Com quase o dobro de gorduras, que garantem sua cremosidade, o produto também contém mais sódio e calorias
Muito consumido na Europa e trazido ao Brasil há menos de um ano, a variedade de iogurte oriunda da Grécia está dando o que falar entre os consumidores brasileiros. Por ser uma espécie com quantidades maiores de proteína, mas também de gordura, a variedade apresenta textura e sabor que se destacam em relação às outras opções disponíveis — principalmente quando o quesito é cremosidade.
A diferença já começa no processo de fabricação. Segundo a nutricionista Anália Barhouch, mestre e doutoranda em obesidade pela Faculdade de Medicina da PUCRS, embora a fórmula seja mantida em sigilo pelos fabricantes, é possível perceber que o processo de fabricação do iogurte grego é muito diferente do processo comum.
— Apesar de ter quase o dobro de gorduras do que a versão de polpa (4g contra 2,4g, em porções de 100g), ele tem menos açúcar e boa digestibilidade — acrescenta Anália.
A professora e coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos da Unisinos, Janice da Silva, explica que a textura mais firme do iogurte grego é resultado de uma concentração de seus componentes sólidos, o que também faz com que ele tenha mais proteína e gordura. Essa concentração pode ser alcançada de duas formas, que variam de acordo com cada fabricante: por um processo industrial, que remove parte do soro do produto, ou pela adição de ingredientes como proteínas lácteas, creme de leite ou gomas naturais espessantes.
— Este é considerado um iogurte especial e a qualidade dos produtos obtidos pelos dois métodos é bastante elevada. Ele é uma alternativa mais natural e saborosa para quem consome os produtos lácteos fermentados — completa a especialista.
Disponível nas prateleiras do país desde julho de 2012, o iogurte grego se renova em 2013, chegando ao mercado gaúcho também na versão light. Com a mesma textura, mas apenas metade da quantidade de gordura do que a versão normal, essa será uma opção mais indicada para quem está de dieta.
— O tradicional pode ser utilizado por quem não tem diabetes, colesterol alto ou que apresente bom gasto energético — diz a nutricionista Anália.
Uma pesquisa da EuroMonitor, de 2011, mostrou que o brasileiro consome 6,5 quilos de iogurte por ano, bem atrás de países como Holanda (o país campeão mundial no consumo) e menos até do que os argentinos. Para Anália, no entanto, os dados representam a existência de um mercado em expansão para o setor de iogurtes no Brasil.
Consumo no mundo
Uma pesquisa da EuroMonitor 2011 apontou os holandeses como os campeões do consumo de iogurte. Os brasileiros vêm bem mais atrás. Compare:
Holanda 41,9kg
França 20,7 kg
Argentina 9,2kg
Brasil 6,5kg
Tabela Nutricional
100g do iogurte grego
Carboidratos – 15 g
Proteínas – 4,6g
Gorduras totais – 4g
Gorduras saturadas – 2,3g
Sódio – 75mg
Calorias – 113 kcal
100g de iogurte de polpa
Carboidratos – 17g
Proteínas – 2,9g
Gorduras totais – 2,4g
Gorduras saturadas – 1,6g
Sódio – 36mg
Calorias – 95 kcal
100g de iogurte grego light
Carboidratos – 9,8g
Proteínas – 4,3g
Gorduras totais – 1,9g
Gorduras saturadas – 1,1g
Sódio – 58mg
Calorias – 73 kcal (versões de fruta) ou 78kcal (naturais)
Açúcar e colesterol
As quantidades de açúcar não são especificadas pelos fabricantes, que apenas informam se o produto contém ou não o nutriente. Todos os tipos de açúcares são incluídos nas gramas em carboidratos. As informações sobre o colesterol também não são especificadas, mas cabe ressaltar que todos os derivados do lácteos contém colesterol, exceto aqueles que são zero gordura ou desnatados. A legislação brasileira não exige que a quantidade desses nutrientes (açúcar e colesterol) sejam especificados nas embalagens.
Entenda a diferença
Os produtos lácteos podem trazer diversos benefícios à saúde e a indústria tem apostado em novidades nos últimos anos. Veja quais são e porque fazem bem:
Iogurte comum
O que é: o tradicional iogurte é um alimento obtido a partir da fermentação do leite pelas bactérias ácido-lácticas Streptococcus salivarius subesp. thermophilus e Lactobacillus de lbrueckii subesp. bulgaricus. Esta fermentação, além de produzir um alimento muito saboroso e apreciado, proporciona um incremento de cerca de 400% no teor de aminoácidos livres em relação ao leite.
