Restrição de calorias ativa molécula de proteína que ativa genes ligados à longevidade.
Comer menos pode manter a mente jovem, de acordo com cientistas italianos que relataram, nessa segunda-feira, a descoberta de um processo molecular pelo qual uma dieta rígida pode salvar o cérebro dos estragos da idade.
A pesquisa, publicada no jornal americano Proceedings of National Academy of Sciences, é baseado em um estudo feito com ratos que foram alimentados com uma dieta de cerca de 70% da comida que eles consumiam normalmente. Cientistas descobriram que a dieta com restrição de calorias estimulou uma molécula de proteína, CREB1, que ativa uma série de genes ligados à longevidade e ao bom funcionamento do cérebro.
— Nossa esperança é encontrar uma forma de ativar a CREB1, por exemplo, através de novas drogas, para manter o cérebro jovem sem a necessidade de uma dieta rigorosa — disse o principal autor Giovambattista Pani, pesquisador do Instituto Geral de Patologia, da Faculdade de Medicina da Universidade Católica do Sagrado Coração em Roma.
Os pesquisadores descobriram, anteriormente, que os ratos mostravam habilidades cognitivas e memória melhores, menos agressividade e tendência a evitar ou adiar o Mal de Alzheimer. Mas eles não sabiam exatamente o porquê.
— A CREB1 é conhecida por regular importantes funções cerebrais como memória, aprendizado e controle da ansiedade e sua atividade é reduzida ou fisiologicamente comprometida pelo envelhecimento — disse o estudo.
Os ratos que foram geneticamente modificados para perder CREB1 não mostraram nenhum dos benefícios da memória que os ratos com uma dieta pouco calórica, mas sim as mesmas deficiências dos ratos que foram superalimentados.
— Portanto, nossas descobertas identificam, pela primeira vez, um importante mediador dos efeitos da dieta no cérebro. Esta descoberta tem importantes implicações para desenvolver terapias futuras para manter nosso cérebro jovem e evitar sua degeneração e o processo de envelhecimento — disse Pani.
Fonte: Bem-Estar
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Suplementos perigosos para a saúde viram moda em academias
Drogas para ganhar músculos atacam o coração e o sistema nervoso.
Eles são vendidos como suplementos para serem tomados antes da atividade física intensa, principalmente musculação; prometem aumentar a energia, acabar com o cansaço e melhorar o rendimento, tornando mais fácil o ganho de músculos.
O trio Jack3D, 1MR (sigla de one more rep, mais uma repetição) e Oxylin Pro — eles viraram febre em academias — cumpre o que dizem suas propagandas, porém omitem o mais importante: afetam o sistema nervoso e causam danos graves à saúde, em pouco tempo. Sem falar que são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar de adquiridos via internet ou de pessoas que viajam ao exterior.
Esse comércio ilegal, clandestino, só traz malefícios, como infarto, doenças gástricas e dependência química. Um risco desnecessário, alertam médicos e profissionais de educação física. Dá para ter um corpo forte com dieta saudável e, se necessário, suplementos aprovados pela legislação sanitária, como creatina, BCAA e os proteicos.
Os suplementos proibidos são, na verdade, drogas estimulantes. O Jack3D contém teofilina ou dimetilxantina, receitada contra males como asma e outras doenças respiratórias. Além de dilatar os brônquios, deixa o usuário agitado e agressivo, eleva a pressão e o ritmo cardíaco; especialmente para quem sofre de arritmias. E ainda causa tonteira, náusea, insônia e diarreia. O Jack 3D contém ainda dibenzo (da classe dos benzodiazepínicos, como Diazepam ou Valium); Schizandrol A e cafeína. A fórmula é um poderoso estimulante, comenta o personal trainer Diego Zanon, consultor em atividade física.
A mistura, porém, ainda que aparentemente seja estimulante, é mais uma razão para passar longe do Jack3D, cujo pote de 250g é comprado por R$ 100, em média. Wilson Sampaio Júnior, de 18 anos, morreu em Recife depois de usar este suplemento; que lhe foi indicado por um professor da academia. Porém mortes de consumidores não sensibilizam os fabricantes. O 1MR custa cerca de R$ 120, pote de 224g e diz ser “muito mais potente” do que o Jack3d, ou seja, mais nocivo. E o Oxylin Pro diz que é “um termogênico extremamente potente, grande queimador de gordura”. Seu pote de 90 cápsulas sai por quase R$ 160. Na internet, os relatos dos usuários quase sempre são tristes. Um deles tomou mais do que uma dose e teve problemas intestinais. O médico Pedro Filgueiras, de 30 anos, faz musculação e toma Jack3D. Ele conhece bem os prós e contras
— Como médico, não receito. Os estudos com esses produtos são poucos. O Jack3D acelera o coração, eleva a temperatura. O fabricante diz para tomar até às 16h. Quando uso à noite, o meu sono vem às 2h. Preciso dele porque me dá ânimo para malhar e melhora a minha concentração no treino, principalmente depois de um plantão de 24 horas — conta Pedro Filgueiras.
O professor de fisiologia do exercício da UFMG Luiz Oswaldo Rodrigues não vê qualquer benefício neses suplementos.
— São apenas um placebo caro. Paga-se muito por aquilo que se tem numa dieta balanceada.
Fonte: Caderno Donna
Eles são vendidos como suplementos para serem tomados antes da atividade física intensa, principalmente musculação; prometem aumentar a energia, acabar com o cansaço e melhorar o rendimento, tornando mais fácil o ganho de músculos.
O trio Jack3D, 1MR (sigla de one more rep, mais uma repetição) e Oxylin Pro — eles viraram febre em academias — cumpre o que dizem suas propagandas, porém omitem o mais importante: afetam o sistema nervoso e causam danos graves à saúde, em pouco tempo. Sem falar que são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apesar de adquiridos via internet ou de pessoas que viajam ao exterior.
Esse comércio ilegal, clandestino, só traz malefícios, como infarto, doenças gástricas e dependência química. Um risco desnecessário, alertam médicos e profissionais de educação física. Dá para ter um corpo forte com dieta saudável e, se necessário, suplementos aprovados pela legislação sanitária, como creatina, BCAA e os proteicos.
Os suplementos proibidos são, na verdade, drogas estimulantes. O Jack3D contém teofilina ou dimetilxantina, receitada contra males como asma e outras doenças respiratórias. Além de dilatar os brônquios, deixa o usuário agitado e agressivo, eleva a pressão e o ritmo cardíaco; especialmente para quem sofre de arritmias. E ainda causa tonteira, náusea, insônia e diarreia. O Jack 3D contém ainda dibenzo (da classe dos benzodiazepínicos, como Diazepam ou Valium); Schizandrol A e cafeína. A fórmula é um poderoso estimulante, comenta o personal trainer Diego Zanon, consultor em atividade física.
A mistura, porém, ainda que aparentemente seja estimulante, é mais uma razão para passar longe do Jack3D, cujo pote de 250g é comprado por R$ 100, em média. Wilson Sampaio Júnior, de 18 anos, morreu em Recife depois de usar este suplemento; que lhe foi indicado por um professor da academia. Porém mortes de consumidores não sensibilizam os fabricantes. O 1MR custa cerca de R$ 120, pote de 224g e diz ser “muito mais potente” do que o Jack3d, ou seja, mais nocivo. E o Oxylin Pro diz que é “um termogênico extremamente potente, grande queimador de gordura”. Seu pote de 90 cápsulas sai por quase R$ 160. Na internet, os relatos dos usuários quase sempre são tristes. Um deles tomou mais do que uma dose e teve problemas intestinais. O médico Pedro Filgueiras, de 30 anos, faz musculação e toma Jack3D. Ele conhece bem os prós e contras
— Como médico, não receito. Os estudos com esses produtos são poucos. O Jack3D acelera o coração, eleva a temperatura. O fabricante diz para tomar até às 16h. Quando uso à noite, o meu sono vem às 2h. Preciso dele porque me dá ânimo para malhar e melhora a minha concentração no treino, principalmente depois de um plantão de 24 horas — conta Pedro Filgueiras.
O professor de fisiologia do exercício da UFMG Luiz Oswaldo Rodrigues não vê qualquer benefício neses suplementos.
— São apenas um placebo caro. Paga-se muito por aquilo que se tem numa dieta balanceada.
Fonte: Caderno Donna
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Salgadinhos, biscoitos, bolos prontos, maionese e pão francês terão que reduzir teor de sódio
Redução do consumo de sal faz parte das estretágias do governo para prevenir doenças crônicas
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes da indústria alimentícia firmaram um acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos. O documento assinado nesta terça-feira estabelece metas, inicialmente, para sete grupos de alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O termo fixa o teor máximo de sódio a cada 100 gramas de alimentos industrializados. As metas devem ser cumpridas pelo setor até 2014 e aprofundadas até 2016.
A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.
Para o ministro Padilha, esta etapa do acordo reforça o projeto conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de cinco gramas de sal diários por pessoa, até 2020. O termo de compromisso também determina o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias.
O acordo inclui a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mais de 70% dos brasileiros exageram no sal
De acordo com dados do IBGE, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, enquanto o consumo total foi estimado em aproximadamente 12 gramas diários, o que representa mais do que o dobro do recomendado pela OMS. Esta pesquisa revelou, ainda, que mais de 70% dos brasileiros consomem mais do que cinco gramas de sal ao dia — o equivalente a quatro colheres rasas de café. O percentual passa de 90% entre adolescentes de 14 a 18 anos e adultos da zona urbana.
Os adolescentes brasileiros apresentaram, em relação aos adultos, consumo muito mais elevado de alimentos como salgadinhos — sete vezes maior —, biscoitos recheados — perto de quatro vezes maior —, biscoitos doces — mais de 2,5 vezes maior — e biscoitos salgados — 50% maior.
Fonte: BEM-ESTAR
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes da indústria alimentícia firmaram um acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos. O documento assinado nesta terça-feira estabelece metas, inicialmente, para sete grupos de alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O termo fixa o teor máximo de sódio a cada 100 gramas de alimentos industrializados. As metas devem ser cumpridas pelo setor até 2014 e aprofundadas até 2016.
A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.
Para o ministro Padilha, esta etapa do acordo reforça o projeto conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de cinco gramas de sal diários por pessoa, até 2020. O termo de compromisso também determina o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias.
O acordo inclui a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mais de 70% dos brasileiros exageram no sal
De acordo com dados do IBGE, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, enquanto o consumo total foi estimado em aproximadamente 12 gramas diários, o que representa mais do que o dobro do recomendado pela OMS. Esta pesquisa revelou, ainda, que mais de 70% dos brasileiros consomem mais do que cinco gramas de sal ao dia — o equivalente a quatro colheres rasas de café. O percentual passa de 90% entre adolescentes de 14 a 18 anos e adultos da zona urbana.
Os adolescentes brasileiros apresentaram, em relação aos adultos, consumo muito mais elevado de alimentos como salgadinhos — sete vezes maior —, biscoitos recheados — perto de quatro vezes maior —, biscoitos doces — mais de 2,5 vezes maior — e biscoitos salgados — 50% maior.
Fonte: BEM-ESTAR
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Gorduras "boas" podem trazer benefícios a sua saúde
Estudos comprovam que doenças cardiovasculares estão relacionadas a maus hábitos alimentares.
Maus hábitos alimentares estão diretamente associados às doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares. De acordo com estudos, cinco entre os sete principais fatores de risco estão relacionados à alimentação: excesso de peso, baixo consumo de frutas e vegetais, hipertensão arterial, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Causadas geralmente pelo acúmulo de gorduras na parede dos vasos sanguíneos, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 60% das mortes no mundo. Mas há tipos de gorduras necessárias à saúde. Por isso, é importante saber identificar quais são as "boas" — mono e poli-insaturadas — e optar por elas na hora de compor uma dieta. Já as gorduras trans e saturadas, conhecidas como "ruins", contribuem para o aumento dos níveis de colesterol, ampliando o risco cardiovascular.
O consumo de alimentos ricos em gorduras insaturadas pode ajudar na redução da pressão arterial, do colesterol LDL (ruim), dos triglicérides e contribuir para um peso saudável. Além disso, a ingestão desses alimentos pode colaborar para o aumento do colesterol HDL (bom), que funciona como fator de proteção para o coração e para o sistema vascular.
Desenvolvida pela Liga Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), uma pesquisa levantou os "spreads" mais consumidos no Brasil durante o café da manhã. O termo refere-se aos produtos normalmente utilizados para passar em pães e biscoitos, como manteiga, margarina, creme vegetal, requeijão, geleia, mel, entre outros. A margarina foi a escolha mais popular (32,2%) entre os mais de 2 mil entrevistados pelo levantamento, seguida da manteiga (19,8%) e do creme vegetal (12,6%).
— A manteiga, fonte de gordura saturada, e as margarinas que contêm gordura trans devem ser evitadas no dia a dia. Devemos optar por produtos ricos em gorduras mono e poli-insaturadas, especialmente o azeite de oliva extravirgem e os cremes vegetais, recomendados para redução do risco cardiovascular — sugere a médica nutróloga Isabela David, responsável pelo estudo.
Para a especialista, é importante que as pessoas tenham consciência de que é possível reduzir o risco de doenças através de uma dieta saudável.
— Saber fazer as escolhas alimentares certas é um requisito essencial na busca por um envelhecimento com boa qualidade de vida — afirma.
Recentemente, uma pesquisa realizada com pacientes cardíacos do hospital Dante Pazzanese, de São Paulo, também concluiu que há falta de conhecimento sobre quais alimentos previnem e auxiliam no tratamento de doenças cardiovasculares. Mesmo tendo acesso a uma lista de ingredientes recomendados por médicos e nutricionistas, muitos desconhecem os termos técnicos, como gorduras mono e poli-insaturada, o que dificulta a escolha dos alimentos mais saudáveis.
Fonte: Bem-Estar
Maus hábitos alimentares estão diretamente associados às doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares. De acordo com estudos, cinco entre os sete principais fatores de risco estão relacionados à alimentação: excesso de peso, baixo consumo de frutas e vegetais, hipertensão arterial, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Causadas geralmente pelo acúmulo de gorduras na parede dos vasos sanguíneos, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 60% das mortes no mundo. Mas há tipos de gorduras necessárias à saúde. Por isso, é importante saber identificar quais são as "boas" — mono e poli-insaturadas — e optar por elas na hora de compor uma dieta. Já as gorduras trans e saturadas, conhecidas como "ruins", contribuem para o aumento dos níveis de colesterol, ampliando o risco cardiovascular.
O consumo de alimentos ricos em gorduras insaturadas pode ajudar na redução da pressão arterial, do colesterol LDL (ruim), dos triglicérides e contribuir para um peso saudável. Além disso, a ingestão desses alimentos pode colaborar para o aumento do colesterol HDL (bom), que funciona como fator de proteção para o coração e para o sistema vascular.
