Pesquisadores acreditam que o organismo não processa a informação de que pouca caloria foi ingerida
Perder peso pode ser mais simples do que se pensa, basta diminuir a quantidade de calorias ingeridas em uma das refeições do dia. Isso é o que sugere um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Cornell University, nos EUA.
Com a ajuda de 17 voluntários, entre homens e mulheres, a pesquisa mostrou que ingerir poucas calorias em uma refeição, como o almoço, por exemplo, não significa que a quantidade de calorias será compensada nas outras refeições. Os pesquisadores acreditam que o organismo não processa a informação de que pouca caloria foi ingerida.
De acordo com as informações publicadas na revista Appetite, durante duas semanas, os voluntários comeram a quantidade que quiseram. Nos dois meses seguintes, o almoço deles foi restrito a 200 calorias.
O resultado do estudo mostrou que os participantes consumiram, no geral, 245 calorias a menos nos dias em que tiveram o almoço regulado.
Fonte: BEM-ESTAR
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Quanto tempo de exercício preciso fazer para emagrecer?
Uma hora de treino aeróbio, cinco vezes por semana, emagrece e mantém o peso ideal
Combinar dieta e exercícios físicos é a receita ideal para emagrecer e manter o peso em dia. E, agora, os especialistas acabam de descobrir a quantidade exata de exercícios para as mulheres que seguem em busca das medidas ideais: com 55 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, a cintura fina está garantida.
Pelo menos foi o que aconteceu com as 200 participantes de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos). Mantendo o controle da alimentação e uma hora de ginástica por dia, elas conseguiram alcançar e manter a forma que desejavam sem precisar de mais restrições no cardápio.
E vale escolher a atividade aeróbia de sua preferência, todas fazem efeito (no caso das mulheres que integraram a pesquisa, 70% decidiu caminhar, enquanto o restante se dividiu entre corrida e bicicleta). Apesar de não participarem do estudo, os homens apresentariam resultados semelhantes, acreditam os pesquisadores.
Com o tempo, no entanto, a musculação também passa a ser importante. Não só porque também otimiza a perda de gordura, mas para fortalecimentos das estruturas do corpo e prevenção da flacidez , E, desde o início, não se esqueça dos alongamentos .
Os treinos tiveram papel fundamental, principalmente, na manutenção do peso estudos anteriores revelam que, no máximo após um ano sem dieta, metade dos quilos perdidos tendem a voltar caso não haja uma rotina de exercícios.
Fonte: Guia da dieta
Combinar dieta e exercícios físicos é a receita ideal para emagrecer e manter o peso em dia. E, agora, os especialistas acabam de descobrir a quantidade exata de exercícios para as mulheres que seguem em busca das medidas ideais: com 55 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, a cintura fina está garantida.
Pelo menos foi o que aconteceu com as 200 participantes de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos). Mantendo o controle da alimentação e uma hora de ginástica por dia, elas conseguiram alcançar e manter a forma que desejavam sem precisar de mais restrições no cardápio.
E vale escolher a atividade aeróbia de sua preferência, todas fazem efeito (no caso das mulheres que integraram a pesquisa, 70% decidiu caminhar, enquanto o restante se dividiu entre corrida e bicicleta). Apesar de não participarem do estudo, os homens apresentariam resultados semelhantes, acreditam os pesquisadores.
Com o tempo, no entanto, a musculação também passa a ser importante. Não só porque também otimiza a perda de gordura, mas para fortalecimentos das estruturas do corpo e prevenção da flacidez , E, desde o início, não se esqueça dos alongamentos .
Os treinos tiveram papel fundamental, principalmente, na manutenção do peso estudos anteriores revelam que, no máximo após um ano sem dieta, metade dos quilos perdidos tendem a voltar caso não haja uma rotina de exercícios.
Fonte: Guia da dieta
Musculação Engorda?
um estudo realizado na Universidade de South Wales, na Austrália, conduzido pelo médico Steve Boutcher, mostrou que passar muito tempo malhando pode até engordar.