Benefícios: o iogurte tem muitas propriedades nutricionais e funcionais. Ele é um alimento com baixo índice glicêmico (aqueles sem açúcar) e colabora com a manutenção de uma boa flora intestinal, o que pode fazer você sentir mais saciedade. Prefira o consumo de iogurtes naturais, adicionando o sabor em casa complementando-o com frutas frescas ou secas, cereais, sucos naturais, geleias, mel, entre outras opções. É uma forma de diminuir os aditivos que fazem parte dos iogurtes saborizados, deixando o alimento mais saudável.
Bebida láctea
O que é: a bebida láctea é produzida a partir da mistura do leite com o soro de leite proveniente do processamento de queijos. Pode ser fermentada ou não, adquirindo diferentes versões.
Benefícios: a grande vantagem do consumo de bebidas lácteas está nos benefícios que as proteínas do soro lácteo trazem à saúde. Elas ajudam a manter a massa magra do organismo e também colaboraram para aumentar a imunidade. Dentre as proteínas do soro podem estar presentes peptídeos (proteínas hidrolizadas), que colaboram com diminuição de pressão arterial.
Iogurte probiótico
O que é: o termo probiótico refere-se a culturas de micro-organismos vivos que promovem efeitos benéficos à saúde humana, melhorando as propriedades da microbiota intestinal original. Neste grupo estão as bifidobactérias e alguns lactobacilos. O iogurte probiótico é um produto fermentado com as tradicionais bactérias do iogurte associadas às bactérias probióticas.
Benefícios: o consumo de iogurtes probióticos beneficia principalmente o intestino. Eles podem melhorar distúrbios intestinais e, ainda, melhorar o funcionamento do sistema imune. O gênero de bactérias Bifidobacterium bifidum, por exemplo, cria um ambiente favorável para o crescimento de bactérias "amigáveis" no intestino grosso e no trato vaginal. Acredita-se que as bifidobactérias sintetizam vitaminas que podem ser usadas pelo corpo humano, incluindo tiamina, ácido fólico, ácido nicotínico, piridoxina e vitamina B12. Produzem ácido acético e láctico. Também aumentam a absorção de ferro, cálcio e magnésio.
Fonte: CADERNO VIDA ZERO HORA
domingo, 21 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
No Dia da Mentira, derrube sete mitos sobre o emagrecimento
Vigilantes do Peso esclarece algumas mentiras sobre alimentação e atividades físicas
No Dia da Mentira, derrube sete mitos sobre o emagrecimento Maristela Acquaviva Galvez/Divulgação
Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso Foto: Maristela Acquaviva Galvez / Divulgação
Não comer à noite, cortar os carboidratos do cardápio e sentir fome ao praticar atividades físicas são apenas algumas ideias falsas que as pessoas ainda mantêm quando seguem um programa de emagrecimento. Porém, é pouco provável que esses comportamentos tragam resultados positivos a longo prazo. Eles podem ocasionar constantes oscilações de peso, o famoso efeito sanfona. O Vigilantes do Peso celebra o Dia da Mentira derrubando sete mitos sobre alimentação e atividades físicas e esclarece alguns hábitos que prejudicam o emagrecimento saudável e sustentável.
• Mito 1: Comer à noite engorda
A qualidade e a quantidade dos alimentos consumidos são fatores decisivos para o emagrecimento, e não o horário. Não vale comer tudo o que vê pela frente em uma só refeição e pular a seguinte. Dependendo do que consumir e do quanto consumir, você poderá até ganhar peso.
• Mito 2: Para emagrecer, é preciso cortar os carboidratos da alimentação
Os carboidratos são fundamentais para a nossa saúde, pois são grande fonte de energia. Os carboidratos prejudicam o emagrecimento somente quando são ingeridos em grandes quantidades. Portanto, não devemos cortá-los do cardápio, mas escolher aqueles que são mais saudáveis, como os integrais, e a quantidade certa.
• Mito 3: Não é necessário tomar mais líquido quando se pratica atividades físicas
São necessários, no mínimo, seis copos de água por dia para hidratar o corpo, mas, ao praticar atividades físicas, beber líquido antes, durante e depois de exercitar-se é fundamental para evitar a desidratação. Devemos ficar atentos e dar ao corpo a água de que ele precisa.
• Mito 4: Exercícios físicos aumentam o apetite
Atividades físicas de intensidade baixa e moderada não exigem a reposição de nutrientes. Sendo assim, não aumentam o apetite. A fome após o exercício físico pode acontecer porque o exercício é um desafio emocional e, depois de desafios emocionais, estamos condicionados a buscar algum tipo de recompensa. Neste caso, a recompensa seria a comida. Para testar se a fome é física ou emocional, experimente tomar um líquido e veja se fica satisfeito. Caso ainda sinta fome, procure um lanche saudável, como uma fruta, por exemplo.