Desenvolvida pela Liga Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), uma pesquisa levantou os "spreads" mais consumidos no Brasil durante o café da manhã. O termo refere-se aos produtos normalmente utilizados para passar em pães e biscoitos, como manteiga, margarina, creme vegetal, requeijão, geleia, mel, entre outros. A margarina foi a escolha mais popular (32,2%) entre os mais de 2 mil entrevistados pelo levantamento, seguida da manteiga (19,8%) e do creme vegetal (12,6%).
— A manteiga, fonte de gordura saturada, e as margarinas que contêm gordura trans devem ser evitadas no dia a dia. Devemos optar por produtos ricos em gorduras mono e poli-insaturadas, especialmente o azeite de oliva extravirgem e os cremes vegetais, recomendados para redução do risco cardiovascular — sugere a médica nutróloga Isabela David, responsável pelo estudo.
Para a especialista, é importante que as pessoas tenham consciência de que é possível reduzir o risco de doenças através de uma dieta saudável.
— Saber fazer as escolhas alimentares certas é um requisito essencial na busca por um envelhecimento com boa qualidade de vida — afirma.
Recentemente, uma pesquisa realizada com pacientes cardíacos do hospital Dante Pazzanese, de São Paulo, também concluiu que há falta de conhecimento sobre quais alimentos previnem e auxiliam no tratamento de doenças cardiovasculares. Mesmo tendo acesso a uma lista de ingredientes recomendados por médicos e nutricionistas, muitos desconhecem os termos técnicos, como gorduras mono e poli-insaturada, o que dificulta a escolha dos alimentos mais saudáveis.
Fonte: Bem-Estar
Mais do que um costume, acordar cedo está relacionado à qualidade de vida
Relógio biológico determina os horários de dormir e acordar
A hora em que o despertador toca costuma ser um momento nada agradável para muitas pessoas. Mas nem todo mundo gosta de adiar o momento de sair da cama. Para quem sente prazer em levantar cedo, estar de pé nas primeiras horas do dia tem um valor inestimável. E, segundo pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, esse valor está relacionado a mais saúde e qualidade de vida.
Estudo realizado na instituição com mais de mil voluntários concluiu que pessoas que acordam cedo são mais magras, mais felizes e mais saudáveis do que aquelas que usam a manhã para dormir um pouco mais.
— Ser uma pessoa matutina ou não é em parte uma questão do relógio do corpo do indivíduo e em parte uma questão de preferências que se desenvolveram ao longo da vida — defende o professor Jöerg Huber, que liderou a pesquisa.
Segundo Nonato Rodrigues, especialista em transtornos do sono, o relógio biológico de cada um tem papel fundamental na determinação dos horários de dormir e acordar. Ele explica que, apesar dessa variação, existem horários mais saudáveis para o sono, relacionados às substâncias que o regulam, como a melatonina.
Para o neurologista Henrique Braga, acordar cedo reduz o estresse e a ansiedade do dia a dia por dar mais tempo para as pessoas se organizarem e realizarem as atividades com calma. Para ele, alimentar-se corretamente pela manhã também é fundamental.
Jöerg Huber e seus colegas de pesquisa identificaram o costume de tomar café da manhã entre aqueles que acordam cedo, hábito intimamente relacionado à saúde. Para a nutricionista Joana Lucyk, tomar café da manhã é essencial para estimular a produção de serotonina, substância que regula o ritmo de sono e o apetite e está relacionada à disposição e ao bom humor.
Começar com o pé direito
Comer logo no início da manhã estimula a produção de serotonina e regula o cortisol, além de diminuir a produção de neuropeptídeo (que estimula a fome) no fim do dia:
:: Carboidratos: pão (de preferência integral), tapioca, cuscuz, aveia, granola e quinoa são algumas opções.
:: Frutas: fontes de vitaminas e minerais, elas garantem uma refeição nutritiva e saborosa, além de fornecerem vitaminas do complexo B. Uma alternativa são os sucos naturais.
:: Proteínas: queijo branco, iogurte, leite de soja ou tofu podem ser ingeridos. Frios magros como blanquet de peru, peito de peru ou presunto magro também podem fazer parte do menu.
:: Oleaginosas: castanhas, nozes e outras oleaginosas compõem a dieta balanceada para começar o dia com energia e disposição.
Fonte: DONNA ZH
A hora em que o despertador toca costuma ser um momento nada agradável para muitas pessoas. Mas nem todo mundo gosta de adiar o momento de sair da cama. Para quem sente prazer em levantar cedo, estar de pé nas primeiras horas do dia tem um valor inestimável. E, segundo pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, esse valor está relacionado a mais saúde e qualidade de vida.
Estudo realizado na instituição com mais de mil voluntários concluiu que pessoas que acordam cedo são mais magras, mais felizes e mais saudáveis do que aquelas que usam a manhã para dormir um pouco mais.
— Ser uma pessoa matutina ou não é em parte uma questão do relógio do corpo do indivíduo e em parte uma questão de preferências que se desenvolveram ao longo da vida — defende o professor Jöerg Huber, que liderou a pesquisa.
Segundo Nonato Rodrigues, especialista em transtornos do sono, o relógio biológico de cada um tem papel fundamental na determinação dos horários de dormir e acordar. Ele explica que, apesar dessa variação, existem horários mais saudáveis para o sono, relacionados às substâncias que o regulam, como a melatonina.
Para o neurologista Henrique Braga, acordar cedo reduz o estresse e a ansiedade do dia a dia por dar mais tempo para as pessoas se organizarem e realizarem as atividades com calma. Para ele, alimentar-se corretamente pela manhã também é fundamental.
Jöerg Huber e seus colegas de pesquisa identificaram o costume de tomar café da manhã entre aqueles que acordam cedo, hábito intimamente relacionado à saúde. Para a nutricionista Joana Lucyk, tomar café da manhã é essencial para estimular a produção de serotonina, substância que regula o ritmo de sono e o apetite e está relacionada à disposição e ao bom humor.
Começar com o pé direito
Comer logo no início da manhã estimula a produção de serotonina e regula o cortisol, além de diminuir a produção de neuropeptídeo (que estimula a fome) no fim do dia:
:: Carboidratos: pão (de preferência integral), tapioca, cuscuz, aveia, granola e quinoa são algumas opções.
:: Frutas: fontes de vitaminas e minerais, elas garantem uma refeição nutritiva e saborosa, além de fornecerem vitaminas do complexo B. Uma alternativa são os sucos naturais.
:: Proteínas: queijo branco, iogurte, leite de soja ou tofu podem ser ingeridos. Frios magros como blanquet de peru, peito de peru ou presunto magro também podem fazer parte do menu.
:: Oleaginosas: castanhas, nozes e outras oleaginosas compõem a dieta balanceada para começar o dia com energia e disposição.
Fonte: DONNA ZH
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Óleo de coco emagrece?
Óleo de coco virgem pode reduzir circunferência abdominal
O óleo de coco é uma das substâncias mais comentadas do momento. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários.O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco na rotina alimentar.
A nutricionista Adriana Castro, da clínica Club Corpus, explica que “a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso”. O médico Guilherme Giorelli, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lembra que “o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória”.
A seguir, confira as dicas dos dois especialistas para consumir o óleo de coco:
Quantidade ideal
Para quem deseja emagrecer, a nutricionista Adriana Castro aconselha a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. “Essa quantidade diminui o apetite e favorece a perda de peso, já que eleva o gasto energético do organismo. Quem segue dietas com restrição de gorduras deve começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente”, pondera. Ela reforça que o óleo de coco não é um medicamento e, sim, um alimento complementar. Sendo assim, é preciso consumi-lo todos os dias para perceber os benefícios.
Combinação com outros alimentos
Segundo Adriana, “o óleo de coco virgem tem sabor agradável e pode ser consumido puro. Ele também não altera o sabor de outros alimentos, o que permite usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces”. O nutrólogo Guilherme Giorelli completa: “Nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável”.
Óleo de coco X óleo de coco virgem
É importante ressaltar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. “O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais”, diz Adriana Castro. A nutricionista informa que o óleo virgem pode ser preparado em casa.
Cápsulas de óleo de coco virgem
Guilherme diz que “as cápsulas de coco ainda necessitam de estudos clínicos para comprovar sua ação benéfica”.
Demais indicações
De acordo com Adriana, o óleo de coco virgem é capaz de prevenir certas doenças. “De todas as gorduras vegetais, a de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico - mesmo ácido graxo presente no leite materno. O óleo de coco virgem melhora a absorção dos nutrientes, elevando todas as defesas do organismo. Ele também age na prevenção e no combate de fungos, como a cândida, e parasitas, como a giárdia”, complementa. A nutricionista diz que o óleo também regula a função intestinal, combate a fadiga crônica e a fibromialgia e ajuda no controle da diabetes, já que não estimula a liberação de insulina.
Fonte: GNT
O óleo de coco é uma das substâncias mais comentadas do momento. Recentemente, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, adicionaram o óleo de coco virgem a bolinhos, consumidos por voluntários.O estudo mostrou que aqueles que ingeriram os bolinhos emagreceram além do esperado. Na região do abdômen, a perda de centímetros foi sete vezes maior, quando comparada ao grupo que não incluiu o óleo de coco na rotina alimentar.
A nutricionista Adriana Castro, da clínica Club Corpus, explica que “a gordura de coco é capaz de gerar calor e queimar calorias, favorecendo a perda de peso”. O médico Guilherme Giorelli, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) lembra que “o óleo também é indicado para diminuir os triglicérides e o mau colesterol (LDL), aumentar o bom colesterol (HDL) e por sua característica anti-inflamatória”.
A seguir, confira as dicas dos dois especialistas para consumir o óleo de coco:
Quantidade ideal
Para quem deseja emagrecer, a nutricionista Adriana Castro aconselha a ingestão de até quatro colheres de sopa por dia. “Essa quantidade diminui o apetite e favorece a perda de peso, já que eleva o gasto energético do organismo. Quem segue dietas com restrição de gorduras deve começar com uma dose de meia colher de sopa ao dia e aumentar o consumo gradualmente”, pondera. Ela reforça que o óleo de coco não é um medicamento e, sim, um alimento complementar. Sendo assim, é preciso consumi-lo todos os dias para perceber os benefícios.
Combinação com outros alimentos
Segundo Adriana, “o óleo de coco virgem tem sabor agradável e pode ser consumido puro. Ele também não altera o sabor de outros alimentos, o que permite usá-lo em substituição ao óleo de soja ou canola, e ainda misturá-lo em sucos e vitaminas, como tempero para saladas ou na receita de bolos e doces”. O nutrólogo Guilherme Giorelli completa: “Nas refeições ricas em carboidrato, o óleo de coco virgem pode diminuir o índice glicêmico da refeição, deixando o prato mais saudável”.
Óleo de coco X óleo de coco virgem
É importante ressaltar que os benefícios estão no óleo de coco virgem. “O óleo de coco é dividido em duas categorias: refinado e virgem. A versão refinada é obtida a partir do coco seco, chamado de copra, e não mantém suas propriedades benéficas. O óleo de coco virgem é obtido, por processos físicos, a partir de cocos frescos. O alimento passa pelas etapas de prensagem e filtração, preservando seus fitoquímicos naturais”, diz Adriana Castro. A nutricionista informa que o óleo virgem pode ser preparado em casa.
Cápsulas de óleo de coco virgem
Guilherme diz que “as cápsulas de coco ainda necessitam de estudos clínicos para comprovar sua ação benéfica”.
Demais indicações
De acordo com Adriana, o óleo de coco virgem é capaz de prevenir certas doenças. “De todas as gorduras vegetais, a de coco apresenta a maior concentração de ácido láurico - mesmo ácido graxo presente no leite materno. O óleo de coco virgem melhora a absorção dos nutrientes, elevando todas as defesas do organismo. Ele também age na prevenção e no combate de fungos, como a cândida, e parasitas, como a giárdia”, complementa. A nutricionista diz que o óleo também regula a função intestinal, combate a fadiga crônica e a fibromialgia e ajuda no controle da diabetes, já que não estimula a liberação de insulina.
Fonte: GNT
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Entenda por que os homens perdem peso mais rápido do que as mulheres
Questão hormonal faz com que as mulheres tenham maior teor de gordura, diz endocrinologista.
Se um casal acima do peso começar a fazer a mesma dieta e a mesma atividade física, o homem vai perder peso mais rápido do que a mulher. A questão é que eles têm o metabolismo mais rápido, conforme o endocrinologista Silvio Voscaboinik.http://www.blogger.com/img/blank.gif
— A massa muscular é responsável por transformar os nutrientes em energia, o que garante a queima calórica, e os homens têm mais massa magra e mais músculos do que as mulheres — explica o médico.
Enquanto isso, mulheres têm maior teor de gordura, o que se explica até pela questão hormonal, segundo Voscaboinik. Portanto, homens e mulheres precisam de rotinas diferenciadas, combinando exercício físico e alimentação controlada, para alcançar seus objetivos.
Fonte: BEM-ESTAR
Se um casal acima do peso começar a fazer a mesma dieta e a mesma atividade física, o homem vai perder peso mais rápido do que a mulher. A questão é que eles têm o metabolismo mais rápido, conforme o endocrinologista Silvio Voscaboinik.http://www.blogger.com/img/blank.gif
— A massa muscular é responsável por transformar os nutrientes em energia, o que garante a queima calórica, e os homens têm mais massa magra e mais músculos do que as mulheres — explica o médico.
Enquanto isso, mulheres têm maior teor de gordura, o que se explica até pela questão hormonal, segundo Voscaboinik. Portanto, homens e mulheres precisam de rotinas diferenciadas, combinando exercício físico e alimentação controlada, para alcançar seus objetivos.
Fonte: BEM-ESTAR
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Urucum ajuda a emagrecer, reduz os radicais livres e diminui o colesterol
Conhecido como colorau, tem importantes antioxidantes em sua composição.
Muito usado para obter um bronzeamento rápido, o extrato de urucum pode também ser um aliado da boa forma. Conhecido como colorau, pode ser acrescentado à dieta em saladas, massas, arroz e sopa.
Segundo a nutróloga Sylvana Braga, que também é reumatóloga e especialista em prática ortomolecular, o urucum melhora os receptores da insulina, o que promove uma baixa da glicose sanguínea e estimula a redução de gordura periférica, favorecendo, assim, o emagrecimento corporal.
A nutróloga explica que o urucum é rico em carotenoides, que são excelentes antioxidantes, impedem a peroxidação lipídica e as aberrações dos cromossomos. Os carotenoides protegem o corpo das mutações genéticas e do aparecimento de doenças ligadas à hereditariedade. O que predomina é a bixina, que reduz os radicais livres circulantes e protege as membranas celulares. Como não possui efeito tóxico, pode reduzir também os indutores de câncer colorretal.
Amplamente cultivado no norte do Brasil, o urucum é encontrado na forma de semente triturada ou através de manipulação em laboratório, além de ser usado na composição de cosméticos. Os índios brasileiros usavam na culinária e para ornamentação do corpo, devido à sua coloração vermelha.