Foi feito um estudo com mulheres de 20 anos e que estão acima do peso. No estudo separaram as mulheres em dois grupos sendo que o primeiro grupo realizou um treino de 20 minutos de alta intensidade na bicicleta e o outro grupo realizou um treino de 40 minutos pedalando em velocidade regular e contínua. O teste teve uma duração de 15 semanas e nos resultados observaram que as mulheres que realizaram o treino rápido e curto perderam 2,5 quilos e o grupo que realizou o treino mais longo ganharam, isso mesmo “GANHARAM” 500 gramas no mesmo período.
Segundo cientistas da Universidade de Munique, a explicação para isso está em um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. A questão é que a secreção de grelina aumenta bastante na atividade de longa duração e nos treinos curtos os níveis de grelina permanecem estáveis.
Bom, sabemos que não existem receitas milagrosas para emagrecer e que na verdade existem várias maneiras para conseguirmos. A questão é encontrar aquela em que nos adaptamos melhor. Se você se identificou com esta, veja no final do post um exemplo de treino curto, com duração de 28 minutos, ideal para quem tem pouco tempo para se dedicar a academia.
Fonte: Guia da dieta
Prática de exercícios exige cuidados com a coluna
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas
Além dos habituais exames clínicos e cardiológicos, antes de começar a praticar atividades físicas é fundamental lembrar também da coluna. Qualquer atleta ou praticante de atividades físicas pode enfrentar problemas sérios ou agravar os já existentes, se não souber como está a saúde das suas costas.
De acordo com o médico João Luiz Pinheiro Franco, a coluna é o órgão de sustentação do corpo e tem amortecedores ou discos intervertebrais que são responsáveis pelo seu movimento, mas que também envelhecem, se desidratam e levam, muitas vezes, a dores.
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços durante a prática de exercícios deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas nestes casos. Segundo Franco, muitos pacientes só procuram ajuda depois de ter abusado dos exercícios sem orientação adequada.
— Uma pessoa que tenha uma hérnia de disco, por exemplo, deve evitar carregar peso e, se muito necessário, manter a coluna apoiada durante a atividade de força. Dor nas costas durante a prática é sinal de alerta — adverte.
Para evitar que a dor aguda torne-se crônica, a pessoa que apresentar crises de dores lombares ou na coluna deve interromper as atividades e procurar um especialista.
Benefícios e cuidados
Os exercícios adequados atuam no fortalecimento da musculatura das costas ajudando na sustentação da coluna e, de certa forma, colaborando para contrabalançar a desidratação discal que acontece com todas as pessoas.
Por esta razão, a prática de atividades físicas é extremamente recomendada e benéfica à saúde da coluna, mas os praticantes devem ter alguns cuidados. Veja quais são:
:: Tenha cuidado com esportes, como o futebol de salão, por exemplo, que propicia as rápidas brecadas ou trancos;
:: Não economize na hora de comprar um tênis para corrida ou prática de alguma atividade específica;
:: Na natação, algumas modalidades não são recomendadas em casos de doenças da coluna lombar e da coluna cervical;
:: Pessoas com hérnia de disco devem ter atenção redobrada e cuidados especiais com a coluna, além de instruções com os professores de educação física, os fisioterapeutas e médicos.
Fonte: BEM-ESTAR
Além dos habituais exames clínicos e cardiológicos, antes de começar a praticar atividades físicas é fundamental lembrar também da coluna. Qualquer atleta ou praticante de atividades físicas pode enfrentar problemas sérios ou agravar os já existentes, se não souber como está a saúde das suas costas.
De acordo com o médico João Luiz Pinheiro Franco, a coluna é o órgão de sustentação do corpo e tem amortecedores ou discos intervertebrais que são responsáveis pelo seu movimento, mas que também envelhecem, se desidratam e levam, muitas vezes, a dores.
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços durante a prática de exercícios deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas nestes casos. Segundo Franco, muitos pacientes só procuram ajuda depois de ter abusado dos exercícios sem orientação adequada.
— Uma pessoa que tenha uma hérnia de disco, por exemplo, deve evitar carregar peso e, se muito necessário, manter a coluna apoiada durante a atividade de força. Dor nas costas durante a prática é sinal de alerta — adverte.