• Mito 5: Eliminar do cardápio todas as guloseimas garante a perda de peso
Privar-se do que você gosta pode até funcionar no início, mas não vai contribuir para o seu emagrecimento a longo prazo. Restrições excessivas são difíceis de manter e só vão deixá-lo infeliz. Em algum momento, você vai acabar se rendendo às tentações e jogando fora todo o esforço para perder peso. Consuma guloseimas com moderação e fique atento às porções dos alimentos.
• Mito 6: Para emagrecer, basta praticar atividades físicas
Os exercícios, isoladamente, não garantem a perda de peso, apesar de auxiliarem no processo de emagrecimento e na manutenção do peso saudável. Para emagrecer de forma definitiva, além de ser mais ativo, é necessário manter uma alimentação equilibrada, ter um estilo de vida saudável, viver em um ambiente que o apoie e, por fim, ter pensamentos e atitudes positivas que favoreçam a perda de peso.
• Mito 7: Variar o cardápio prejudica o emagrecimento
Consumir os mesmos alimentos diariamente pode fazer do seu plano alimentar um verdadeiro martírio. Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso. Um programa alimentar flexível e escolhas inteligentes vão ajudar no emagrecimento saudável e sustentável.
Fonte: Bem-Estar
No Dia da Mentira, derrube sete mitos sobre o emagrecimento Maristela Acquaviva Galvez/Divulgação
Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso Foto: Maristela Acquaviva Galvez / Divulgação
Não comer à noite, cortar os carboidratos do cardápio e sentir fome ao praticar atividades físicas são apenas algumas ideias falsas que as pessoas ainda mantêm quando seguem um programa de emagrecimento. Porém, é pouco provável que esses comportamentos tragam resultados positivos a longo prazo. Eles podem ocasionar constantes oscilações de peso, o famoso efeito sanfona. O Vigilantes do Peso celebra o Dia da Mentira derrubando sete mitos sobre alimentação e atividades físicas e esclarece alguns hábitos que prejudicam o emagrecimento saudável e sustentável.
• Mito 1: Comer à noite engorda
A qualidade e a quantidade dos alimentos consumidos são fatores decisivos para o emagrecimento, e não o horário. Não vale comer tudo o que vê pela frente em uma só refeição e pular a seguinte. Dependendo do que consumir e do quanto consumir, você poderá até ganhar peso.
• Mito 2: Para emagrecer, é preciso cortar os carboidratos da alimentação
Os carboidratos são fundamentais para a nossa saúde, pois são grande fonte de energia. Os carboidratos prejudicam o emagrecimento somente quando são ingeridos em grandes quantidades. Portanto, não devemos cortá-los do cardápio, mas escolher aqueles que são mais saudáveis, como os integrais, e a quantidade certa.
• Mito 3: Não é necessário tomar mais líquido quando se pratica atividades físicas
São necessários, no mínimo, seis copos de água por dia para hidratar o corpo, mas, ao praticar atividades físicas, beber líquido antes, durante e depois de exercitar-se é fundamental para evitar a desidratação. Devemos ficar atentos e dar ao corpo a água de que ele precisa.
• Mito 4: Exercícios físicos aumentam o apetite
Atividades físicas de intensidade baixa e moderada não exigem a reposição de nutrientes. Sendo assim, não aumentam o apetite. A fome após o exercício físico pode acontecer porque o exercício é um desafio emocional e, depois de desafios emocionais, estamos condicionados a buscar algum tipo de recompensa. Neste caso, a recompensa seria a comida. Para testar se a fome é física ou emocional, experimente tomar um líquido e veja se fica satisfeito. Caso ainda sinta fome, procure um lanche saudável, como uma fruta, por exemplo.
• Mito 5: Eliminar do cardápio todas as guloseimas garante a perda de peso
Privar-se do que você gosta pode até funcionar no início, mas não vai contribuir para o seu emagrecimento a longo prazo. Restrições excessivas são difíceis de manter e só vão deixá-lo infeliz. Em algum momento, você vai acabar se rendendo às tentações e jogando fora todo o esforço para perder peso. Consuma guloseimas com moderação e fique atento às porções dos alimentos.
• Mito 6: Para emagrecer, basta praticar atividades físicas
Os exercícios, isoladamente, não garantem a perda de peso, apesar de auxiliarem no processo de emagrecimento e na manutenção do peso saudável. Para emagrecer de forma definitiva, além de ser mais ativo, é necessário manter uma alimentação equilibrada, ter um estilo de vida saudável, viver em um ambiente que o apoie e, por fim, ter pensamentos e atitudes positivas que favoreçam a perda de peso.
• Mito 7: Variar o cardápio prejudica o emagrecimento
Consumir os mesmos alimentos diariamente pode fazer do seu plano alimentar um verdadeiro martírio. Quanto mais variado for o seu cardápio, mas fácil será perder peso. Um programa alimentar flexível e escolhas inteligentes vão ajudar no emagrecimento saudável e sustentável.