Fonte: BEM-ESTAR
Muito usado para obter um bronzeamento rápido, o extrato de urucum pode também ser um aliado da boa forma. Conhecido como colorau, pode ser acrescentado à dieta em saladas, massas, arroz e sopa.
Segundo a nutróloga Sylvana Braga, que também é reumatóloga e especialista em prática ortomolecular, o urucum melhora os receptores da insulina, o que promove uma baixa da glicose sanguínea e estimula a redução de gordura periférica, favorecendo, assim, o emagrecimento corporal.
A nutróloga explica que o urucum é rico em carotenoides, que são excelentes antioxidantes, impedem a peroxidação lipídica e as aberrações dos cromossomos. Os carotenoides protegem o corpo das mutações genéticas e do aparecimento de doenças ligadas à hereditariedade. O que predomina é a bixina, que reduz os radicais livres circulantes e protege as membranas celulares. Como não possui efeito tóxico, pode reduzir também os indutores de câncer colorretal.
Amplamente cultivado no norte do Brasil, o urucum é encontrado na forma de semente triturada ou através de manipulação em laboratório, além de ser usado na composição de cosméticos. Os índios brasileiros usavam na culinária e para ornamentação do corpo, devido à sua coloração vermelha.
Fonte: BEM-ESTAR
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Quer chegar aos 100 anos? Pratique exercícios físicos
Atividades físicas ajudam a retardar o envelhecimento e combater doenças crônicas, diz geriatra.
O homem sempre sonhou com a vida eterna. Desde as civilizações antigas se tem notícias de rituais para a imortalidade. Se ainda não se descobriu a fórmula da eternidade, pelo menos o caminho para a longevidade pode ser traçado. De acordo com a geriatra Janise Lana Leite, especialista em fisiologia do exercício, é possível chegar aos 100 anos — com qualidade de vida — por meio da prática de exercícios físicos.
Segundo a médica, o estilo de vida responde por 80% do processo de envelhecimento. Por isso, adotar hábitos saudáveis e praticar atividade física é a grande receita para se chegar aos 100 anos de idade.
— Sabemos que a vida sedentária contribui para reduzir a imunidade e o metabolismo, a capacidade pulmonar e cardiovascular, a força física, e ainda aumenta o risco de quedas, entre outros problemas enfrentados pela população da terceira idade sedentária — diz a geriatra.
A partir dos 80 anos, torna-se um verdadeiro desafio subir alguns degraus sozinho, vestir-se, amarrar os sapatos, tomar banho, caminhar e usar transporte coletivo. Para Janise, se o indivíduo praticar exercícios, ele pode chegar à idade avançada com independência funcional garantida e ter melhor qualidade de vida. Independência funcional é a capacidade de realizar tarefas diárias sem depender da ajuda de outros, conforme explica a médica.
— A atividade física retarda o envelhecimento e previne ou melhora o controle de uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes, hipertensão e colesterol elevado — destaca.
Por outro lado, o idoso que realiza exercícios físicos readquire a independência de movimentos, amplia sua disposição para atividades sociais, melhora seu estado emocional e volta a sentir-se útil. Exercícios aeróbicos como caminhadas, natação ou bicicleta são apropriados. Exercícios de força como a musculação também são indicados, desde que realizados com acompanhamento de profissionais especializados. Da mesma forma, uma série bem preparada para idosos deve contemplar também atividades de flexibilidade. Os exercícios são orientados de acordo com a capacidade física e funcional de cada um. Mas a especialista alerta:
— Se quer mesmo trilhar o caminho dos 100 anos, o melhor dia para começar é hoje!
Fonte: Bem-Estar
O homem sempre sonhou com a vida eterna. Desde as civilizações antigas se tem notícias de rituais para a imortalidade. Se ainda não se descobriu a fórmula da eternidade, pelo menos o caminho para a longevidade pode ser traçado. De acordo com a geriatra Janise Lana Leite, especialista em fisiologia do exercício, é possível chegar aos 100 anos — com qualidade de vida — por meio da prática de exercícios físicos.
Segundo a médica, o estilo de vida responde por 80% do processo de envelhecimento. Por isso, adotar hábitos saudáveis e praticar atividade física é a grande receita para se chegar aos 100 anos de idade.
— Sabemos que a vida sedentária contribui para reduzir a imunidade e o metabolismo, a capacidade pulmonar e cardiovascular, a força física, e ainda aumenta o risco de quedas, entre outros problemas enfrentados pela população da terceira idade sedentária — diz a geriatra.
A partir dos 80 anos, torna-se um verdadeiro desafio subir alguns degraus sozinho, vestir-se, amarrar os sapatos, tomar banho, caminhar e usar transporte coletivo. Para Janise, se o indivíduo praticar exercícios, ele pode chegar à idade avançada com independência funcional garantida e ter melhor qualidade de vida. Independência funcional é a capacidade de realizar tarefas diárias sem depender da ajuda de outros, conforme explica a médica.
— A atividade física retarda o envelhecimento e previne ou melhora o controle de uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes, hipertensão e colesterol elevado — destaca.
Por outro lado, o idoso que realiza exercícios físicos readquire a independência de movimentos, amplia sua disposição para atividades sociais, melhora seu estado emocional e volta a sentir-se útil. Exercícios aeróbicos como caminhadas, natação ou bicicleta são apropriados. Exercícios de força como a musculação também são indicados, desde que realizados com acompanhamento de profissionais especializados. Da mesma forma, uma série bem preparada para idosos deve contemplar também atividades de flexibilidade. Os exercícios são orientados de acordo com a capacidade física e funcional de cada um. Mas a especialista alerta:
— Se quer mesmo trilhar o caminho dos 100 anos, o melhor dia para começar é hoje!
Fonte: Bem-Estar
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Açúcar light adoça quatro vezes mais e tem apenas quatro calorias por grama
Sacarose pode ser substituída por adoçantes sem prejuízo aos diabéticos e a quem busca a boa forma
O consumo excessivo de açúcar deve ser evitado em nome de uma dieta saudável. Há, porém, formas alternativas de adoçar os alimentos sem abusar das calorias. Os adoçantes, por exemplo, substituem a sacarose (açúcar comum) sem prejuízo aos diabéticos e àqueles que buscam a boa forma.
O açúcar cristal, o refinado e o de confeiteiro são alguns dos mais conhecidos no mercado. Apesar da popularidade, eles têm alto teor glicêmico e são pobres em nutrientes. Essas características resultam do processo industrial ao qual são submetidos, conforme explica a endocrinologista e nutróloga Valéria Goulart.
Apesar de parecerem todos iguais, os adoçantes são diferentes. São várias as opções de composição, que variam de preço e em quantidade de calorias. Entre eles, estão a stevia, que adoça até 300 vezes mais do que o açúcar refinado, o aspartame e a sacarina (poder adoçante 200 vezes maior). Além de ser usado por diabéticos, o adoçante pode ser adotado por quem quer emagrecer, já que a maioria dos produtos não chega a ter cinco calorias por grama.
Para os que têm as taxas de glicose equilibradas, uma ideia melhor ainda é optar pelos açúcares light e orgânico. O light adoça cerca de quatro vezes mais do que o açúcar comum e tem apenas quatro calorias por grama. Mas, segundo Valéria Goulart, o mais indicado é mesmo o orgânico, que não tem ingredientes artificiais. Em compensação, é bem mais caro.
— Por mais que consumo excessivo de açúcar seja prejudicial ao organismo, estipular a quantidade ideal a ser ingerida diariamente é complicado. Hoje em dia, o açúcar está em tudo e nosso organismo é cada vez mais inundado por ele — afirma a especialista.
Temperos, picles, molhos prontos e até papinhas para bebês têm açúcar na composição.
Conheça os adoçantes mais comuns
:: Stevia: sem calorias, os adoçantes à base da planta stevia adoçam até 300 vezes mais do que a sacarose (vendida como açúcar cristal) e são usados tanto para líquidos quanto para sólidos. Como a maioria deles, tem sabor final na boca um pouco amargo.
:: Aspartame: com quatro calorias por grama, adoça até 200 vezes mais do que o açúcar comum. Embora seja um dos adoçantes mais usados em bebidas, o aspartame causa divergências a respeito dos danos que pode ocasionar à saúde. Segundo a endocrinologista e nutróloga Valéria Goulart, ele não pode ser aquecido porque é transformado em metanol (o álcool de madeira). Apesar de não se saber ainda a quantidade prejudicial, é recomendável não levar o adoçante ao fogo. Ele perde a doçura.
:: Suclarose: tem a vantagem de não deixar o gostinho amargo, mas é mais caro. Adoça cerca de 600 vezes mais do que a sacarose e tem até quatro calorias por grama. Além disso, aguenta altas temperaturas e pode ir ao fogo.
:: Acessulfame: até 200 vezes mais doce do que a sacarose, não tem tantas opções de produto como os demais. Mais caro do que os outros, não é calórico.
:: Sacarina: um dos mais antigos, é acessível e um dos mais divulgados do mercado. Pode ser usado em preparações quentes e adoça de 200 a 700 vezes, mas tem a desvantagem de ser amargo.
:: Açúcar Light: não deve ser confundido com produtos diets, portanto, não são recomendados para diabéticos. Com cerca de 12 calorias a cada três gramas, é quatro vezes mais doce do que o açúcar tradicional. Apenas dois gramas do açúcar light são suficientes para adoçar um cafezinho, por exemplo, que precisaria de 10 gramas do açúcar comum.
:: Açúcar Orgânico: muito comum atualmente, só não tem o preço atrativo. A razão é a ausência de ingredientes artificiais. O produto não passa por nenhum tipo de industrialização e faz muito bem ao organismo. Quanto mais escuro, maior o valor nutricional. Não confundir com o açúcar bruto ou mascavo, que não passa por refinamento químico, mas não segue princípios internacionais da agricultura orgânica.
Fonte: Bem-Estar
O consumo excessivo de açúcar deve ser evitado em nome de uma dieta saudável. Há, porém, formas alternativas de adoçar os alimentos sem abusar das calorias. Os adoçantes, por exemplo, substituem a sacarose (açúcar comum) sem prejuízo aos diabéticos e àqueles que buscam a boa forma.
O açúcar cristal, o refinado e o de confeiteiro são alguns dos mais conhecidos no mercado. Apesar da popularidade, eles têm alto teor glicêmico e são pobres em nutrientes. Essas características resultam do processo industrial ao qual são submetidos, conforme explica a endocrinologista e nutróloga Valéria Goulart.
Apesar de parecerem todos iguais, os adoçantes são diferentes. São várias as opções de composição, que variam de preço e em quantidade de calorias. Entre eles, estão a stevia, que adoça até 300 vezes mais do que o açúcar refinado, o aspartame e a sacarina (poder adoçante 200 vezes maior). Além de ser usado por diabéticos, o adoçante pode ser adotado por quem quer emagrecer, já que a maioria dos produtos não chega a ter cinco calorias por grama.
Para os que têm as taxas de glicose equilibradas, uma ideia melhor ainda é optar pelos açúcares light e orgânico. O light adoça cerca de quatro vezes mais do que o açúcar comum e tem apenas quatro calorias por grama. Mas, segundo Valéria Goulart, o mais indicado é mesmo o orgânico, que não tem ingredientes artificiais. Em compensação, é bem mais caro.
— Por mais que consumo excessivo de açúcar seja prejudicial ao organismo, estipular a quantidade ideal a ser ingerida diariamente é complicado. Hoje em dia, o açúcar está em tudo e nosso organismo é cada vez mais inundado por ele — afirma a especialista.
Temperos, picles, molhos prontos e até papinhas para bebês têm açúcar na composição.
Conheça os adoçantes mais comuns
:: Stevia: sem calorias, os adoçantes à base da planta stevia adoçam até 300 vezes mais do que a sacarose (vendida como açúcar cristal) e são usados tanto para líquidos quanto para sólidos. Como a maioria deles, tem sabor final na boca um pouco amargo.
:: Aspartame: com quatro calorias por grama, adoça até 200 vezes mais do que o açúcar comum. Embora seja um dos adoçantes mais usados em bebidas, o aspartame causa divergências a respeito dos danos que pode ocasionar à saúde. Segundo a endocrinologista e nutróloga Valéria Goulart, ele não pode ser aquecido porque é transformado em metanol (o álcool de madeira). Apesar de não se saber ainda a quantidade prejudicial, é recomendável não levar o adoçante ao fogo. Ele perde a doçura.
:: Suclarose: tem a vantagem de não deixar o gostinho amargo, mas é mais caro. Adoça cerca de 600 vezes mais do que a sacarose e tem até quatro calorias por grama. Além disso, aguenta altas temperaturas e pode ir ao fogo.
:: Acessulfame: até 200 vezes mais doce do que a sacarose, não tem tantas opções de produto como os demais. Mais caro do que os outros, não é calórico.
:: Sacarina: um dos mais antigos, é acessível e um dos mais divulgados do mercado. Pode ser usado em preparações quentes e adoça de 200 a 700 vezes, mas tem a desvantagem de ser amargo.
:: Açúcar Light: não deve ser confundido com produtos diets, portanto, não são recomendados para diabéticos. Com cerca de 12 calorias a cada três gramas, é quatro vezes mais doce do que o açúcar tradicional. Apenas dois gramas do açúcar light são suficientes para adoçar um cafezinho, por exemplo, que precisaria de 10 gramas do açúcar comum.
:: Açúcar Orgânico: muito comum atualmente, só não tem o preço atrativo. A razão é a ausência de ingredientes artificiais. O produto não passa por nenhum tipo de industrialização e faz muito bem ao organismo. Quanto mais escuro, maior o valor nutricional. Não confundir com o açúcar bruto ou mascavo, que não passa por refinamento químico, mas não segue princípios internacionais da agricultura orgânica.
Fonte: Bem-Estar
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Limpeza profissional dos dentes ajuda a reduzir risco de infarto e AVC
Pessoas cujos dentes foram limpos por dentista oapresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque cardíaco.
Limpar os dentes regularmente não só garante um sorriso brilhante, mas também ajuda a reduzir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, revelou estudo publicado domingo durante encontro da American Heart Association, em Orlando, nos Estados Unidos.
Os cientistas descobriram que as pessoas cujos dentes foram limpos por dentista ou profissional apresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque do coração e 13% menos de sofrer um derrame do que aqueles que nunca fizeram limpeza dental em um dentista.
Para o estudo, realizado no hospital geral de veteranos de Taipé, em Taiwan, foramhttp://www.blogger.com/img/blank.gif coletadas amostras de 100 mil pessoas, que foram acompanhadas por sete anos. Os cientistas consideraram a limpeza dental frequente quando ocorriam pelo menos duas vezes a cada dois anos ou mais, e ocasionais se ocorriam uma ou menos de uma vez a cada dois anos.
A limpeza profissional dos dentes parece reduzir a inflamação provocada pela proliferação de bactérias, que pode provocar infartos e derrames cerebrais, explicou a doutora Emily (Zu-Yin) Chen, cardiologista do hospital de veteranos.