Para evitar que a dor aguda torne-se crônica, a pessoa que apresentar crises de dores lombares ou na coluna deve interromper as atividades e procurar um especialista.
Benefícios e cuidados
Os exercícios adequados atuam no fortalecimento da musculatura das costas ajudando na sustentação da coluna e, de certa forma, colaborando para contrabalançar a desidratação discal que acontece com todas as pessoas.
Por esta razão, a prática de atividades físicas é extremamente recomendada e benéfica à saúde da coluna, mas os praticantes devem ter alguns cuidados. Veja quais são:
:: Tenha cuidado com esportes, como o futebol de salão, por exemplo, que propicia as rápidas brecadas ou trancos;
:: Não economize na hora de comprar um tênis para corrida ou prática de alguma atividade específica;
:: Na natação, algumas modalidades não são recomendadas em casos de doenças da coluna lombar e da coluna cervical;
:: Pessoas com hérnia de disco devem ter atenção redobrada e cuidados especiais com a coluna, além de instruções com os professores de educação física, os fisioterapeutas e médicos.
Fonte: BEM-ESTAR
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
No Dia Mundial do Alzheimer, saiba quais são os 10 sinais mais comuns da doença
Associação Brasileira de Alzheimer alerta que quanto mais cedo for iniciado o tratamento, mais chances de reduzir progressão do mal.
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Estima-se que, atualmente, existam no Brasil cerca de 700 mil pessoas com a Doença de Alzheimer (DA). Neste dia 21 de setembro é lembrado o dia mundial da doença, considerada um dos problemas neurológicos que mais afetam a população mundial. Contudo, muitas pessoas ainda apresentam muitas dúvidas em relação ao mal e como ele afeta os portadores.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o mal é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível e não faz parte do processo normal de envelhecimento. No entanto, quanto mais cedo for iniciado o tratamento e o acompanhamento médico, mais chances há de se reduzir a progressão do problema.
Em razão disso, é importante que se conheçam os sinais que podem indicar a presença da DA. Confira os 10 indícios mais comuns do mal, segundo a ABRAz:
1. Perda de memória que afeta as relações pessoais
O esquecimento ocorre com mais frequência, sem que seja possível lembrar-se, por exemplo, de nomes, telefones, compromissos.
2. Dificuldade para executar tarefas domésticas
Atividades simples e rotineiras, como acender e apagar o fogão, são esquecidas, podendo oferecer risco.
3. Problemas com vocabulário
Ocorre o esquecimento de palavras comuns, podendo acontecer até a substituição por outras totalmente inadequadas.
4. Desorientação no tempo e espaço
Há dificuldade para localizar-se dentro da própria casa, em um determinado cômodo ou, ainda, para localizar a própria casa na rua onde vive.
5. Incapacidade para julgar situações
Caracterizada pela diminuição ou perda do senso crítico, levando a pessoa a ter comportamentos não usuais ou estranhos frente a outras pessoas.
6. Problemas com raciocínio abstrato
Quando existe , por exemplo, dificuldade para entender e controlar o próprio dinheiro, talão de cheques ou cartão bancário.
7. Colocar objetos em lugares errados
A pessoa guarda, por exemplo, o relógio no açucareiro ou um ferro elétrico na geladeira.
8. Mudanças de humor ou comportamento
Observam-se comportamentos de calma seguidos de choro ou sinais de raiva, sem nenhuma razão aparente.
9. Transformações de personalidade
A pessoa passa a demonstrar medo, complexo de perseguição, desconfiança ou confusão, por exemplo.
10. Perda de iniciativa
A pessoa torna-se muito passiva, necessitando de estímulos para voltar a se envolver em alguma atividade.
Fonte: BEM-ESTAR
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Comer na mesa de trabalho pode significar risco à saúde
Segundo estudo, local pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro
Por economia ou falta de tempo, muitas pessoas acabam optando por fazer refeições e lanches no ambiente de trabalho, mais especificamente, na sua mesa. De acordo com uma levantamento da Associação Americana Dietética (American Dietetic Association), essas pessoas são maioria e, ao fazerem isso, além de deixar de ter um intervalo adequado, correm riscos relacionados à segurança alimentar.