Fonte: Bem-Estar
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Emagreça com o neurofitness
Angústia, estresse e frustação são causas comuns do insucesso no controle do peso
O segredo para eliminar os quilinhos extras é adotar uma alimentação equilibrada e fazer muito exercício físico, certo? Só que mesmo fechando a boca e malhando todos os dias, não está baixando o ponteiro da balança? Saiba que o problema pode estar na sua mente. De acordo com o clínico geral e fisiologista do exercício Dr. João Pinheiro, diversos fatores podem interferir em uma dieta e no resultado dos exercícios físicos.
— Quem está acima do peso usa, de alguma maneira, a comida para driblar certas frustrações como angústia ou estresse. E nesse caso, seguir uma dieta não é suficiente — explica.
Para conseguir perder peso e transformar a gordura em músculos é preciso usar outras armas.
— Os exercícios mentais conhecidos como neuróbica ou neurofitness podem servir como investimento pessoal. Eles ajudam a ultrapassar as dificuldades encontradas no processo de emagrecimento — destaca Pinheiro.
Se você se enquadra no grupo que malha por horas e não consegue notar resultado satisfatório, sofre com insônia, perda de memória em curto prazo ou distúrbios de atenção, talvez deva investir em outros tipos de exercícios não convencionais.
— O ideal é associar os exercícios neurofitness com a atividade física. É possível fazer uma dança de salão, caminhar ou apostar em jogos que estimulam os sensoriais e a memória, três vezes por semana. Já a musculação deve ser feita com baixa intensidade — diz o médico.
O neurofitness é indicado para todas as idades, pois revigora as capacidades mentais e mantém um alto nível de desempenho. Mas antes de sair praticando qualquer exercício físico e mental, o fisiologista alerta que é preciso cuidado, pois algumas atividades podem liberar cortisol.
— O aumento do hormônio cortisol, responsável pelo estresse, pode anular o efeito de todos os exercícios. O hormônio se transforma em glicose no fígado, reduzindo a capacidade de estoque dos músculos — afirma.
O desequilíbrio emocional também pode prejudicar os exercícios mentais. Afinal, todo seu esforço em realizar exercícios pode ser "apagado" pelo seu hipocampo. Por isso, muitos métodos para perder as medidas não funcionam, pois o cérebro não registra os exercícios feitos e os tratamentos. A dica é controlar as emoções para que os exercícios mentais consigam agir e ajudar no emagrecimento.
Exercícios mentais para perder medidas
O fisiologista João Pinheiro ensina alguns exercícios que podem ser feitos para conseguir eliminar peso, veja:
Aposte no equilíbrio
Esse exercício é simples e pode ser feito em casa. Fique de pé em uma plataforma e eleve os braços na altura dos ombros. Após conseguir manter o equilíbrio, tire o pé esquerdo por alguns minutos e depois repita o mesmo exercício com o pé direito.
Ande na esteira de costas por um minuto
É isso mesmo. Na velocidade de 1 km/h, suba na esteira de costas e comece a andar. No início está liberado se apoiar na barra até se acostumar. Após caminhar por 5 minutos, alterne os lados e repita.
Malhe o cérebro
Peça a ajuda de uma amiga para ordenar que você pule ou agache, assim que ela fizer um sinal. Faça uma sequência de exercícios, por exemplo, assim que sua amiga levantar o braço esquerdo você deve pular três vezes, quando ela abaixar, você tem que agachar.
Brinque com os objetos
Em casa, pegue cinco cadeiras e ande entre elas, de frente e depois volte de costas. Pegue uma bola e a conduza com o pé esquerdo passando pelas cadeiras, depois alterne e faça com o pé direito.
Fonte: Vida e Estilo
O segredo para eliminar os quilinhos extras é adotar uma alimentação equilibrada e fazer muito exercício físico, certo? Só que mesmo fechando a boca e malhando todos os dias, não está baixando o ponteiro da balança? Saiba que o problema pode estar na sua mente. De acordo com o clínico geral e fisiologista do exercício Dr. João Pinheiro, diversos fatores podem interferir em uma dieta e no resultado dos exercícios físicos.
— Quem está acima do peso usa, de alguma maneira, a comida para driblar certas frustrações como angústia ou estresse. E nesse caso, seguir uma dieta não é suficiente — explica.
Para conseguir perder peso e transformar a gordura em músculos é preciso usar outras armas.
— Os exercícios mentais conhecidos como neuróbica ou neurofitness podem servir como investimento pessoal. Eles ajudam a ultrapassar as dificuldades encontradas no processo de emagrecimento — destaca Pinheiro.