Fonte: Bem-Estar
Limpar os dentes regularmente não só garante um sorriso brilhante, mas também ajuda a reduzir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, revelou estudo publicado domingo durante encontro da American Heart Association, em Orlando, nos Estados Unidos.
Os cientistas descobriram que as pessoas cujos dentes foram limpos por dentista ou profissional apresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque do coração e 13% menos de sofrer um derrame do que aqueles que nunca fizeram limpeza dental em um dentista.
Para o estudo, realizado no hospital geral de veteranos de Taipé, em Taiwan, foramhttp://www.blogger.com/img/blank.gif coletadas amostras de 100 mil pessoas, que foram acompanhadas por sete anos. Os cientistas consideraram a limpeza dental frequente quando ocorriam pelo menos duas vezes a cada dois anos ou mais, e ocasionais se ocorriam uma ou menos de uma vez a cada dois anos.
A limpeza profissional dos dentes parece reduzir a inflamação provocada pela proliferação de bactérias, que pode provocar infartos e derrames cerebrais, explicou a doutora Emily (Zu-Yin) Chen, cardiologista do hospital de veteranos.
Fonte: Bem-Estar
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Fabricantes vão reduzir nível de benzeno nas principais marcas de refrigerante
Substância usada em bebidas light ou diet pode provocar câncer no sangue.
As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.
A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.
Em 2009, a associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas — Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) — o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.
Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.
Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue.
— Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição — disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.
A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas.
— Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível.
O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.
Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução.
O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.
Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. "A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável".
A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades. "A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades", diz a nota da empresa.
Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. "Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno", conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.
As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão http://www.blogger.com/img/blank.gifrelacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.
No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb.
AGÊNCIA BRASIL
Fonte: BEM-ESTAR
As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.
A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.
Em 2009, a associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas — Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) — o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.
Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.
Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue.
— Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição — disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.
A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas.
— Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível.
O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.
Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução.
O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.
Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. "A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável".
A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades. "A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades", diz a nota da empresa.
Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. "Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno", conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.
As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão http://www.blogger.com/img/blank.gifrelacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.
No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb.
AGÊNCIA BRASIL
Fonte: BEM-ESTAR
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Saiba como dominar "aquela" vontade de comer doce
Mudanças hormonais, principalmente em mulheres, motivam vício em doces
O ciclo hormonal das mulheres faz com que elas estejam mais dispostas ao "craving", desejo de repetir uma experiência em função dos efeitos estimulantes de algumas substâncias no organismo, por exemplo: comer doces. Sedentários e obesos também são vítimas potenciais dessas vontades insaciáveis.
Para aplacar esse desejo, a nutricionista funcional Luciana Harfenist recomenda comer banana, brócolis, folhas verde-escuras e frutas oleaginosas, como nozes, avelãs, amêndoas e castanhas. Segundo ela, esses alimentos dão conta do estresse oxidativo, estimulam a produção de serotonina e regulam a produção dos neurotransmissores.
— O tratamento desse problema deve envolver também reprogramação alimentar, avaliação da dieta, reposição de nutrientes com suplementos e até acompanhamento psicológico, em casos mais extremos — complementa.
A nutricionista observa que dietas promissoras, com muitas restrições, afetam a produção de vários neurorreguladores e desregulam o controle da ansiedade, o que contribui para o surgimento de sintomas relacionados ao craving.
Um dos fatores que pode desregular o controle de saciedade é o jejum prolongado.
Veja as dicas da especialista e fique longe dos doces:
:: Coma de três em três horas;
:: Beba dois litros de água por dia;
:: Pratique exercícios;
:: Invista em atividades de lazer, como passeios, aulas de dança, canto e artes também ajudam;
:: Prefira alimentos ricos em fibras e vitaminas, especialmente B12, cálcio, ácido fólico, magnésio, triptofano e ômega-3.
Fonte: BEM-ESTAR
O ciclo hormonal das mulheres faz com que elas estejam mais dispostas ao "craving", desejo de repetir uma experiência em função dos efeitos estimulantes de algumas substâncias no organismo, por exemplo: comer doces. Sedentários e obesos também são vítimas potenciais dessas vontades insaciáveis.
Para aplacar esse desejo, a nutricionista funcional Luciana Harfenist recomenda comer banana, brócolis, folhas verde-escuras e frutas oleaginosas, como nozes, avelãs, amêndoas e castanhas. Segundo ela, esses alimentos dão conta do estresse oxidativo, estimulam a produção de serotonina e regulam a produção dos neurotransmissores.
— O tratamento desse problema deve envolver também reprogramação alimentar, avaliação da dieta, reposição de nutrientes com suplementos e até acompanhamento psicológico, em casos mais extremos — complementa.
A nutricionista observa que dietas promissoras, com muitas restrições, afetam a produção de vários neurorreguladores e desregulam o controle da ansiedade, o que contribui para o surgimento de sintomas relacionados ao craving.
Um dos fatores que pode desregular o controle de saciedade é o jejum prolongado.
Veja as dicas da especialista e fique longe dos doces:
:: Coma de três em três horas;
:: Beba dois litros de água por dia;
:: Pratique exercícios;
:: Invista em atividades de lazer, como passeios, aulas de dança, canto e artes também ajudam;
:: Prefira alimentos ricos em fibras e vitaminas, especialmente B12, cálcio, ácido fólico, magnésio, triptofano e ômega-3.
Fonte: BEM-ESTAR
Tecnologias trazem conforto ao dia a dia, mas também geram acomodação
Veja dicas de professor de Educação Física para driblar a preguiça
Ao longo dos séculos, o homem, que era um ser ativo, virou sedentário e, segundo Fábio Suñé, coordenador do bacharelado em Educação Física da PUCRS, o surgimento das tecnologias influenciou diretamente esta mudança de comportamento.
— Várias atividades que eram realizadas de forma braçal, em razão da busca pela redução de tempo gasto, passaram a ser realizadas de forma mecânica, gerando maior acomodação e reduzindo também a energia que o homem gastava com elas — diz o professor.
Felizmente, inovações como os meios de locomoção, o elevador, a escada rolante e o controle remoto nos trouxeram maior conforto, porém, infelizmente, nos tornaram mais "preguiçosos".
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pequenas ações incorporadas ao cotidiano que promovem um gasto calórico podem evitar esta acomodação e auxiliar na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
— Não podemos fugir ou negar a existência destes itens que facilitam a nossa vida, mas é importante reduzir o tempo com atividades sedentárias (como a televisão e o computador) e sempre optar por movimentar-se — alerta Fábio.
Veja medidas simples que você pode incluir no dia a dia para evitar a acomodação:
:: Evite usar o elevador, suba pelas escadas;
:: Tente esconder o controle remoto e levante-se para trocar de canal ou desligar o aparelho;
:: Estacione o carro em um local distante do seu destino para caminhar um pouco;
:: Se o mercado não fica muito longe da sua casa e se não vai fazer grandes compras, vá a pé. Trinta minutos de caminhada diária (no total) já fazem muita diferença;
:: No mercado, se não comprar muitos itens, evite o carrinho e prefira a cestinha. Deste modo, você faz esforço com os braços.
Fonte: BEM-ESTAR
Ao longo dos séculos, o homem, que era um ser ativo, virou sedentário e, segundo Fábio Suñé, coordenador do bacharelado em Educação Física da PUCRS, o surgimento das tecnologias influenciou diretamente esta mudança de comportamento.
— Várias atividades que eram realizadas de forma braçal, em razão da busca pela redução de tempo gasto, passaram a ser realizadas de forma mecânica, gerando maior acomodação e reduzindo também a energia que o homem gastava com elas — diz o professor.
Felizmente, inovações como os meios de locomoção, o elevador, a escada rolante e o controle remoto nos trouxeram maior conforto, porém, infelizmente, nos tornaram mais "preguiçosos".
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pequenas ações incorporadas ao cotidiano que promovem um gasto calórico podem evitar esta acomodação e auxiliar na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
— Não podemos fugir ou negar a existência destes itens que facilitam a nossa vida, mas é importante reduzir o tempo com atividades sedentárias (como a televisão e o computador) e sempre optar por movimentar-se — alerta Fábio.
Veja medidas simples que você pode incluir no dia a dia para evitar a acomodação:
:: Evite usar o elevador, suba pelas escadas;
:: Tente esconder o controle remoto e levante-se para trocar de canal ou desligar o aparelho;
:: Estacione o carro em um local distante do seu destino para caminhar um pouco;
:: Se o mercado não fica muito longe da sua casa e se não vai fazer grandes compras, vá a pé. Trinta minutos de caminhada diária (no total) já fazem muita diferença;
:: No mercado, se não comprar muitos itens, evite o carrinho e prefira a cestinha. Deste modo, você faz esforço com os braços.
Fonte: BEM-ESTAR
Fibras auxiliam na manutenção do peso e reduzem risco de doenças cardíacas
Componente é encontrado em vegetais, cereais e alimentos integrais
Pesquisas recentes têm revelado benefícios inéditos das fibras alimentares e dos nutrientes e elementos biologicamente ativos ligados a elas. Redução do colesterol e triglicerídeos, controle da glicemia e auxílio na manutenção do peso estão entre os efeitos das fibras para a saúde, que serão debatidos por especialistas em novembro no Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral.
Em razão de suas propriedades, a fibra é um componente indispensável na alimentação e, segundo a gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo (HCor), pode desempenhar papel coadjuvante ou principal como fonte terapêutica.
Para alcançar os benefícios esperados, é necessário incluir na dieta o consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais, como a aveia.
— É recomendada uma alimentação diária equilibrada e balanceada composta de variados alimentos fontes de fibras solúveis e insolúveis — explica Rosana.
As fibras alimentares determinam efeitos fisiológicos diferentes em cada segmento do sistema digestivo. Na boca, promovem alterações na textura dos alimentos, necessitando maior tempo de mastigação, aumentando assim a sensação de saciedade.
No estômago, determinados tipos de fibras, como as mucilagens e as gomas, retardam o esvaziamento gástrico de líquidos e aceleram o esvaziamento dos sólidos. O intestino delgado é o local onde ocorre maior parte dos processos de digestão e absorção dos alimentos e a principal ação da fibra ali é de fixar substâncias orgânicas e inorgânicas, diminuindo ou retardando a absorção.
No intestino grosso, a fibra acelera o trânsito, diminuindo a absorção de líquidos e levando a um aumento da massa fecal, ajudando no bom funcionamento do intestino como um todo.
Muitos trabalhos relacionam os benefícios de dietas enriquecidas com fibras originárias da aveia, especificamente nas doenças cardiovasculares, onde o FDA (Food and Drugs Administration, agência reguladora dos EUA) declara que a fibra solúvel dos alimentos do tipo flocos de aveia, farelo de aveia e farinha de aveia integral, como parte de uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.
Fonte: BEM-ESTAR
Pesquisas recentes têm revelado benefícios inéditos das fibras alimentares e dos nutrientes e elementos biologicamente ativos ligados a elas. Redução do colesterol e triglicerídeos, controle da glicemia e auxílio na manutenção do peso estão entre os efeitos das fibras para a saúde, que serão debatidos por especialistas em novembro no Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral.
Em razão de suas propriedades, a fibra é um componente indispensável na alimentação e, segundo a gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo (HCor), pode desempenhar papel coadjuvante ou principal como fonte terapêutica.
Para alcançar os benefícios esperados, é necessário incluir na dieta o consumo de frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais, como a aveia.
— É recomendada uma alimentação diária equilibrada e balanceada composta de variados alimentos fontes de fibras solúveis e insolúveis — explica Rosana.
As fibras alimentares determinam efeitos fisiológicos diferentes em cada segmento do sistema digestivo. Na boca, promovem alterações na textura dos alimentos, necessitando maior tempo de mastigação, aumentando assim a sensação de saciedade.
No estômago, determinados tipos de fibras, como as mucilagens e as gomas, retardam o esvaziamento gástrico de líquidos e aceleram o esvaziamento dos sólidos. O intestino delgado é o local onde ocorre maior parte dos processos de digestão e absorção dos alimentos e a principal ação da fibra ali é de fixar substâncias orgânicas e inorgânicas, diminuindo ou retardando a absorção.
No intestino grosso, a fibra acelera o trânsito, diminuindo a absorção de líquidos e levando a um aumento da massa fecal, ajudando no bom funcionamento do intestino como um todo.
Muitos trabalhos relacionam os benefícios de dietas enriquecidas com fibras originárias da aveia, especificamente nas doenças cardiovasculares, onde o FDA (Food and Drugs Administration, agência reguladora dos EUA) declara que a fibra solúvel dos alimentos do tipo flocos de aveia, farelo de aveia e farinha de aveia integral, como parte de uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol, pode reduzir o risco de doenças cardíacas.
Fonte: BEM-ESTAR
domingo, 30 de outubro de 2011
Excesso de gordura no fígado já atinge 20% dos brasileiros
Esteatose é mais comum após os 40 anos, porém já há uma prevalência alta em adolescentes
A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) emite um alerta: cerca de 20% da população brasileira tem gordura excessiva no fígado, a chamada esteatose, um problema que, se não tratado, pode levar à cirrose e até a transplantes do órgão.
O número de pessoas que tem o fígado gorduroso no país pode ser considerada alta. Para se ter uma ideia, uma doença comum como a diabetes afeta 12% da população. E grande problema é que a maioria não desconfia que seu fígado está doente, pois na maior parte dos casos, não há sintomas.
— É uma doença que tem tido cada vez mais importância e causado um impacto grande na vida e na saúde dos pacientes — afirma o gastroenterologista Roberto Carvalho Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Por conta do preocupante cenário, a SBH planeja criar, ainda em 2011, o Dia Nacional de Combate à Esteatose, em parceria com outras sociedades e associações que também lidam com pacientes que têm a doença, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
— A epidemia é silenciosa. Todo paciente que tem sobrepeso, alteração no colesterol e é sedentário deveria fazer uma avaliação do fígado — diz o presidente da Sociedade de Hepatologia, Raymundo Paraná.
Foco é prevenir desde cedo
A esteatose é mais comum após os 40 anos, porém um fato tem preocupado os hepatologistas: já há uma prevalência alta em adolescentes. Metade dos 300 jovens de 15 a 19 anos analisados em 2009 pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp já apresentava a doença, causada, em grande parte, pelos maus hábitos alimentares e pelo sedentarismo.
O problema é ainda mais frequente em quem costuma engordar na região abdominal, mas pessoas que parecem magras e têm uma barriguinha saliente também podem ter o fígado doente.
A esteatose tem três graus de gravidade, que variam de acordo com a quantidade e proporção de gordura no fígado. O grau 3, com mais de 90% de gordura, representa a cirrose, ou seja, a inflamação grave do órgão. Especialistas apontam que cerca de 20% dos pacientes que têm esteatose desenvolverão o quadro mais grave da doença.