— Para muitas pessoas, fazer várias tarefas durante o almoço faz parte da jornada de trabalho. A redução do horário de comer pode resultar na obtenção de mais trabalho realizado, mas também pode trazer problemas de saúde, já que a mesa pode esconder bactérias — exemplifica e analisa o nutricionista Toby Smithson.
O mau hábito cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de germes. Segundo o estudo, a mesa de trabalho pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro. Isto porque 64% da pessoas costuma limpar o local de trabalho apenas uma vez ao mês, ou ainda menos.
— "Trate" o local onde trabalha como se ele fosse a mesa de cozinha em sua casa. Limpe todas as superfícies antes de preparar ou comer alimentos sobre ela — recomenda Smithson.
Além de limpar frequentemente o local, outros fatores são importantes para garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Confira as orientações da associação:
:: Sempre lave as mãos antes e depois de manipular alimentos;
:: Tenha sempre lenços umedecidos ou álcool gel na sua mesa para os momentos em que não puder ir até a pia;
:: Se levar algo perecível para comer, guarde adequadamente na geladeira, pois o alimento pode estragar se não ficar refrigerado por mais de duas horas;
:: Confira se a geladeira do seu trabalho é limpa com frequência e se está funcionando com a temperatura certa;
:: Se for cozinhar ou aquecer a refeição no forno micro-ondas, verifique se ele está higienizado. Além disso, procure sempre cobrir os alimentos.
Fonte: BEM-ESTAR
Por economia ou falta de tempo, muitas pessoas acabam optando por fazer refeições e lanches no ambiente de trabalho, mais especificamente, na sua mesa. De acordo com uma levantamento da Associação Americana Dietética (American Dietetic Association), essas pessoas são maioria e, ao fazerem isso, além de deixar de ter um intervalo adequado, correm riscos relacionados à segurança alimentar.
— Para muitas pessoas, fazer várias tarefas durante o almoço faz parte da jornada de trabalho. A redução do horário de comer pode resultar na obtenção de mais trabalho realizado, mas também pode trazer problemas de saúde, já que a mesa pode esconder bactérias — exemplifica e analisa o nutricionista Toby Smithson.
O mau hábito cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de germes. Segundo o estudo, a mesa de trabalho pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro. Isto porque 64% da pessoas costuma limpar o local de trabalho apenas uma vez ao mês, ou ainda menos.
— "Trate" o local onde trabalha como se ele fosse a mesa de cozinha em sua casa. Limpe todas as superfícies antes de preparar ou comer alimentos sobre ela — recomenda Smithson.
Além de limpar frequentemente o local, outros fatores são importantes para garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Confira as orientações da associação:
:: Sempre lave as mãos antes e depois de manipular alimentos;
:: Tenha sempre lenços umedecidos ou álcool gel na sua mesa para os momentos em que não puder ir até a pia;
:: Se levar algo perecível para comer, guarde adequadamente na geladeira, pois o alimento pode estragar se não ficar refrigerado por mais de duas horas;
:: Confira se a geladeira do seu trabalho é limpa com frequência e se está funcionando com a temperatura certa;
:: Se for cozinhar ou aquecer a refeição no forno micro-ondas, verifique se ele está higienizado. Além disso, procure sempre cobrir os alimentos.
Fonte: BEM-ESTAR
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Cientistas descobrem causa genética para a magreza
Pessoas com alguns genes duplicados seriam mais propensas a estarem abaixo do peso
Pessoas com cópias excedentes de alguns genes são mais propensas a serem magras demais. Segundo cientistas da Escola de Saúde Pública do Imperial College, em Londres, uma em cada 2 mil pessoas tem parte do cromossomo duplicado, tornando homens 23 vezes e mulheres cinco vezes mais propensos a estarem seriamente abaixo do peso.
Normalmente, um indivíduo herda uma cópia de cada cromossomo do pai e da mãe, resultando em um par de cada gene. Mas, às vezes, seções de um cromossomo são copiadas ou apagadas, resultando em segmentos a mais ou a menos do código genético.
