativo, é necessário manter uma alimentação equilibrada, ter um estilo de vida saudável, viver em um ambiente que o apoie e, por fim, ter pensamentos e atitudes positivas que favoreçam a perda de peso.

• Mito 7: Variar o cardápio prejudica o emagrecimento
Consumir os mesmos alimentos diariamente pode fazer do seu plano alimentar um verdadeiro martírio. Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso. Um programa alimentar flexível e escolhas inteligentes vão ajudar no emagrecimento saudável e sustentável.

Fonte: Bem-Estar

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Emagreça com o neurofitness

Angústia, estresse e frustação são causas comuns do insucesso no controle do peso

O segredo para eliminar os quilinhos extras é adotar uma alimentação equilibrada e fazer muito exercício físico, certo? Só que mesmo fechando a boca e malhando todos os dias, não está baixando o ponteiro da balança? Saiba que o problema pode estar na sua mente. De acordo com o clínico geral e fisiologista do exercício Dr. João Pinheiro, diversos fatores podem interferir em uma dieta e no resultado dos exercícios físicos.

— Quem está acima do peso usa, de alguma maneira, a comida para driblar certas frustrações como angústia ou estresse. E nesse caso, seguir uma dieta não é suficiente — explica.

Para conseguir perder peso e transformar a gordura em músculos é preciso usar outras armas.

— Os exercícios mentais conhecidos como neuróbica ou neurofitness podem servir como investimento pessoal. Eles ajudam a ultrapassar as dificuldades encontradas no processo de emagrecimento — destaca Pinheiro.

Se você se enquadra no grupo que malha por horas e não consegue notar resultado satisfatório, sofre com insônia, perda de memória em curto prazo ou distúrbios de atenção, talvez deva investir em outros tipos de exercícios não convencionais.

— O ideal é associar os exercícios neurofitness com a atividade física. É possível fazer uma dança de salão, caminhar ou apostar em jogos que estimulam os sensoriais e a memória, três vezes por semana. Já a musculação deve ser feita com baixa intensidade — diz o médico.

O neurofitness é indicado para todas as idades, pois revigora as capacidades mentais e mantém um alto nível de desempenho. Mas antes de sair praticando qualquer exercício físico e mental, o fisiologista alerta que é preciso cuidado, pois algumas atividades podem liberar cortisol.

— O aumento do hormônio cortisol, responsável pelo estresse, pode anular o efeito de todos os exercícios. O hormônio se transforma em glicose no fígado, reduzindo a capacidade de estoque dos músculos — afirma.

O desequilíbrio emocional também pode prejudicar os exercícios mentais. Afinal, todo seu esforço em realizar exercícios pode ser "apagado" pelo seu hipocampo. Por isso, muitos métodos para perder as medidas não funcionam, pois o cérebro não registra os exercícios feitos e os tratamentos. A dica é controlar as emoções para que os exercícios mentais consigam agir e ajudar no emagrecimento.

Exercícios mentais para perder medidas

O fisiologista João Pinheiro ensina alguns exercícios que podem ser feitos para conseguir eliminar peso, veja:

Aposte no equilíbrio
Esse exercício é simples e pode ser feito em casa. Fique de pé em uma plataforma e eleve os braços na altura dos ombros. Após conseguir manter o equilíbrio, tire o pé esquerdo por alguns minutos e depois repita o mesmo exercício com o pé direito.

Ande na esteira de costas por um minuto
É isso mesmo. Na velocidade de 1 km/h, suba na esteira de costas e comece a andar. No início está liberado se apoiar na barra até se acostumar. Após caminhar por 5 minutos, alterne os lados e repita.

Malhe o cérebro
Peça a ajuda de uma amiga para ordenar que você pule ou agache, assim que ela fizer um sinal. Faça uma sequência de exercícios, por exemplo, assim que sua amiga levantar o braço esquerdo você deve pular três vezes, quando ela abaixar, você tem que agachar.

Brinque com os objetos
Em casa, pegue cinco cadeiras e ande entre elas, de frente e depois volte de costas. Pegue uma bola e a conduza com o pé esquerdo passando pelas cadeiras, depois alterne e faça com o pé direito.

Fonte: Vida e Estilo