Se você se enquadra no grupo que malha por horas e não consegue notar resultado satisfatório, sofre com insônia, perda de memória em curto prazo ou distúrbios de atenção, talvez deva investir em outros tipos de exercícios não convencionais.
— O ideal é associar os exercícios neurofitness com a atividade física. É possível fazer uma dança de salão, caminhar ou apostar em jogos que estimulam os sensoriais e a memória, três vezes por semana. Já a musculação deve ser feita com baixa intensidade — diz o médico.
O neurofitness é indicado para todas as idades, pois revigora as capacidades mentais e mantém um alto nível de desempenho. Mas antes de sair praticando qualquer exercício físico e mental, o fisiologista alerta que é preciso cuidado, pois algumas atividades podem liberar cortisol.
— O aumento do hormônio cortisol, responsável pelo estresse, pode anular o efeito de todos os exercícios. O hormônio se transforma em glicose no fígado, reduzindo a capacidade de estoque dos músculos — afirma.
O desequilíbrio emocional também pode prejudicar os exercícios mentais. Afinal, todo seu esforço em realizar exercícios pode ser "apagado" pelo seu hipocampo. Por isso, muitos métodos para perder as medidas não funcionam, pois o cérebro não registra os exercícios feitos e os tratamentos. A dica é controlar as emoções para que os exercícios mentais consigam agir e ajudar no emagrecimento.
Exercícios mentais para perder medidas
O fisiologista João Pinheiro ensina alguns exercícios que podem ser feitos para conseguir eliminar peso, veja:
Aposte no equilíbrio
Esse exercício é simples e pode ser feito em casa. Fique de pé em uma plataforma e eleve os braços na altura dos ombros. Após conseguir manter o equilíbrio, tire o pé esquerdo por alguns minutos e depois repita o mesmo exercício com o pé direito.
Ande na esteira de costas por um minuto
É isso mesmo. Na velocidade de 1 km/h, suba na esteira de costas e comece a andar. No início está liberado se apoiar na barra até se acostumar. Após caminhar por 5 minutos, alterne os lados e repita.
Malhe o cérebro
Peça a ajuda de uma amiga para ordenar que você pule ou agache, assim que ela fizer um sinal. Faça uma sequência de exercícios, por exemplo, assim que sua amiga levantar o braço esquerdo você deve pular três vezes, quando ela abaixar, você tem que agachar.
Brinque com os objetos
Em casa, pegue cinco cadeiras e ande entre elas, de frente e depois volte de costas. Pegue uma bola e a conduza com o pé esquerdo passando pelas cadeiras, depois alterne e faça com o pé direito.
Fonte: Vida e Estilo
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Ser vegetariano é uma opção de vida e de saúde, mas implica alguns cuidados
Ao deixar de fora da dieta ovos, leites e queijos, eliminam-se grandes fontes de proteína e aumentam os riscos de deficiência em ferro e vitamina B12
Vegetariano é a pessoa que não come carne bovina, peixe, aves ou qualquer produto de origem animal. As razões para adotar esse tipo de alimentação são diversas, incluindo a preocupação com a saúde, com os animais, com o ambiente e a fome no mundo. Segundo a nutricionista Renata Rudoi Schwartz, a dieta dos vegetarianos inclui os mais variados grãos, cereais, legumes e hortaliças, além de soja e, em alguns casos, ovos.
– Trata-se de uma opção saudável e nutritiva de alimentação – garante Renata.
No entanto, há vegetarianos muito restritivos, conhecidos como “vegans”, que, ao deixar de fora da dieta ovos, leites e queijos, eliminam grandes fontes de proteína e aumentam os riscos de deficiência em ferro e vitamina B12. Para esse grupo, Renata recomenda exames periódicos para acompanhar os riscos de anemia.
– É uma questão de cuidado nutricional e de combinação de nutrientes, pois não é uma dieta necessariamente prejudicial à saúde – revela.
Renata faz um alerta importante: muitas pessoas que estão se tornando vegetarianas não consomem uma boa variedade de vegetais.
– Além disso, elas incluem doses generosas de cereais refinados, doces e outras fontes de carboidrato que não correspondem a um perfil saudável – diz.
Segundo Renata, em qualquer dos casos é essencial incluir a soja na dieta:
– Muitos não gostam de soja, mas não imaginam a variedade de temperos e formas de trabalhar esse alimento que podem deixá-lo bem mais saboroso.
Ser vegetariano virou uma filosofia de vida, mas é importante ser saudável também.
– Deixar de comer carne é possível se a pessoa investir na soja e em grãos proteicos como feijões, lentilha, grão de bico, acompanhados de cereais como arroz, trigo e produtos feitos a partir destes. Quanto mais integral, melhor – aconselha.