— Em muitos casos, as cópias e apagamentos não produzem qualquer efeito, mas, ocasionalmente, podem gerar doenças — explicou Philippe Froguel, professor da universidade.
No estudo, os pesquisadores examinaram o DNA de cerca de 95 mil pessoas, em busca de padrões vinculados à magreza extrema. Eles descobriram que a duplicação de uma parte de um determinado cromossomo é fortemente associada ao peso abaixo do normal.
Metade de todas as crianças estudadas com este excedente genético foi diagnosticada com falha de desenvolvimento, o que significa que elas não ganham peso em uma taxa normal, à medida que cresceram. Um quarto dos indivíduos com genes extra teve microcefalia — condição na qual a cabeça e o cérebro são anormalmente pequenos, que é associada a deficiências neurológicas e a uma expectativa de vida mais curta.
Em 2010, a mesma equipe de cientistas descobriu que pessoas com a ausência de uma cópia destes genes eram 43 vezes mais propensas a serem obesas mórbidas.
— Uma razão pela qual a nova descoberta é importante é que ela demonstra que a falha de desenvolvimento na infância pode ter causas genéticas. Se uma criança não se alimenta, não necessariamente é por culpa dos pais — afirmou Froguel.
Pesquisas anteriores já tinham identificado um grande número de falhas genéticas que levam à obesidade, mas esta foi a primeira a detectar uma causa genética para a magreza.
— Até o momento, nós não sabemos nada sobre os genes nesta região. Se pudermos descobrir porque essa duplicação genética causa magreza, isto pode gerar novos tratamentos possíveis para a obesidade e distúrbios do apetite — completou.
As duplicações nesta região já tinham sido, anteriormente, associadas à esquizofrenia, e os apagamentos, ao autismo.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Segundo+Caderno&newsID=a3472034.xml
Pessoas com cópias excedentes de alguns genes são mais propensas a serem magras demais. Segundo cientistas da Escola de Saúde Pública do Imperial College, em Londres, uma em cada 2 mil pessoas tem parte do cromossomo duplicado, tornando homens 23 vezes e mulheres cinco vezes mais propensos a estarem seriamente abaixo do peso.
Normalmente, um indivíduo herda uma cópia de cada cromossomo do pai e da mãe, resultando em um par de cada gene. Mas, às vezes, seções de um cromossomo são copiadas ou apagadas, resultando em segmentos a mais ou a menos do código genético.
— Em muitos casos, as cópias e apagamentos não produzem qualquer efeito, mas, ocasionalmente, podem gerar doenças — explicou Philippe Froguel, professor da universidade.
No estudo, os pesquisadores examinaram o DNA de cerca de 95 mil pessoas, em busca de padrões vinculados à magreza extrema. Eles descobriram que a duplicação de uma parte de um determinado cromossomo é fortemente associada ao peso abaixo do normal.
Metade de todas as crianças estudadas com este excedente genético foi diagnosticada com falha de desenvolvimento, o que significa que elas não ganham peso em uma taxa normal, à medida que cresceram. Um quarto dos indivíduos com genes extra teve microcefalia — condição na qual a cabeça e o cérebro são anormalmente pequenos, que é associada a deficiências neurológicas e a uma expectativa de vida mais curta.
Em 2010, a mesma equipe de cientistas descobriu que pessoas com a ausência de uma cópia destes genes eram 43 vezes mais propensas a serem obesas mórbidas.
— Uma razão pela qual a nova descoberta é importante é que ela demonstra que a falha de desenvolvimento na infância pode ter causas genéticas. Se uma criança não se alimenta, não necessariamente é por culpa dos pais — afirmou Froguel.
Pesquisas anteriores já tinham identificado um grande número de falhas genéticas que levam à obesidade, mas esta foi a primeira a detectar uma causa genética para a magreza.
— Até o momento, nós não sabemos nada sobre os genes nesta região. Se pudermos descobrir porque essa duplicação genética causa magreza, isto pode gerar novos tratamentos possíveis para a obesidade e distúrbios do apetite — completou.
As duplicações nesta região já tinham sido, anteriormente, associadas à esquizofrenia, e os apagamentos, ao autismo.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Segundo+Caderno&newsID=a3472034.xml
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