Nesses casos — e se a pessoa não faz o tratamento adequado —, a doença pode evoluir para a necessidade de transplantes.
Atitudes saudáveis
1- Maneire no carboidrato, o principal vilão da esteatose. É preciso consumi-los com moderação.
2- Cuidado com o excesso de gorduras saturadas. Diminua o consumo de carnes vermelhas, manteiga, frituras e biscoitos industrializados.
3- Invista nas fibras: aveia, farelo de trigo, massas integrais, frutas e verduras são exemplos de fontes dessas substâncias.
4- Acredite no poder das gorduras do bem: azeite de oliva e óleos como o de canola são recomendados.
5- Conte com os antioxidantes, que ajudam a enfrentar os radicais livres, moléculas que podem prejudicar o corpo e o fígado.
6- Atenção ao álcool. Em regra geral, quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior a chance de desenvolver danos ao fígado.
7- A dieta balanceada e a prática de exercícios físicos seguem sendo os maiores aliados para ter um fígado saudável.
Fonte: BEM-ESTAR
A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) emite um alerta: cerca de 20% da população brasileira tem gordura excessiva no fígado, a chamada esteatose, um problema que, se não tratado, pode levar à cirrose e até a transplantes do órgão.
O número de pessoas que tem o fígado gorduroso no país pode ser considerada alta. Para se ter uma ideia, uma doença comum como a diabetes afeta 12% da população. E grande problema é que a maioria não desconfia que seu fígado está doente, pois na maior parte dos casos, não há sintomas.
— É uma doença que tem tido cada vez mais importância e causado um impacto grande na vida e na saúde dos pacientes — afirma o gastroenterologista Roberto Carvalho Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Por conta do preocupante cenário, a SBH planeja criar, ainda em 2011, o Dia Nacional de Combate à Esteatose, em parceria com outras sociedades e associações que também lidam com pacientes que têm a doença, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
— A epidemia é silenciosa. Todo paciente que tem sobrepeso, alteração no colesterol e é sedentário deveria fazer uma avaliação do fígado — diz o presidente da Sociedade de Hepatologia, Raymundo Paraná.
Foco é prevenir desde cedo
A esteatose é mais comum após os 40 anos, porém um fato tem preocupado os hepatologistas: já há uma prevalência alta em adolescentes. Metade dos 300 jovens de 15 a 19 anos analisados em 2009 pelo Grupo de Estudos da Obesidade da Unifesp já apresentava a doença, causada, em grande parte, pelos maus hábitos alimentares e pelo sedentarismo.
O problema é ainda mais frequente em quem costuma engordar na região abdominal, mas pessoas que parecem magras e têm uma barriguinha saliente também podem ter o fígado doente.
A esteatose tem três graus de gravidade, que variam de acordo com a quantidade e proporção de gordura no fígado. O grau 3, com mais de 90% de gordura, representa a cirrose, ou seja, a inflamação grave do órgão. Especialistas apontam que cerca de 20% dos pacientes que têm esteatose desenvolverão o quadro mais grave da doença.
Nesses casos — e se a pessoa não faz o tratamento adequado —, a doença pode evoluir para a necessidade de transplantes.
Atitudes saudáveis
1- Maneire no carboidrato, o principal vilão da esteatose. É preciso consumi-los com moderação.
2- Cuidado com o excesso de gorduras saturadas. Diminua o consumo de carnes vermelhas, manteiga, frituras e biscoitos industrializados.
3- Invista nas fibras: aveia, farelo de trigo, massas integrais, frutas e verduras são exemplos de fontes dessas substâncias.
4- Acredite no poder das gorduras do bem: azeite de oliva e óleos como o de canola são recomendados.
5- Conte com os antioxidantes, que ajudam a enfrentar os radicais livres, moléculas que podem prejudicar o corpo e o fígado.
6- Atenção ao álcool. Em regra geral, quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior a chance de desenvolver danos ao fígado.
7- A dieta balanceada e a prática de exercícios físicos seguem sendo os maiores aliados para ter um fígado saudável.
Fonte: BEM-ESTAR
Homens não são de ferro: receio de ir ao médico compromete a saúde masculina
De acordo com o IBGE, os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres
A sociedade formou os homens para não chorar. Fortes, invulneráveis e invencíveis, julgam ser de ferro, afastando-se o máximo possível do consultório médico. Quando vão, é depois de muita insistência — feminina, é claro. Mas acredite: a típica resistência masculina em prevenir doenças não parte só do lado de lá. Eles foram praticamente excluídos dos sistemas de saúde desde a sua criação.
— Serviços de saúde foram criados e organizados pensando na mulher grávida, nos cuidados com recém-nascidos, para garantir que as crianças nascessem saudáveis. E a saúde do homem acabava ficando em segundo plano em função da jornada de trabalho — explica a antropóloga Daniela Riva Knauth, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Na infância, sinais de fraqueza não fazem parte da educação dos meninos. Quando os sintomas de debilidade parecem, seja sob a forma de doença ou indício de qualquer tipo de incapacidade, a luz vermelha acende. Ir ao médico ou realizar um exame de rotina pode corresponder a um atestado de fragilidade pública, ligado à ideia do envelhecimento e da morte.
A explicação do fenômeno não se esgota por aí. Ao tentar justificar a seleção natural proposta por Charles Darwin, da qual homens nasceram para caçar e mulheres para cuidar da saúde da prole, esbarra-se numa lacuna. Quanto mais os homens precisavam trabalhar para sustentar a família, mais adoeciam e acabavam morrendo em razão de enfermidades provocadas por consumo de tabaco, álcool e drogas, obesidade, hipertensão, diabetes e outras epidemias do gênero. E os serviços continuavam ignorando-os e vice-versa.
O resultado é que, até hoje, pacientes continuam recorrendo a especialistas com a doença em estado mais avançado, muitas vezes arrastados por suas mães ou mulheres. Quando, na verdade, deveriam ter procurado muito antes um acompanhamento preventivo no posto de saúde mais próximo. Isso evitaria o chamado diagnóstico tardio, que sobrecarrega o sistema público e aumenta os custos do Sistema Único de Saúde (SUS). E acaba trazendo mais sofrimento para a vítima e sua família.
— O homem é muito “abandonadinho”. Ele nasce e ganha um médico, o pediatra, mas para por aí. Enquanto isso, a menina sai do pediatra e logo que fica menstruada, cai direto no ginecologista. O homem só volta ao urologista quando faz 50 anos, para examinar a próstata e olhe lá — resume o urologista Henrique Sarmento Barata.
O médico, porém, acredita que o cenário está melhorando:
— Antigamente, eles não chegavam nem perto do consultório.
Enquanto dos 20 aos 39 anos, a maior causa de morte entre os homens se dá por fatores externos, como violência urbana associada ao uso de bebidas alcoólicas, dos 40 aos 59 anos eles padecem mais de doenças circulatórias, metabólicas e tumores.
— É importante lembrar que, no caso do câncer de próstata, deve-se fazer um exame precoce — afirma Barata.
Prevenção, também para eles, é essencial.
Explicações nas estatísticas
:: Pesquisas provam que quando os serviços de saúde oferecem horários flexíveis, especialistas na questão da sexualidade e pessoas treinadas para ouvi-los, o público masculino os procura. As maiores influências para o homem ir ao médico são a esposa ou a companheira (66%) dos entrevistados.
:: Uma outra pesquisa, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia com 1.061 homens, de 10 capitais brasileiras, na faixa etária de 40 a 70 anos, mostrou que apenas 32% dos homens fizeram o exame de toque retal, apesar de 76% saber que o exame é usado para detectar o câncer de próstata.
:: A mesma pesquisa quis saber porque, então, eles não fazem o exame. A resposta pode estar no preconceito e machismo. O levantamento mostrou que 77% concordam que os homens não fazem exame de toque retal por preconceito e 54% percebem que os homens têm medo do exame. Mas, quando questionados sobre a não a realização do exame, apenas 8% admitem preconceito em relação ao toque, enquanto 13% afirmam descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo.
:: Fazer com que o sexo masculino invista na prevenção é uma urgência para o Ministério da Saúde, por isso foi criada a Política Nacional de Saúde do Homem. O objetivo é facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. A iniciativa é uma resposta à observação de que os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública.
:: A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas. Por meio dessa iniciativa, o governo federal quer que, pelo menos, 2,5 milhões de homens na faixa etária de 20 a 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano.
:: O urologista Miguel Srougi, professor da Universidade de São Paulo (USP) aposta no sentimento de invulnerabilidade para explicar a aversão masculina aos médicos. Segundo ele, os homens crescem com o conceito da evolução de que só os fortes sobrevivem e que, para se impor, precisam ter saúde.
:: Um estudo feito pela empresa SulAmérica com 26 mil homens de 12 estados brasileiros constatou que 60% deles têm sobrepeso e 20% sofrem pressão arterial elevada — mas só 8% sabem que têm a hipertensão. Esses problemas estão relacionados a doenças cardiovasculares, como derrame cerebral e infarto do miocárdio, que têm alto índice de letalidade.
:: A influência das mulheres para convencer o homem a buscar tratamento também conta quando o problema está relacionado à vida sexual. Um levantamento feito em 2009 no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que 30% dos que buscam o Ambulatório de Sexualidade da instituição o fazem a pedido da companheira. A disfunção erétil representa 55% dos atendimentos.
:: Os médicos alertam que os homens devem ir, a partir dos 30 anos, anualmente checar sua saúde num clínico geral e cardiologista, que pedirá exames para verificar o estado geral de saúde e, caso seja detectada alguma anormalidade, encaminhar a especialistas. A partir dos 45 anos, a visita ao urologista é obrigatória, mas caso tenha casos de câncer na família, aos 40.
Dados alarmantes
:: Do total de pessoas entre 20 e 59 anos que morre no Brasil, 66% são homens.
:: De acordo com o IBGE, os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres.
:: Um em cada 18 homens têm câncer de próstata, doença que possui 80% de chance de cura se detectada no início.
:: O check-up anual deve ser obrigatório a partir dos 30 anos.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
A sociedade formou os homens para não chorar. Fortes, invulneráveis e invencíveis, julgam ser de ferro, afastando-se o máximo possível do consultório médico. Quando vão, é depois de muita insistência — feminina, é claro. Mas acredite: a típica resistência masculina em prevenir doenças não parte só do lado de lá. Eles foram praticamente excluídos dos sistemas de saúde desde a sua criação.
— Serviços de saúde foram criados e organizados pensando na mulher grávida, nos cuidados com recém-nascidos, para garantir que as crianças nascessem saudáveis. E a saúde do homem acabava ficando em segundo plano em função da jornada de trabalho — explica a antropóloga Daniela Riva Knauth, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Na infância, sinais de fraqueza não fazem parte da educação dos meninos. Quando os sintomas de debilidade parecem, seja sob a forma de doença ou indício de qualquer tipo de incapacidade, a luz vermelha acende. Ir ao médico ou realizar um exame de rotina pode corresponder a um atestado de fragilidade pública, ligado à ideia do envelhecimento e da morte.
A explicação do fenômeno não se esgota por aí. Ao tentar justificar a seleção natural proposta por Charles Darwin, da qual homens nasceram para caçar e mulheres para cuidar da saúde da prole, esbarra-se numa lacuna. Quanto mais os homens precisavam trabalhar para sustentar a família, mais adoeciam e acabavam morrendo em razão de enfermidades provocadas por consumo de tabaco, álcool e drogas, obesidade, hipertensão, diabetes e outras epidemias do gênero. E os serviços continuavam ignorando-os e vice-versa.
O resultado é que, até hoje, pacientes continuam recorrendo a especialistas com a doença em estado mais avançado, muitas vezes arrastados por suas mães ou mulheres. Quando, na verdade, deveriam ter procurado muito antes um acompanhamento preventivo no posto de saúde mais próximo. Isso evitaria o chamado diagnóstico tardio, que sobrecarrega o sistema público e aumenta os custos do Sistema Único de Saúde (SUS). E acaba trazendo mais sofrimento para a vítima e sua família.
— O homem é muito “abandonadinho”. Ele nasce e ganha um médico, o pediatra, mas para por aí. Enquanto isso, a menina sai do pediatra e logo que fica menstruada, cai direto no ginecologista. O homem só volta ao urologista quando faz 50 anos, para examinar a próstata e olhe lá — resume o urologista Henrique Sarmento Barata.
O médico, porém, acredita que o cenário está melhorando:
— Antigamente, eles não chegavam nem perto do consultório.
Enquanto dos 20 aos 39 anos, a maior causa de morte entre os homens se dá por fatores externos, como violência urbana associada ao uso de bebidas alcoólicas, dos 40 aos 59 anos eles padecem mais de doenças circulatórias, metabólicas e tumores.
— É importante lembrar que, no caso do câncer de próstata, deve-se fazer um exame precoce — afirma Barata.
Prevenção, também para eles, é essencial.
Explicações nas estatísticas
:: Pesquisas provam que quando os serviços de saúde oferecem horários flexíveis, especialistas na questão da sexualidade e pessoas treinadas para ouvi-los, o público masculino os procura. As maiores influências para o homem ir ao médico são a esposa ou a companheira (66%) dos entrevistados.
:: Uma outra pesquisa, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia com 1.061 homens, de 10 capitais brasileiras, na faixa etária de 40 a 70 anos, mostrou que apenas 32% dos homens fizeram o exame de toque retal, apesar de 76% saber que o exame é usado para detectar o câncer de próstata.
:: A mesma pesquisa quis saber porque, então, eles não fazem o exame. A resposta pode estar no preconceito e machismo. O levantamento mostrou que 77% concordam que os homens não fazem exame de toque retal por preconceito e 54% percebem que os homens têm medo do exame. Mas, quando questionados sobre a não a realização do exame, apenas 8% admitem preconceito em relação ao toque, enquanto 13% afirmam descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo.
:: Fazer com que o sexo masculino invista na prevenção é uma urgência para o Ministério da Saúde, por isso foi criada a Política Nacional de Saúde do Homem. O objetivo é facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. A iniciativa é uma resposta à observação de que os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública.
:: A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas. Por meio dessa iniciativa, o governo federal quer que, pelo menos, 2,5 milhões de homens na faixa etária de 20 a 59 anos procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano.
:: O urologista Miguel Srougi, professor da Universidade de São Paulo (USP) aposta no sentimento de invulnerabilidade para explicar a aversão masculina aos médicos. Segundo ele, os homens crescem com o conceito da evolução de que só os fortes sobrevivem e que, para se impor, precisam ter saúde.
:: Um estudo feito pela empresa SulAmérica com 26 mil homens de 12 estados brasileiros constatou que 60% deles têm sobrepeso e 20% sofrem pressão arterial elevada — mas só 8% sabem que têm a hipertensão. Esses problemas estão relacionados a doenças cardiovasculares, como derrame cerebral e infarto do miocárdio, que têm alto índice de letalidade.