Com esses cuidados, pode-se ter uma dieta vegetariana mantendo um corpo saudável e disposto.
Os seis tipos de dietas vegetarianas
A dieta vegetariana é cheia de possibilidades, desde que haja informação e criatividade para o preparo dos alimentos. Resumidamente, existem seis formas de dietas vegetarianas, classificadas de acordo com os tipos de alimentos que são consumidos. Confira abaixo os produtos de origem animal que não entram na alimentação de cada uma:
:: Semivegetarianismo: a dieta semivegetariana diferente das demais dietas vegetarianas por excluir apenas a carne de mamíferos e abranger as carnes brancas. Exclui também a carne de aves, mas inclui peixes e/ou frutos-do-mar (pescetarianismo).
:: Ovolactovegarianismo: dieta composta por alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados deles. Nessa dieta só há a exclusão de qualquer tipo de carne da alimentação.
:: Lactovegetarianismo: dieta composta por alimentos de origem vegetal, leite e seus derivados. Os que a seguem não comem ovos nem qualquer tipo de carne. Essa é a dieta tradicional da população indiana.
:: Ovovegetarianismo: composta apenas por alimentos de origem vegetal e ovos. Exclui produtos lácteos e seus derivados e carne.
:: Vegetarianismo Semiestrito: exclui quase todos os alimentos de origem animal, abrangendo somente o mel.
:: Vegetarianismo Estrito: também chamado de vegetarianismo verdadeiro ou vegano, exclui todos os produtos de origem animal. Vegetarianos estritos não comem qualquer tipo de carne, ovos, laticínios, frutos do mar, mel, etc.
Fonte: Vida
Vegetariano é a pessoa que não come carne bovina, peixe, aves ou qualquer produto de origem animal. As razões para adotar esse tipo de alimentação são diversas, incluindo a preocupação com a saúde, com os animais, com o ambiente e a fome no mundo. Segundo a nutricionista Renata Rudoi Schwartz, a dieta dos vegetarianos inclui os mais variados grãos, cereais, legumes e hortaliças, além de soja e, em alguns casos, ovos.
– Trata-se de uma opção saudável e nutritiva de alimentação – garante Renata.
No entanto, há vegetarianos muito restritivos, conhecidos como “vegans”, que, ao deixar de fora da dieta ovos, leites e queijos, eliminam grandes fontes de proteína e aumentam os riscos de deficiência em ferro e vitamina B12. Para esse grupo, Renata recomenda exames periódicos para acompanhar os riscos de anemia.
– É uma questão de cuidado nutricional e de combinação de nutrientes, pois não é uma dieta necessariamente prejudicial à saúde – revela.
Renata faz um alerta importante: muitas pessoas que estão se tornando vegetarianas não consomem uma boa variedade de vegetais.
– Além disso, elas incluem doses generosas de cereais refinados, doces e outras fontes de carboidrato que não correspondem a um perfil saudável – diz.
Segundo Renata, em qualquer dos casos é essencial incluir a soja na dieta:
– Muitos não gostam de soja, mas não imaginam a variedade de temperos e formas de trabalhar esse alimento que podem deixá-lo bem mais saboroso.
Ser vegetariano virou uma filosofia de vida, mas é importante ser saudável também.
– Deixar de comer carne é possível se a pessoa investir na soja e em grãos proteicos como feijões, lentilha, grão de bico, acompanhados de cereais como arroz, trigo e produtos feitos a partir destes. Quanto mais integral, melhor – aconselha.
Com esses cuidados, pode-se ter uma dieta vegetariana mantendo um corpo saudável e disposto.
Os seis tipos de dietas vegetarianas
A dieta vegetariana é cheia de possibilidades, desde que haja informação e criatividade para o preparo dos alimentos. Resumidamente, existem seis formas de dietas vegetarianas, classificadas de acordo com os tipos de alimentos que são consumidos. Confira abaixo os produtos de origem animal que não entram na alimentação de cada uma:
:: Semivegetarianismo: a dieta semivegetariana diferente das demais dietas vegetarianas por excluir apenas a carne de mamíferos e abranger as carnes brancas. Exclui também a carne de aves, mas inclui peixes e/ou frutos-do-mar (pescetarianismo).
:: Ovolactovegarianismo: dieta composta por alimentos de origem vegetal, ovos, leite e derivados deles. Nessa dieta só há a exclusão de qualquer tipo de carne da alimentação.
:: Lactovegetarianismo: dieta composta por alimentos de origem vegetal, leite e seus derivados. Os que a seguem não comem ovos nem qualquer tipo de carne. Essa é a dieta tradicional da população indiana.
:: Ovovegetarianismo: composta apenas por alimentos de origem vegetal e ovos. Exclui produtos lácteos e seus derivados e carne.
