terça-feira, 16 de junho de 2009
100 jogos lutando pelo Inter
Ele é um dos jogadores mais queridos pela nação colorada. Um verdadeiro ídolo que os torcedores reverenciam diariamente, seja durante os jogos, pelas ruas ou após os treinos no Beira-Rio, quando uma legião de fãs costuma fazer uma barreira em frente ao seu BMW no pátio do estádio. Todos querem um autógrafo, uma foto ao lado do argentino. “Desde o primeiro dia no Inter que recebo um carinho todo especial. Isso não tem preço. É um reconhecimento que me enche de orgulho”, reconhece Guiñazu.
Tamanha empatia é justificável. Em campo, o volante não mede forças. Joga sempre no limite. Não tem bola perdida para ele. Deslumbrada com o obstinado empenho do argentino, a torcida não se cansa de gritar o seu nome. Músicas foram compostas em homenagem ao capitão. Ele virou trilha sonora dos jogos no Gigante. A sua identificação com o Inter transcende as quatro linhas do gramado, tornando-o um colorado nato, que vive intensamente os desafios enfrentados pelo Clube.
Seus familiares mais próximos também têm uma estreita relação com o Inter. Seu filho Matias, 8 anos, é frequentador assíduo do Beira-Rio. Está presente em todos os treinos devidamente fardado com a camisa número 5 que o pai veste com tanto orgulho. O seu pai também acompanha da beira do gramado os treinos diários do seu filho no Gigante. “O Inter é como a minha família. Já se tornou algo tão natural o Matias estar aqui todos os dias que nem consigo imaginar algo diferente. Me sinto totalmente em casa”, confessa o capitão.
Perto de fazer a sua centésima partida, Guiñazu tem muitas lembranças que o satisfazem plenamente como jogador de futebol. Títulos não faltam na sua trajetória no Beira-Rio. Foi campeão da Dubai Cup, da Copa Sul-Americana e do Gauchão, quando teve o privilégio de erguer a taça com a propriedade de capitão do time. Mas um jogo não sai da sua mente: a vitória de 2 a 0 sobre o São Paulo, no Brasileirão do ano passado. Na época, Guiñazu recebeu uma proposta tentadora de um time dos Emirados Árabes que o fez balançar. Mas ao pisar no gramado do Gigante entre os boatos de sua saída, o volante ouviu o estádio interior gritar: “Fica, Guiñazu, fica, Guiñazu!”. Para ele, este foi o momento de maior emoção pelo Inter. “Não me esqueço mais. Foi um dia muito especial. O carinho da torcida me tocou muito”, recorda.
Feliz no Inter desde o dia em que foi apresentado como o novo reforço do Clube (em junho de 2007), Guiñazu ainda tem muitas metas a alcançar com a camisa colorada. A primeira delas passa pelo jogo desta quarta-feira, no Pacaembu. O duelo contra o Corinthians faz acender mais do que nunca o aguerrimento do volante argentino. “Quero muito ganhar a Copa do Brasil. Todo o grupo quer. Nosso time vai dar a vida por este título”, promete o ídolo colorado.
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