:: A influência das mulheres para convencer o homem a buscar tratamento também conta quando o problema está relacionado à vida sexual. Um levantamento feito em 2009 no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que 30% dos que buscam o Ambulatório de Sexualidade da instituição o fazem a pedido da companheira. A disfunção erétil representa 55% dos atendimentos.
:: Os médicos alertam que os homens devem ir, a partir dos 30 anos, anualmente checar sua saúde num clínico geral e cardiologista, que pedirá exames para verificar o estado geral de saúde e, caso seja detectada alguma anormalidade, encaminhar a especialistas. A partir dos 45 anos, a visita ao urologista é obrigatória, mas caso tenha casos de câncer na família, aos 40.
Dados alarmantes
:: Do total de pessoas entre 20 e 59 anos que morre no Brasil, 66% são homens.
:: De acordo com o IBGE, os homens vivem sete anos a menos do que as mulheres.
:: Um em cada 18 homens têm câncer de próstata, doença que possui 80% de chance de cura se detectada no início.
:: O check-up anual deve ser obrigatório a partir dos 30 anos.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
Shiatsu proporciona relaxamento para o corpo e a mente
Técnica japonesa garante alivio das tensões musculares e até previne doenças
Para aliviar as tensões e o estresse dos dias agitados das grandes cidades, uma alternativa eficiente e relaxante é o shiatsu. A terapia de origem japonesa ajuda a relaxar os músculos, além de tratar várias doenças como dores na coluna vertebral e nas articulações, insônia, dormências, inchaços nos pés e nas mãos e tensão pré-menstrual.
Terapia manual, o shiatsu atua no sistema nervoso central, no sistema nervoso periférico e a nível muscular. A pressão do terapeuta sobre determinados pontos do corpo promove o alongamento de músculos e tendões, aliviando contraturas e dores causadas por encurtamentos e tensão nas cadeias musculares.
Além disso, o shiatsu ajuda a melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e a autoestima do paciente. A terapia pode ser feita por homens e mulheres de diferentes idades, e não possui contraindicação. As sessões também são recomendadas para os esportistas, pois promovem alongamento e alivio da fadiga muscular.
Fonte: DeepLaser
Para aliviar as tensões e o estresse dos dias agitados das grandes cidades, uma alternativa eficiente e relaxante é o shiatsu. A terapia de origem japonesa ajuda a relaxar os músculos, além de tratar várias doenças como dores na coluna vertebral e nas articulações, insônia, dormências, inchaços nos pés e nas mãos e tensão pré-menstrual.
Terapia manual, o shiatsu atua no sistema nervoso central, no sistema nervoso periférico e a nível muscular. A pressão do terapeuta sobre determinados pontos do corpo promove o alongamento de músculos e tendões, aliviando contraturas e dores causadas por encurtamentos e tensão nas cadeias musculares.
Além disso, o shiatsu ajuda a melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e a autoestima do paciente. A terapia pode ser feita por homens e mulheres de diferentes idades, e não possui contraindicação. As sessões também são recomendadas para os esportistas, pois promovem alongamento e alivio da fadiga muscular.
Fonte: DeepLaser
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Exame simples revela colesterol
Prevenção e conquista de uma vida saudável estão diretamente ligados à boa alimentação e à prática de exercícios
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que as doenças cardiovasculares ocupam, no Brasil, o primeiro lugar entre as causas de mortalidade. E o colesterol elevado é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Para descobrir a quantas está sua saúde, o primeiro exame a ser solicitado pelos médicos exige apenas uma picadinha no braço ou no dedo. Pode parecer simples, mas esta é a forma mais eficaz para revelar a presença de gorduras indesejadas na corrente sanguínea, já que o colesterol elevado não apresenta sintomas. Rápido e altamente confiável, o exame laboratorial, chamado de perfil lipídico, necessita de 12 horas de jejum para ser realizado.
— Deve-se evitar excessos alimentares, álcool e atividades fora da rotina nos três dias anteriores exame — explica a cardiologista Tânia Martinez.
Menos invasiva e ainda mais ágil, a punção digital, exame que analisa apenas uma gotinha de sangue, é ideal para avaliar o colesterol da população, técnica normalmente utilizada em grandes campanhas e ações. O objetivo do exame de sangue é analisar, além do nível de colesterol total no organismo, índices de LDL (lipoproteínas de baixa densidade), popularmente conhecido como “colesterol ruim”, de HDL (lipoproteínas de alta densidade), o "colesterol bom” e triglicérides.
Prevenção
A prevenção do colesterol e a conquista de uma vida saudável estão diretamente ligadas à boa alimentação e à prática de exercícios físicos regulares. Consultar-se anualmente com um cardiologista aumenta as chances do diagnóstico precoce, reduzindo a ocorrência de doenças graves e acelerando o início do tratamento. Uma dieta equilibrada, com pouco sal, rica em frutas, verduras, legumes, fibras e com restrição de gorduras também é fundamental. E engana-se quem acha que somente os gordinhos podem sofrer deste mal.
— Pessoas magras com alimentação desregrada podem ter alteração nos níveis de olesterol. É necessário que se faça exames periodicamente para o acompanhamento dos níveis – frisa a nutricionista Bernardete Azevedo.
O que é
O colesterol é uma molécula similar à gordura que age na composição da membrana que envolve as células, é essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.
Problemas podem ocorrer, especialmente, quando se ingere alimentos que contenham colesterol em demasia, como carnes gordas e ovos. O excesso se deposita nas artérias, formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, e o processo pode gerar problemas cardiovasculares.
fonte: CADERNO VIDA ZH
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que as doenças cardiovasculares ocupam, no Brasil, o primeiro lugar entre as causas de mortalidade. E o colesterol elevado é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Para descobrir a quantas está sua saúde, o primeiro exame a ser solicitado pelos médicos exige apenas uma picadinha no braço ou no dedo. Pode parecer simples, mas esta é a forma mais eficaz para revelar a presença de gorduras indesejadas na corrente sanguínea, já que o colesterol elevado não apresenta sintomas. Rápido e altamente confiável, o exame laboratorial, chamado de perfil lipídico, necessita de 12 horas de jejum para ser realizado.
— Deve-se evitar excessos alimentares, álcool e atividades fora da rotina nos três dias anteriores exame — explica a cardiologista Tânia Martinez.
Menos invasiva e ainda mais ágil, a punção digital, exame que analisa apenas uma gotinha de sangue, é ideal para avaliar o colesterol da população, técnica normalmente utilizada em grandes campanhas e ações. O objetivo do exame de sangue é analisar, além do nível de colesterol total no organismo, índices de LDL (lipoproteínas de baixa densidade), popularmente conhecido como “colesterol ruim”, de HDL (lipoproteínas de alta densidade), o "colesterol bom” e triglicérides.
Prevenção
A prevenção do colesterol e a conquista de uma vida saudável estão diretamente ligadas à boa alimentação e à prática de exercícios físicos regulares. Consultar-se anualmente com um cardiologista aumenta as chances do diagnóstico precoce, reduzindo a ocorrência de doenças graves e acelerando o início do tratamento. Uma dieta equilibrada, com pouco sal, rica em frutas, verduras, legumes, fibras e com restrição de gorduras também é fundamental. E engana-se quem acha que somente os gordinhos podem sofrer deste mal.
— Pessoas magras com alimentação desregrada podem ter alteração nos níveis de olesterol. É necessário que se faça exames periodicamente para o acompanhamento dos níveis – frisa a nutricionista Bernardete Azevedo.
O que é
O colesterol é uma molécula similar à gordura que age na composição da membrana que envolve as células, é essencial para a fabricação de hormônios e na composição da vitamina D, necessária para os ossos e para o crescimento. Obtido nos alimentos de origem animal ou produzido pelo fígado, ele circula por todo o corpo, mas não é solúvel no sangue.
Problemas podem ocorrer, especialmente, quando se ingere alimentos que contenham colesterol em demasia, como carnes gordas e ovos. O excesso se deposita nas artérias, formando placas que podem endurecê-las e entupi-las, e o processo pode gerar problemas cardiovasculares.
fonte: CADERNO VIDA ZH
Nutrição funcional é a predileta de quem acredita que a boa saúde começa na mesa
Considerar as comidas pelo viés do benefício que elas podem trazer ao organismo é o mantra da nutrição funcional
Faça este teste. Ao pegar uma laranja na mão, você a encara de que forma: como uma fruta normal ou como uma poderosa fonte de vitamina C que vai ajudar a fortalecer o seu sistema imunológico? Se escolheu a segunda resposta, isso significa que possivelmente você faça parte do grupo de pessoas que acredita no poder de prevenção e tratamento dos alimentos.
Considerar as comidas pelo viés do benefício que elas podem trazer ao organismo é o mantra da nutrição funcional, um olhar da ciência sobre as potencialidades dos nutrientes, que começou a ser difundido na década de 1990, e desde então tem sido alvo de pesquisas no mundo todo.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a doutora em engenharia de alimentos Simone Hickmann Flôres comemora descobertas animadoras. Em uma delas, substâncias antioxidantes presentes em frutas nativas do Estado — a guabiroba e o araçá — protegeram os fígados de ratos quando os mesmos foram lesionados com uma substância antitumoral (cisplatina), cujo efeito colateral é danificar células saudáveis.
— Na comparação que fizemos, os ratos que foram nutridos com as frutas e ração por 28 dias tiveram uma proteção extra no fígado, e os níveis de colesterol e glicose permaneceram estáveis, o que não ocorreu com os ratos que não receberam as frutas. Isso demonstra que os antioxidantes protegeram as células — explica Simone.
Caracterizado como opção gastronômica que, além de produzir energia para o corpo e nutrição adequada, vai além, auxiliando na prevenção de diversas doenças, o conceito de alimento funcional tem raízes orientais.
Conforme a pesquisadora, certa vez começou a associar-se a longevidade dos japoneses ao que eles consumiam: em geral pratos ricos em soja e peixes de água fria, que contêm altos índices de polifenóis e ácidos graxos, respectivamente. Além do potencial terapêutico, a cozinha funcional também leva em consideração a escolha dos mantimentos, o tipo de cozimento (quanto mais cru, melhor), se é orgânico e a variedade de cores. Para colher os benefícios, sugere-se, por exemplo, consumir cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, ainda que não haja uma comprovação científica.
Enquanto os ácidos graxos são apontados como bons para o sistema circulatório e a atividade cerebral, os polifenóis da soja (isoflavonas) agem como hormônios e também são ricos em antioxidantes. Outros grãos com efeitos similares ao da soja são a quino a e chia. Além desses, outros exemplos considerados funcionais são o ácido oleico do azeite, que ajuda a reduzir o colesterol, os antioxidantes como vitaminas A e E, compostos fenólicos e carotenoides, presentes nas frutas e legumes e também as fibras, que ajudam no funcionamento do intestino. Já os probióticos, presentes nos iogurtes, queijos e leites fermentados, ajudam a regular a flora intestinal.
Outra novidade descoberta pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) da UFRGS, sob orientação de Simone, é o poder antioxidante de frutas nativas do Estado, como guabiroba, uvaia, araticum, guabiju, butiá e tuna.
— Descobriu-se que guabiju e a guabiroba têm alto poder antioxidante podendo ser comparado com o mirtilo (blueberry), seguidos do araçá. O conteúdo de vitamina da guabiroba é similar ao de frutas cítricas (laranja, limão) que são conhecidos como fonte de vitamina C. O butiá tem poder antioxidante comparável com o açaí que é considerado atualmente como "superfruta”. Todas as demais apresentaram composição de minerais e vitaminas similares com frutas comumente conhecidas — relata.
A nutricionista Juliana Rocha acrescenta que os alimentos funcionais vêm sendo estudados pela nutrigenômica, ciência que utiliza dados do mapeamento genético humano para criar cardápios personalizados. Funciona assim: se eu tenho muitos casos de câncer de mama na família, é indicado que eu consuma grandes quantidades de brócolis e linhaça por tempo indeterminado. Ambas as substâncias são ricas em 3-Indol-Carbinol, que promete desativar o gatilho genético para o câncer, atuando principalmente na prevenção à doença.
— A prevenção é fundamental para evitarmos diversos tipos de doenças. O fator genético não é o único determinante. A comida conversa com os nossos genes — atesta a nutricionista.
Juliana foi integrada recentemente à equipe de um oncologista para tratar de um paciente com leucemia, em conjunto com a sua equipe. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico do rapaz , oferecendo-lhe uma dieta rica em antioxidantes, contribuindo para o tratamento.
De maneira genérica, a medicina vê com menos positivismo a utilização de vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, fibras, compostos antioxidantes e probióticos para esse fim.
— Ainda será preciso mais trabalhos para demonstrar que os alimentos que contenham essas substâncias realmente funcionem — ressalta o endocrinologista Giuseppe Reppetto, do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Segundo ele, é possível compreender que fibras diminuam a incidência de câncer no intestino, mas não que, ao comer fibra, não se terá câncer.
— Alimentação equilibrada faz bem, mas não podemos ser dramáticos, achar que vamos viver mais por comermos determinados alimentos — pondera o médico.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
Faça este teste. Ao pegar uma laranja na mão, você a encara de que forma: como uma fruta normal ou como uma poderosa fonte de vitamina C que vai ajudar a fortalecer o seu sistema imunológico? Se escolheu a segunda resposta, isso significa que possivelmente você faça parte do grupo de pessoas que acredita no poder de prevenção e tratamento dos alimentos.
Considerar as comidas pelo viés do benefício que elas podem trazer ao organismo é o mantra da nutrição funcional, um olhar da ciência sobre as potencialidades dos nutrientes, que começou a ser difundido na década de 1990, e desde então tem sido alvo de pesquisas no mundo todo.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a doutora em engenharia de alimentos Simone Hickmann Flôres comemora descobertas animadoras. Em uma delas, substâncias antioxidantes presentes em frutas nativas do Estado — a guabiroba e o araçá — protegeram os fígados de ratos quando os mesmos foram lesionados com uma substância antitumoral (cisplatina), cujo efeito colateral é danificar células saudáveis.
— Na comparação que fizemos, os ratos que foram nutridos com as frutas e ração por 28 dias tiveram uma proteção extra no fígado, e os níveis de colesterol e glicose permaneceram estáveis, o que não ocorreu com os ratos que não receberam as frutas. Isso demonstra que os antioxidantes protegeram as células — explica Simone.
Caracterizado como opção gastronômica que, além de produzir energia para o corpo e nutrição adequada, vai além, auxiliando na prevenção de diversas doenças, o conceito de alimento funcional tem raízes orientais.
Conforme a pesquisadora, certa vez começou a associar-se a longevidade dos japoneses ao que eles consumiam: em geral pratos ricos em soja e peixes de água fria, que contêm altos índices de polifenóis e ácidos graxos, respectivamente. Além do potencial terapêutico, a cozinha funcional também leva em consideração a escolha dos mantimentos, o tipo de cozimento (quanto mais cru, melhor), se é orgânico e a variedade de cores. Para colher os benefícios, sugere-se, por exemplo, consumir cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, ainda que não haja uma comprovação científica.