:: Vegetarianismo Semiestrito: exclui quase todos os alimentos de origem animal, abrangendo somente o mel.
:: Vegetarianismo Estrito: também chamado de vegetarianismo verdadeiro ou vegano, exclui todos os produtos de origem animal. Vegetarianos estritos não comem qualquer tipo de carne, ovos, laticínios, frutos do mar, mel, etc.
Fonte: Vida
Dicas de como manter uma alimentação saudável nas férias
Mesmo sem seguir muitas regras, é possível aproveitar as delícias do verão sem grandes prejuízos para a saúde.
Não precisar seguir a agenda de compromissos e tarefas que temos durante todo o ano é um dos grandes prazeres de estar em férias. Não ter horário para dormir, acordar ou comer é comum neste período e até ajuda a mente a descansar para enfrentar melhor o trabalho ou os estudos que nos esperam na volta.
Mas a ausência de rotina, especialmente quando falamos de alimentação, pode acabar prejudicando a saúde. Refeições desregradas, sem horários definidos, pobres em nutrientes e normalmente acompanhadas de bebidas alcoólicas, são mais comuns nas férias e trazem consequências ruins para o organismo, pois não damos a ele o tempo necessário para se refazer dos excessos.
— Exemplificando com a bebida alcoólica: quem bebe hoje e só beberá novamente depois de quatro ou cinco dias, alimentando-se bem neste intervalo, terá minimizado o efeito do álcool. Mas quem ingere bebidas alcoólicas diariamente não permite que o corpo elimine as toxinas, perde nutrientes em maior quantidade e altera as enzimas hepáticas, o que pode comprometer o organismo — explica a nutricionista Lenice Zarth Carvalho.
Portanto, a recomendação é organizar, pelo menos um pouco, a rotina e a alimentação também nos momentos de descanso. Ninguém precisa deixar de aproveitar as férias e tudo de bom que ela oferece, mas é importante lembrar que o organismo precisa de um tempo para se recuperar. Tudo depende da forma e da frequência com que a alimentação é desequilibrada.
Como organizar a alimentação nas férias
Com um pouco disciplina é possível aproveitar as delícias gastronômicas do verão sem grandes prejuízos para a saúde. Mesmo que as condições não sejam as ideais, a adoção de alguns hábitos simples podem fazer toda a diferença. A nutricionista Lenice Zarth Carvalho dá algumas sugestões.
No fim de semana
— Coma o que estiver disponível nas refeições sociais, mas coma pouco
— Faça sempre um lanche antes de ir a um churrasco. Essas refeições normalmente atrasam e você comerá demais por fome demasiada. Coma também antes de sair para uma festa ou apenas para dançar. Depois de um tempo, a fome aparecerá, e você conseguirá se manter bem comendo menos
— Beba com moderação, sempre depois de comer
— Beba água intercalada com bebidas alcoólicas. Não mate a sede com álcool
— Nos intervalos das refeições, coma frutas que satisfazem e reidratam
— O fígado necessita de vários nutrientes para se desintoxicar, normalmente encontrados em frutas e vegetais, principalmente os verdes escuros. Consuma-os sempre que possível
— Naquelas refeições onde cada pessoa contribui com um prato, aproveite para levar saladas especiais e/ou frutas. Muitos não querem ter o trabalho de preparar, mas se estiverem disponíveis, todos consomem
— Se você costuma ficar na praia durante todo o dia, faça um lanche reforçado no final da tarde. Aqui vale um bom sanduiche integral, um wrap ou ainda um açaí completo com granola e frutas
— Não tome sucos durante o dia, prefira água. Suco pode ser ingerido no café da manhã
— Faça um bom café da manhã com suco, frutas, pão integral, queijo e/ou ovos. Você se manterá bem na praia sem ter que sucumbir a frituras e sorvetes
Durante a semana:
— Evite as bebidas alcoólicas, dê uma trégua para o fígado
— Lembre-se de beber oito copos de água todos os dias
— Na segunda-feira, faça um almoço vegetariano: saladas, vegetais cozidos, arroz e grãos. A refeição fica completa e a digestão é mais fácil
— Evite farináceos refinados como lanches. Prefira algumas castanhas, chocolate 70% de cacau, frutas frescas ou frutas secas com moderação. Assim você mantém sua glicemia mais baixa
— Evite comer carne vermelha diariamente. Duas vezes por semana é o suficiente
— Evite jantares pesados. Prefira saladas completas com proteínas como queijos, ovos ou peixes. Só inclua carboidratos se você treina no final da tarde
— Dispense alimentos gordurosos como frituras, molhos a base de nata ou queijo, sorvetes cremosos e croissants
— De preferência para guarnições caseiras como arroz integral, batata, aipim, polenta e mandioquinha, evitando lasanhas, quiches, raviólis e outras massas que vêm acrescidas de molhos pesados
— Procure ingerir frutas ou vegetais em todas as refeições para desintoxicar
— Evite cafés e refrigerantes em excesso
Fonte: Vida
Não precisar seguir a agenda de compromissos e tarefas que temos durante todo o ano é um dos grandes prazeres de estar em férias. Não ter horário para dormir, acordar ou comer é comum neste período e até ajuda a mente a descansar para enfrentar melhor o trabalho ou os estudos que nos esperam na volta.
