Bacon, presunto, salame, salsicha, peito de peru (sim, até estes embutidos vendidos como “saudáveis”), são carnes processadas, que levam sal e aditivos para serem conservadas e realçar sabor.
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Os embutidos existem há centenas de anos, quando se tinha pouca condição de conservar a carne. Hoje, temos geladeira!
Além disso, os embutidos costumam levar as partes piores da carne. O aditivo ajuda a mascarar o sabor e deixar mais agradável ao paladar. Além disso, são entupidos de sódio. E açúcares…
Em outubro de 2015, a Organização Mundial da Saúde colocou estes alimentos na categoria com maior risco de provocar câncer. A mesma onde fica o fumo e o amianto.
O relatório da OMS aponta que a ingestão diária de 50 gramas de carne processada – menos de duas fatias de bacon – aumenta em 18% o risco de desenvolver câncer no intestino, estômago e reto.
Nitritos e nitratos: São os vilões dos embutidos. São usados para conservar o alimento e dão aquela cor rosada. Vários estudos apontam estes aditivos como cancerígenos.
O bom é comer carne, que venha “só com carne” nos ingredientes. Dá uma olhadinha na lista de ingredientes antes de comprar. Principalmente, nos “peitos de peru”, “blanquet”, “mortadelas de frango”…
Comer embutidos às vezes (mas bem às vezes) não “dá câncer”. O problema é comer todo dia. Ou então, consumir presunto no café da manhã, bacon no almoço, peito de peru na janta…
Vamos substituir? Confira dicas da nutricionista Rita Lamas:
- Assar ou cozinhar carne. Desfiar ou cortar em fatias e usar no sanduíche.
- Ovos! Mexidos, cozidos, em omelete…
- Sardinha ou atum
- Frango picado ou desfiado
- Até mesmo o resto do churrasco picado ou fatiado
- “Patê natural”: frango desfiado, creme de ricota e orégano
Fonte: Lado Natureba
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