Enquanto os ácidos graxos são apontados como bons para o sistema circulatório e a atividade cerebral, os polifenóis da soja (isoflavonas) agem como hormônios e também são ricos em antioxidantes. Outros grãos com efeitos similares ao da soja são a quino a e chia. Além desses, outros exemplos considerados funcionais são o ácido oleico do azeite, que ajuda a reduzir o colesterol, os antioxidantes como vitaminas A e E, compostos fenólicos e carotenoides, presentes nas frutas e legumes e também as fibras, que ajudam no funcionamento do intestino. Já os probióticos, presentes nos iogurtes, queijos e leites fermentados, ajudam a regular a flora intestinal.
Outra novidade descoberta pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) da UFRGS, sob orientação de Simone, é o poder antioxidante de frutas nativas do Estado, como guabiroba, uvaia, araticum, guabiju, butiá e tuna.
— Descobriu-se que guabiju e a guabiroba têm alto poder antioxidante podendo ser comparado com o mirtilo (blueberry), seguidos do araçá. O conteúdo de vitamina da guabiroba é similar ao de frutas cítricas (laranja, limão) que são conhecidos como fonte de vitamina C. O butiá tem poder antioxidante comparável com o açaí que é considerado atualmente como "superfruta”. Todas as demais apresentaram composição de minerais e vitaminas similares com frutas comumente conhecidas — relata.
A nutricionista Juliana Rocha acrescenta que os alimentos funcionais vêm sendo estudados pela nutrigenômica, ciência que utiliza dados do mapeamento genético humano para criar cardápios personalizados. Funciona assim: se eu tenho muitos casos de câncer de mama na família, é indicado que eu consuma grandes quantidades de brócolis e linhaça por tempo indeterminado. Ambas as substâncias são ricas em 3-Indol-Carbinol, que promete desativar o gatilho genético para o câncer, atuando principalmente na prevenção à doença.
— A prevenção é fundamental para evitarmos diversos tipos de doenças. O fator genético não é o único determinante. A comida conversa com os nossos genes — atesta a nutricionista.
Juliana foi integrada recentemente à equipe de um oncologista para tratar de um paciente com leucemia, em conjunto com a sua equipe. O objetivo é fortalecer o sistema imunológico do rapaz , oferecendo-lhe uma dieta rica em antioxidantes, contribuindo para o tratamento.
De maneira genérica, a medicina vê com menos positivismo a utilização de vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, fibras, compostos antioxidantes e probióticos para esse fim.
— Ainda será preciso mais trabalhos para demonstrar que os alimentos que contenham essas substâncias realmente funcionem — ressalta o endocrinologista Giuseppe Reppetto, do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Segundo ele, é possível compreender que fibras diminuam a incidência de câncer no intestino, mas não que, ao comer fibra, não se terá câncer.
— Alimentação equilibrada faz bem, mas não podemos ser dramáticos, achar que vamos viver mais por comermos determinados alimentos — pondera o médico.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
Câncer de testículo atinge mais jovens
Saiba como prevenir a doença
Atingindo com mais frequência pessoas entre 20 e 40 anos, o câncer de testículo atinge de três a cinco homens brasileiros em cada grupo de 100 mil. Anualmente, 8.300 pessoas recebem o diagnóstico desse tipo de câncer no país, e 350 morrem devido à complicações. A principal dificuldade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é que a enfermidade atinge pessoas jovens e sexualmente ativas, possibilitando a chance do câncer de testículo ser confundido ou até mesmo mascarado por inflamações dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente.
A doença ganhou destaque há pouco tempo, com a novela Insensato Coração, da Rede Globo. Na trama, o personagem André, interpretado por Lázaro Ramos, descobriu que tinha o problema, atraindo as atenções para a doença, que também foi diagnosticada no ciclista Lance Armstrong, no jogador brasileiro de basquete Nenê, do Denver Nuggets, e no ator Tom Green, ex-marido de Drew Barrymore, que chegou a fazer um programa especial exibido na TV americana, chamando atenção para o autoexame masculino e para a detecção precoce, o que aumenta em 95% a chance de cura, segundo um levantamento realizado junto aos 940 pacientes atendidos pelo Núcleo de Urologia do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo. Todos os três casos mencionados foram solucionados com êxito. Um fato curioso é que a incidência é maior em brancos do que em negros.
— Não há uma causa específica para a doença, mas os médicos observam que a hereditariedade é fator determinante em muitos casos — afirma o oncologista Volney Lima, da Oncomed (BH).
Saiba mais:
:: Quais são os sintomas do câncer de testículo?
O sinal mais comum é o aumento do volume de um dos testículos, normalmente indolor na fase inicial.
:: É possível preveni-lo?
Não existem estratégias claras para sua prevenção. O que se deve incentivar é o diagnóstico precoce.
:: Pode ser hereditário?
Associação familiar vem sendo reportada, principalmente entre irmãos.
:: Tem cura? Se sim, como é o tratamento?
O câncer de testículo é uma neoplasia curável na maioria dos casos. O tratamento consiste inicialmente na retirada do testículo, que deve ser feita por urologista utilizando a via inguinal (virilha). Os demais tipos de tratamento são empregados dependendo da fase em que a doença é diagnosticada e incluem quimioterapia, radioterapia e cirurgia com retirada de gânglios retro peritoneais (gânglios linfáticos na porção posterior do abdômen). Importante mencionar que esse tumor é curável mesmo em fases mais avançadas da doença, graças às altas taxas de respostas obtidas pelo tratamento de quimioterapia.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
Atingindo com mais frequência pessoas entre 20 e 40 anos, o câncer de testículo atinge de três a cinco homens brasileiros em cada grupo de 100 mil. Anualmente, 8.300 pessoas recebem o diagnóstico desse tipo de câncer no país, e 350 morrem devido à complicações. A principal dificuldade, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é que a enfermidade atinge pessoas jovens e sexualmente ativas, possibilitando a chance do câncer de testículo ser confundido ou até mesmo mascarado por inflamações dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente.
A doença ganhou destaque há pouco tempo, com a novela Insensato Coração, da Rede Globo. Na trama, o personagem André, interpretado por Lázaro Ramos, descobriu que tinha o problema, atraindo as atenções para a doença, que também foi diagnosticada no ciclista Lance Armstrong, no jogador brasileiro de basquete Nenê, do Denver Nuggets, e no ator Tom Green, ex-marido de Drew Barrymore, que chegou a fazer um programa especial exibido na TV americana, chamando atenção para o autoexame masculino e para a detecção precoce, o que aumenta em 95% a chance de cura, segundo um levantamento realizado junto aos 940 pacientes atendidos pelo Núcleo de Urologia do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo. Todos os três casos mencionados foram solucionados com êxito. Um fato curioso é que a incidência é maior em brancos do que em negros.
— Não há uma causa específica para a doença, mas os médicos observam que a hereditariedade é fator determinante em muitos casos — afirma o oncologista Volney Lima, da Oncomed (BH).
Saiba mais:
:: Quais são os sintomas do câncer de testículo?
O sinal mais comum é o aumento do volume de um dos testículos, normalmente indolor na fase inicial.
:: É possível preveni-lo?
Não existem estratégias claras para sua prevenção. O que se deve incentivar é o diagnóstico precoce.
:: Pode ser hereditário?
Associação familiar vem sendo reportada, principalmente entre irmãos.
:: Tem cura? Se sim, como é o tratamento?
O câncer de testículo é uma neoplasia curável na maioria dos casos. O tratamento consiste inicialmente na retirada do testículo, que deve ser feita por urologista utilizando a via inguinal (virilha). Os demais tipos de tratamento são empregados dependendo da fase em que a doença é diagnosticada e incluem quimioterapia, radioterapia e cirurgia com retirada de gânglios retro peritoneais (gânglios linfáticos na porção posterior do abdômen). Importante mencionar que esse tumor é curável mesmo em fases mais avançadas da doença, graças às altas taxas de respostas obtidas pelo tratamento de quimioterapia.
Fonte: CADERNO VIDA ZH
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Alimente seus genes: dieta pode limitar propensão genética a doenças
Descoberta de pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas consideradas "salvadoras"
A dieta é a chave para controlar a nossa suscetibilidade pessoal genética para a doença. Ao escolher o que comemos, optamos se vamos oferecer aos nossos genes as armas que causam doenças. Mas, então, o que devemos comer? Respostas com recomendações para dietas saudáveis não faltam. Porém, qual seria a resposta a essa pergunta se soubéssemos como os nossos genes respondem aos alimentos que ingerimos e como eles afetam o processo celular que nos faz saudáveis (ou não)?
A resposta que cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encontraram pode surpreender: a melhor dieta do ponto de vista de um gene deve ser composta por um terço de proteínas, um terço de gorduras e um terço de carboidratos. Segundo o recente estudo publicado no site da instituição, esta seria a melhor receita para limitar o risco de doenças relacionadas aos hábitos de vida.
Doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes
No estudo, os pesquisadores Ingerid Arbo e Hans-Richar Brattbakk alimentaram pessoas que estavam um pouco acima do peso com dietas diferentes, que demonstraram efeito sobre a expressão gênica — o processo no qual a informação da sequência de um gene do DNA é traduzida em uma substância.
Os cientistas descobriram, por exemplo, que uma dieta com 65% de carboidratos faz com que vários tipos de genes tenham que "fazer horas extras", isto é, trabalhem muito mais.
De acordo com a supervisora do estudo, Berit Johansen, isto afetaria não apenas os genes que causam inflamações, mas também genes associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cânceres, doenças mentais e diabetes tipo 2 — as principais doenças relacionadas ao estilo de vida.
Mude a sua dieta
A descoberta dos pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas que você ouviu que o salvariam. Segundo a publicação, o que acontece é que existem várias recomendações e uma grande variação quanto à forma como são justificadas cientificamente.
— Ambas as dietas de baixa e alta ingestão de carboidratos estão erradas. Mas a dieta com ingestão reduzida destes nutrientes está mais próxima de uma alimentação correta — explica a pesquisadora.
Segundo ela, a dieta não deve conter mais de um terço de carboidratos (até 40% das calorias) em cada refeição, caso contrário, os genes são estimulados para iniciar atividade que gera inflamação no corpo.
http://www.blogger.com/img/blank.gif
No entanto, a professora adverte que cortar completamente os carboidratos e ingerir mais gorduras e proteínas também é prejudicial. O ideal seria manter um equilíbrio sempre.
A recomendação de Berit é que os três nutrientes sejam ingeridos em cinco ou seis pequenas refeições diárias e não somente na refeição principal.
— Se você quer reduzir a probabilidade de doenças, porém, a mudança na dieta tem de ser permanente — explica.
Fonte: BEM-ESTAR
A dieta é a chave para controlar a nossa suscetibilidade pessoal genética para a doença. Ao escolher o que comemos, optamos se vamos oferecer aos nossos genes as armas que causam doenças. Mas, então, o que devemos comer? Respostas com recomendações para dietas saudáveis não faltam. Porém, qual seria a resposta a essa pergunta se soubéssemos como os nossos genes respondem aos alimentos que ingerimos e como eles afetam o processo celular que nos faz saudáveis (ou não)?
A resposta que cientistas da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia encontraram pode surpreender: a melhor dieta do ponto de vista de um gene deve ser composta por um terço de proteínas, um terço de gorduras e um terço de carboidratos. Segundo o recente estudo publicado no site da instituição, esta seria a melhor receita para limitar o risco de doenças relacionadas aos hábitos de vida.
Doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes
No estudo, os pesquisadores Ingerid Arbo e Hans-Richar Brattbakk alimentaram pessoas que estavam um pouco acima do peso com dietas diferentes, que demonstraram efeito sobre a expressão gênica — o processo no qual a informação da sequência de um gene do DNA é traduzida em uma substância.
Os cientistas descobriram, por exemplo, que uma dieta com 65% de carboidratos faz com que vários tipos de genes tenham que "fazer horas extras", isto é, trabalhem muito mais.
De acordo com a supervisora do estudo, Berit Johansen, isto afetaria não apenas os genes que causam inflamações, mas também genes associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cânceres, doenças mentais e diabetes tipo 2 — as principais doenças relacionadas ao estilo de vida.
Mude a sua dieta
A descoberta dos pesquisadores noruegueses derruba os argumentos que sustentam as dietas que você ouviu que o salvariam. Segundo a publicação, o que acontece é que existem várias recomendações e uma grande variação quanto à forma como são justificadas cientificamente.
— Ambas as dietas de baixa e alta ingestão de carboidratos estão erradas. Mas a dieta com ingestão reduzida destes nutrientes está mais próxima de uma alimentação correta — explica a pesquisadora.
Segundo ela, a dieta não deve conter mais de um terço de carboidratos (até 40% das calorias) em cada refeição, caso contrário, os genes são estimulados para iniciar atividade que gera inflamação no corpo.
http://www.blogger.com/img/blank.gif
No entanto, a professora adverte que cortar completamente os carboidratos e ingerir mais gorduras e proteínas também é prejudicial. O ideal seria manter um equilíbrio sempre.
A recomendação de Berit é que os três nutrientes sejam ingeridos em cinco ou seis pequenas refeições diárias e não somente na refeição principal.
— Se você quer reduzir a probabilidade de doenças, porém, a mudança na dieta tem de ser permanente — explica.
Fonte: BEM-ESTAR
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Estudo sugere que comer menos em apenas uma das refeições emagrece
Pesquisadores acreditam que o organismo não processa a informação de que pouca caloria foi ingerida
Perder peso pode ser mais simples do que se pensa, basta diminuir a quantidade de calorias ingeridas em uma das refeições do dia. Isso é o que sugere um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Cornell University, nos EUA.
Com a ajuda de 17 voluntários, entre homens e mulheres, a pesquisa mostrou que ingerir poucas calorias em uma refeição, como o almoço, por exemplo, não significa que a quantidade de calorias será compensada nas outras refeições. Os pesquisadores acreditam que o organismo não processa a informação de que pouca caloria foi ingerida.
De acordo com as informações publicadas na revista Appetite, durante duas semanas, os voluntários comeram a quantidade que quiseram. Nos dois meses seguintes, o almoço deles foi restrito a 200 calorias.
O resultado do estudo mostrou que os participantes consumiram, no geral, 245 calorias a menos nos dias em que tiveram o almoço regulado.
Fonte: BEM-ESTAR
Perder peso pode ser mais simples do que se pensa, basta diminuir a quantidade de calorias ingeridas em uma das refeições do dia. Isso é o que sugere um estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Cornell University, nos EUA.
Com a ajuda de 17 voluntários, entre homens e mulheres, a pesquisa mostrou que ingerir poucas calorias em uma refeição, como o almoço, por exemplo, não significa que a quantidade de calorias será compensada nas outras refeições. Os pesquisadores acreditam que o organismo não processa a informação de que pouca caloria foi ingerida.