Mas a ausência de rotina, especialmente quando falamos de alimentação, pode acabar prejudicando a saúde. Refeições desregradas, sem horários definidos, pobres em nutrientes e normalmente acompanhadas de bebidas alcoólicas, são mais comuns nas férias e trazem consequências ruins para o organismo, pois não damos a ele o tempo necessário para se refazer dos excessos.
— Exemplificando com a bebida alcoólica: quem bebe hoje e só beberá novamente depois de quatro ou cinco dias, alimentando-se bem neste intervalo, terá minimizado o efeito do álcool. Mas quem ingere bebidas alcoólicas diariamente não permite que o corpo elimine as toxinas, perde nutrientes em maior quantidade e altera as enzimas hepáticas, o que pode comprometer o organismo — explica a nutricionista Lenice Zarth Carvalho.
Portanto, a recomendação é organizar, pelo menos um pouco, a rotina e a alimentação também nos momentos de descanso. Ninguém precisa deixar de aproveitar as férias e tudo de bom que ela oferece, mas é importante lembrar que o organismo precisa de um tempo para se recuperar. Tudo depende da forma e da frequência com que a alimentação é desequilibrada.
Como organizar a alimentação nas férias
Com um pouco disciplina é possível aproveitar as delícias gastronômicas do verão sem grandes prejuízos para a saúde. Mesmo que as condições não sejam as ideais, a adoção de alguns hábitos simples podem fazer toda a diferença. A nutricionista Lenice Zarth Carvalho dá algumas sugestões.
No fim de semana
— Coma o que estiver disponível nas refeições sociais, mas coma pouco
— Faça sempre um lanche antes de ir a um churrasco. Essas refeições normalmente atrasam e você comerá demais por fome demasiada. Coma também antes de sair para uma festa ou apenas para dançar. Depois de um tempo, a fome aparecerá, e você conseguirá se manter bem comendo menos
— Beba com moderação, sempre depois de comer
— Beba água intercalada com bebidas alcoólicas. Não mate a sede com álcool
— Nos intervalos das refeições, coma frutas que satisfazem e reidratam
— O fígado necessita de vários nutrientes para se desintoxicar, normalmente encontrados em frutas e vegetais, principalmente os verdes escuros. Consuma-os sempre que possível
— Naquelas refeições onde cada pessoa contribui com um prato, aproveite para levar saladas especiais e/ou frutas. Muitos não querem ter o trabalho de preparar, mas se estiverem disponíveis, todos consomem
— Se você costuma ficar na praia durante todo o dia, faça um lanche reforçado no final da tarde. Aqui vale um bom sanduiche integral, um wrap ou ainda um açaí completo com granola e frutas
— Não tome sucos durante o dia, prefira água. Suco pode ser ingerido no café da manhã
— Faça um bom café da manhã com suco, frutas, pão integral, queijo e/ou ovos. Você se manterá bem na praia sem ter que sucumbir a frituras e sorvetes
Durante a semana:
— Evite as bebidas alcoólicas, dê uma trégua para o fígado
— Lembre-se de beber oito copos de água todos os dias
— Na segunda-feira, faça um almoço vegetariano: saladas, vegetais cozidos, arroz e grãos. A refeição fica completa e a digestão é mais fácil
— Evite farináceos refinados como lanches. Prefira algumas castanhas, chocolate 70% de cacau, frutas frescas ou frutas secas com moderação. Assim você mantém sua glicemia mais baixa
— Evite comer carne vermelha diariamente. Duas vezes por semana é o suficiente
— Evite jantares pesados. Prefira saladas completas com proteínas como queijos, ovos ou peixes. Só inclua carboidratos se você treina no final da tarde
— Dispense alimentos gordurosos como frituras, molhos a base de nata ou queijo, sorvetes cremosos e croissants
— De preferência para guarnições caseiras como arroz integral, batata, aipim, polenta e mandioquinha, evitando lasanhas, quiches, raviólis e outras massas que vêm acrescidas de molhos pesados
— Procure ingerir frutas ou vegetais em todas as refeições para desintoxicar
— Evite cafés e refrigerantes em excesso
Fonte: Vida
Assinar:
Postagens (Atom)