De acordo com as informações publicadas na revista Appetite, durante duas semanas, os voluntários comeram a quantidade que quiseram. Nos dois meses seguintes, o almoço deles foi restrito a 200 calorias.
O resultado do estudo mostrou que os participantes consumiram, no geral, 245 calorias a menos nos dias em que tiveram o almoço regulado.
Fonte: BEM-ESTAR
Quanto tempo de exercício preciso fazer para emagrecer?
Uma hora de treino aeróbio, cinco vezes por semana, emagrece e mantém o peso ideal
Combinar dieta e exercícios físicos é a receita ideal para emagrecer e manter o peso em dia. E, agora, os especialistas acabam de descobrir a quantidade exata de exercícios para as mulheres que seguem em busca das medidas ideais: com 55 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, a cintura fina está garantida.
Pelo menos foi o que aconteceu com as 200 participantes de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos). Mantendo o controle da alimentação e uma hora de ginástica por dia, elas conseguiram alcançar e manter a forma que desejavam sem precisar de mais restrições no cardápio.
E vale escolher a atividade aeróbia de sua preferência, todas fazem efeito (no caso das mulheres que integraram a pesquisa, 70% decidiu caminhar, enquanto o restante se dividiu entre corrida e bicicleta). Apesar de não participarem do estudo, os homens apresentariam resultados semelhantes, acreditam os pesquisadores.
Com o tempo, no entanto, a musculação também passa a ser importante. Não só porque também otimiza a perda de gordura, mas para fortalecimentos das estruturas do corpo e prevenção da flacidez , E, desde o início, não se esqueça dos alongamentos .
Os treinos tiveram papel fundamental, principalmente, na manutenção do peso estudos anteriores revelam que, no máximo após um ano sem dieta, metade dos quilos perdidos tendem a voltar caso não haja uma rotina de exercícios.
Fonte: Guia da dieta
Combinar dieta e exercícios físicos é a receita ideal para emagrecer e manter o peso em dia. E, agora, os especialistas acabam de descobrir a quantidade exata de exercícios para as mulheres que seguem em busca das medidas ideais: com 55 minutos de atividade física, cinco vezes por semana, a cintura fina está garantida.
Pelo menos foi o que aconteceu com as 200 participantes de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (Estados Unidos). Mantendo o controle da alimentação e uma hora de ginástica por dia, elas conseguiram alcançar e manter a forma que desejavam sem precisar de mais restrições no cardápio.
E vale escolher a atividade aeróbia de sua preferência, todas fazem efeito (no caso das mulheres que integraram a pesquisa, 70% decidiu caminhar, enquanto o restante se dividiu entre corrida e bicicleta). Apesar de não participarem do estudo, os homens apresentariam resultados semelhantes, acreditam os pesquisadores.
Com o tempo, no entanto, a musculação também passa a ser importante. Não só porque também otimiza a perda de gordura, mas para fortalecimentos das estruturas do corpo e prevenção da flacidez , E, desde o início, não se esqueça dos alongamentos .
Os treinos tiveram papel fundamental, principalmente, na manutenção do peso estudos anteriores revelam que, no máximo após um ano sem dieta, metade dos quilos perdidos tendem a voltar caso não haja uma rotina de exercícios.
Fonte: Guia da dieta
Musculação Engorda?
um estudo realizado na Universidade de South Wales, na Austrália, conduzido pelo médico Steve Boutcher, mostrou que passar muito tempo malhando pode até engordar.
Foi feito um estudo com mulheres de 20 anos e que estão acima do peso. No estudo separaram as mulheres em dois grupos sendo que o primeiro grupo realizou um treino de 20 minutos de alta intensidade na bicicleta e o outro grupo realizou um treino de 40 minutos pedalando em velocidade regular e contínua. O teste teve uma duração de 15 semanas e nos resultados observaram que as mulheres que realizaram o treino rápido e curto perderam 2,5 quilos e o grupo que realizou o treino mais longo ganharam, isso mesmo “GANHARAM” 500 gramas no mesmo período.
Segundo cientistas da Universidade de Munique, a explicação para isso está em um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. A questão é que a secreção de grelina aumenta bastante na atividade de longa duração e nos treinos curtos os níveis de grelina permanecem estáveis.
Bom, sabemos que não existem receitas milagrosas para emagrecer e que na verdade existem várias maneiras para conseguirmos. A questão é encontrar aquela em que nos adaptamos melhor. Se você se identificou com esta, veja no final do post um exemplo de treino curto, com duração de 28 minutos, ideal para quem tem pouco tempo para se dedicar a academia.
Fonte: Guia da dieta
Prática de exercícios exige cuidados com a coluna
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas
Além dos habituais exames clínicos e cardiológicos, antes de começar a praticar atividades físicas é fundamental lembrar também da coluna. Qualquer atleta ou praticante de atividades físicas pode enfrentar problemas sérios ou agravar os já existentes, se não souber como está a saúde das suas costas.
De acordo com o médico João Luiz Pinheiro Franco, a coluna é o órgão de sustentação do corpo e tem amortecedores ou discos intervertebrais que são responsáveis pelo seu movimento, mas que também envelhecem, se desidratam e levam, muitas vezes, a dores.
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços durante a prática de exercícios deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas nestes casos. Segundo Franco, muitos pacientes só procuram ajuda depois de ter abusado dos exercícios sem orientação adequada.
— Uma pessoa que tenha uma hérnia de disco, por exemplo, deve evitar carregar peso e, se muito necessário, manter a coluna apoiada durante a atividade de força. Dor nas costas durante a prática é sinal de alerta — adverte.
Para evitar que a dor aguda torne-se crônica, a pessoa que apresentar crises de dores lombares ou na coluna deve interromper as atividades e procurar um especialista.
Benefícios e cuidados
Os exercícios adequados atuam no fortalecimento da musculatura das costas ajudando na sustentação da coluna e, de certa forma, colaborando para contrabalançar a desidratação discal que acontece com todas as pessoas.
Por esta razão, a prática de atividades físicas é extremamente recomendada e benéfica à saúde da coluna, mas os praticantes devem ter alguns cuidados. Veja quais são:
:: Tenha cuidado com esportes, como o futebol de salão, por exemplo, que propicia as rápidas brecadas ou trancos;
:: Não economize na hora de comprar um tênis para corrida ou prática de alguma atividade específica;
:: Na natação, algumas modalidades não são recomendadas em casos de doenças da coluna lombar e da coluna cervical;
:: Pessoas com hérnia de disco devem ter atenção redobrada e cuidados especiais com a coluna, além de instruções com os professores de educação física, os fisioterapeutas e médicos.
Fonte: BEM-ESTAR
Além dos habituais exames clínicos e cardiológicos, antes de começar a praticar atividades físicas é fundamental lembrar também da coluna. Qualquer atleta ou praticante de atividades físicas pode enfrentar problemas sérios ou agravar os já existentes, se não souber como está a saúde das suas costas.
De acordo com o médico João Luiz Pinheiro Franco, a coluna é o órgão de sustentação do corpo e tem amortecedores ou discos intervertebrais que são responsáveis pelo seu movimento, mas que também envelhecem, se desidratam e levam, muitas vezes, a dores.
Quem sofre com dores nas costas, pescoço, nervo ciático, pernas ou braços durante a prática de exercícios deve ser orientado por um especialista sobre quais as atividades são ou não indicadas nestes casos. Segundo Franco, muitos pacientes só procuram ajuda depois de ter abusado dos exercícios sem orientação adequada.
— Uma pessoa que tenha uma hérnia de disco, por exemplo, deve evitar carregar peso e, se muito necessário, manter a coluna apoiada durante a atividade de força. Dor nas costas durante a prática é sinal de alerta — adverte.
Para evitar que a dor aguda torne-se crônica, a pessoa que apresentar crises de dores lombares ou na coluna deve interromper as atividades e procurar um especialista.
Benefícios e cuidados
Os exercícios adequados atuam no fortalecimento da musculatura das costas ajudando na sustentação da coluna e, de certa forma, colaborando para contrabalançar a desidratação discal que acontece com todas as pessoas.
Por esta razão, a prática de atividades físicas é extremamente recomendada e benéfica à saúde da coluna, mas os praticantes devem ter alguns cuidados. Veja quais são:
:: Tenha cuidado com esportes, como o futebol de salão, por exemplo, que propicia as rápidas brecadas ou trancos;
:: Não economize na hora de comprar um tênis para corrida ou prática de alguma atividade específica;
:: Na natação, algumas modalidades não são recomendadas em casos de doenças da coluna lombar e da coluna cervical;
:: Pessoas com hérnia de disco devem ter atenção redobrada e cuidados especiais com a coluna, além de instruções com os professores de educação física, os fisioterapeutas e médicos.
Fonte: BEM-ESTAR
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
No Dia Mundial do Alzheimer, saiba quais são os 10 sinais mais comuns da doença
Associação Brasileira de Alzheimer alerta que quanto mais cedo for iniciado o tratamento, mais chances de reduzir progressão do mal.
.
Estima-se que, atualmente, existam no Brasil cerca de 700 mil pessoas com a Doença de Alzheimer (DA). Neste dia 21 de setembro é lembrado o dia mundial da doença, considerada um dos problemas neurológicos que mais afetam a população mundial. Contudo, muitas pessoas ainda apresentam muitas dúvidas em relação ao mal e como ele afeta os portadores.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o mal é uma doença neurodegenerativa, progressiva e irreversível e não faz parte do processo normal de envelhecimento. No entanto, quanto mais cedo for iniciado o tratamento e o acompanhamento médico, mais chances há de se reduzir a progressão do problema.
Em razão disso, é importante que se conheçam os sinais que podem indicar a presença da DA. Confira os 10 indícios mais comuns do mal, segundo a ABRAz:
1. Perda de memória que afeta as relações pessoais
O esquecimento ocorre com mais frequência, sem que seja possível lembrar-se, por exemplo, de nomes, telefones, compromissos.
2. Dificuldade para executar tarefas domésticas
Atividades simples e rotineiras, como acender e apagar o fogão, são esquecidas, podendo oferecer risco.
3. Problemas com vocabulário
Ocorre o esquecimento de palavras comuns, podendo acontecer até a substituição por outras totalmente inadequadas.
4. Desorientação no tempo e espaço
Há dificuldade para localizar-se dentro da própria casa, em um determinado cômodo ou, ainda, para localizar a própria casa na rua onde vive.
5. Incapacidade para julgar situações
Caracterizada pela diminuição ou perda do senso crítico, levando a pessoa a ter comportamentos não usuais ou estranhos frente a outras pessoas.
6. Problemas com raciocínio abstrato
Quando existe , por exemplo, dificuldade para entender e controlar o próprio dinheiro, talão de cheques ou cartão bancário.
7. Colocar objetos em lugares errados
A pessoa guarda, por exemplo, o relógio no açucareiro ou um ferro elétrico na geladeira.
8. Mudanças de humor ou comportamento
Observam-se comportamentos de calma seguidos de choro ou sinais de raiva, sem nenhuma razão aparente.
9. Transformações de personalidade
A pessoa passa a demonstrar medo, complexo de perseguição, desconfiança ou confusão, por exemplo.
10. Perda de iniciativa
A pessoa torna-se muito passiva, necessitando de estímulos para voltar a se envolver em alguma atividade.
Fonte: BEM-ESTAR
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Comer na mesa de trabalho pode significar risco à saúde
Segundo estudo, local pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro
Por economia ou falta de tempo, muitas pessoas acabam optando por fazer refeições e lanches no ambiente de trabalho, mais especificamente, na sua mesa. De acordo com uma levantamento da Associação Americana Dietética (American Dietetic Association), essas pessoas são maioria e, ao fazerem isso, além de deixar de ter um intervalo adequado, correm riscos relacionados à segurança alimentar.
— Para muitas pessoas, fazer várias tarefas durante o almoço faz parte da jornada de trabalho. A redução do horário de comer pode resultar na obtenção de mais trabalho realizado, mas também pode trazer problemas de saúde, já que a mesa pode esconder bactérias — exemplifica e analisa o nutricionista Toby Smithson.
O mau hábito cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de germes. Segundo o estudo, a mesa de trabalho pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro. Isto porque 64% da pessoas costuma limpar o local de trabalho apenas uma vez ao mês, ou ainda menos.
— "Trate" o local onde trabalha como se ele fosse a mesa de cozinha em sua casa. Limpe todas as superfícies antes de preparar ou comer alimentos sobre ela — recomenda Smithson.
Além de limpar frequentemente o local, outros fatores são importantes para garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Confira as orientações da associação:
:: Sempre lave as mãos antes e depois de manipular alimentos;
:: Tenha sempre lenços umedecidos ou álcool gel na sua mesa para os momentos em que não puder ir até a pia;
:: Se levar algo perecível para comer, guarde adequadamente na geladeira, pois o alimento pode estragar se não ficar refrigerado por mais de duas horas;
:: Confira se a geladeira do seu trabalho é limpa com frequência e se está funcionando com a temperatura certa;
:: Se for cozinhar ou aquecer a refeição no forno micro-ondas, verifique se ele está higienizado. Além disso, procure sempre cobrir os alimentos.
Fonte: BEM-ESTAR
Por economia ou falta de tempo, muitas pessoas acabam optando por fazer refeições e lanches no ambiente de trabalho, mais especificamente, na sua mesa. De acordo com uma levantamento da Associação Americana Dietética (American Dietetic Association), essas pessoas são maioria e, ao fazerem isso, além de deixar de ter um intervalo adequado, correm riscos relacionados à segurança alimentar.
— Para muitas pessoas, fazer várias tarefas durante o almoço faz parte da jornada de trabalho. A redução do horário de comer pode resultar na obtenção de mais trabalho realizado, mas também pode trazer problemas de saúde, já que a mesa pode esconder bactérias — exemplifica e analisa o nutricionista Toby Smithson.
O mau hábito cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de germes. Segundo o estudo, a mesa de trabalho pode ter até 400 vezes mais bactérias do que o assento do banheiro. Isto porque 64% da pessoas costuma limpar o local de trabalho apenas uma vez ao mês, ou ainda menos.
— "Trate" o local onde trabalha como se ele fosse a mesa de cozinha em sua casa. Limpe todas as superfícies antes de preparar ou comer alimentos sobre ela — recomenda Smithson.
Além de limpar frequentemente o local, outros fatores são importantes para garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Confira as orientações da associação:
:: Sempre lave as mãos antes e depois de manipular alimentos;
:: Tenha sempre lenços umedecidos ou álcool gel na sua mesa para os momentos em que não puder ir até a pia;
:: Se levar algo perecível para comer, guarde adequadamente na geladeira, pois o alimento pode estragar se não ficar refrigerado por mais de duas horas;
:: Confira se a geladeira do seu trabalho é limpa com frequência e se está funcionando com a temperatura certa;
:: Se for cozinhar ou aquecer a refeição no forno micro-ondas, verifique se ele está higienizado. Além disso, procure sempre cobrir os alimentos.
Fonte: BEM-ESTAR
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